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segunda-feira, 26 de março de 2012

UM MUNDO REBELDE....




O mundo de hoje mostra-nos uma realidade semelhante à do povo de Israel, povo rebelde e infiel como diz o profeta e espera que alguém faça idêntica pergunta: afinal onde mora Deus perante tanta rebeldia?
Não é difícil pintar o quadro de sombras que pairam no horizonte. Mundo de ateísmo e afastamento de Deus. Ninguém pode ignorar os múltiplos aspectos de rebeldia e indiferença espiritual do homem que, longe de Deus, cava a sua própria destruição.
Buscam-se ídolos no poder, no racionalismo e na falsa ciência sem sobrenatural, no hedonismo egoísta, violento e cego que nega toda a ordem de valores éticos e a dignidade da própria criatura humana, criada à imagem de Deus. Idolatria na exploração do outro pela sede de riqueza a todo o custo, nas desordens da sexualidade entendida apenas como instinto irracional, sem compromisso nem responsabilidade, afastada de todo o complemento afetivo e de humanidade plena, sem respeito pela ordem e pela pessoa, disposto a usar todos os meios para destruir as vidas que possam surgir dessa capacidade concedida por Deus quando chamou o gênero humano a ser colaborador na obra da criação.
O homem faz-se deus de si mesmo e encontra-se numa situação insustentável, escravo de todos os desvarios na fé, na ética e no relacionamento fraterno que seria próprio de irmãos que têm o mesmo Deus como Pai.
Aí está a infidelidade assinalada pelo profeta. Aí o desespero humano de quem não encontra razão de viver. Eis o projeto divino invertido. Eis o plano de felicidade impossível. Eis o amor perdido, a revolta implantada, o homem aniquilado.
Mas Deus não quer uma humanidade condenada ao desespero. Não quer uma sociedade sem lei nem respeito pelo próximo, não quer uma sociedade em crise. Mandou os profetas para que denunciassem as falsas aventuras e anunciassem a conversão, mandou os apóstolos para indicarem caminhos de salvação, mandou o seu próprio Filho para nos salvar. Confiou à Igreja, aos sacerdotes e aos fiéis, esta missão sublime. Onde havia infidelidade, lançar a fé; onde a rebeldia, anunciar a confiança; onde o ódio e o egoísmo, levar o Amor; onde falta Deus, anunciar a sua presença e despertar o interesse de O encontrar: Mestre, onde moras? E seguir o convite: vinde e vede. Sim temos de parar. A alegria a que nos convida a missa de hoje neste peregrinar quaresmal encontra o seu motivo na graça do Batismo, na infinita misericórdia divina que nos chama a uma vida nova.
Mesmo reconhecendo e prevenindo contra outras infidelidades do povo de Israel à maneira das «nações pagãs», infidelidades que provocam a destruição do Templo e o exílio, a misericórdia do Senhor manifesta-se na atitude do rei da Pérsia que manda reconstruir o Templo e regressar os filhos de Israel. O povo aceita a prova e busca a reconciliação e recupera a liberdade para de novo dar testemunho da sua fé.
A segunda leitura exprime de modo incisivo que “Deus é rico em misericórdia” e que tudo quanto há de bom e vida renovada é fruto desse amor infinito de Deus que chama continuamente à perfeição.
Se a salvação adquirida é pura graça divina, ela obtém-se pelo bom uso da liberdade. Nicodemos, modelo do homem livre, movido pelo santo desejo de verdade, foi ter com Jesus. É pelos caminhos da liberdade que podemos encontrar e seguir a Deus. «Deus criou o homem racional, dotado do domínio dos seus próprios atos, quis deixar o homem entregue à sua própria decisão, de tal modo que procure por si mesmo o seu Criador e, aderindo livremente a Ele, chegue à total e beatífica perfeição». «A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e de maturação na verdade e na bondade. E atinge a perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança». (Catecismo da Igreja, n.º 1730 / 1731.).

domingo, 25 de março de 2012

LITURGIA DO 5º DOMINGO DA QUARESMA - 25/03/2012



   .
“QUEREMOS VER JESUS!”
O Senhor Jesus nos revela que sua glória passa pela experiência do grão de trigo que cai na terra para produzir e dar vida a todos os povos. A Campanha da Fraternidade deste ano, pedindo “Que a saúde se difunda sobre a terra”, nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus na vida de nossas comunidades. Ela mantém e fortalece o espírito quaresmal, na busca da vida plena para todos.

5º DOMINGO DA QUARESMA
1ª Leitura: Jr 31,31-34
Salmo Responsório:  50
2ª Leitura: Hb 5,7-9
Evangelho: Jo 12,20-33

EVANGELHO
JOÃO 12,20-33

Naquele tempo, 20havia alguns gregos entre os que tinham subido a Jerusalém, para adorar durante a festa.

21Aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e disseram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”.

22Filipe combinou com André, e os dois foram falar com Jesus.
23Jesus respondeu-lhes: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. 24Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto.

25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna.

26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.

27Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. 28Pai, glorifica o teu nome!” Então veio uma voz do céu: “Eu o glorifiquei e glorificarei de novo!”

29A multidão, que aí estava e ouviu, dizia que tinha sido um trovão. Outros afirmavam: “Foi um anjo que falou com ele”.

30Jesus respondeu e disse: “Essa voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por causa de vós. 31É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, 32e eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”.

33Jesus falava assim para indicar de que morte iria morrer”.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju - Sergipe

“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz fruto.”

Concentremos, neste domingo, todo o nosso olhar no Senhor nosso, Jesus Cristo, e na sua missão salvadora. Para isto, comecemos pelo belíssimo evangelho deste hoje. Contemplemos o Senhor! Contemplemo-lo com os olhos, contemplemo-lo com a fé, contemplemo-lo com o coração!

Jesus estava no interior do templo de Jerusalém, no pátio interno, chamado Pátio de Israel. Ali, nenhum pagão podia entrar, sob pena de morte. Pois bem, dois gregos, dois pagãos, aproximaram-se de Filipe, que certamente estava na parte mais externa, no chamado Pátio dos Gentios, até onde qualquer pessoa podia chegar. Dois gentios, que procuravam com fervor o Deus de Israel, tanto que “tinham subido a Jerusalém para adorar durante a festa”. Com humildade, eles pedem: “Gostaríamos de ver Jesus!” Eles não podiam entrar no Templo, não poderiam ver Jesus, a não ser que este saísse e viesse aonde eles estavam. Filipe, então, foi a Jesus e lhe relatou o pedido dos gregos. Jesus, então, afirmou, de modo misterioso: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado!” Que mistério, caríssimos: para que os pagãos vejam Jesus, isto é, para que o contemplem com os olhos da fé, para que nele creiam e nele tenham a vida, é necessário que Jesus seja glorificado pela cruz e pela ressurreição! É necessário que Jesus, grão de trigo, que se faz Eucaristia, morra e dê fruto – e este fruto é toda a humanidade, judeus e gentios que nele acreditarão e nele terão a vida eterna: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz fruto”.
Jesus entregará ao Pai a sua vida, para frutificar em salvação para nós, para que possamos vê-lo, contemplá-lo e experimentá-lo como nossa Luz e nossa Vida!

Mas, não foi fácil a sua missão! A vida de Nosso Senhor foi toda ela uma entrega de amor, que culminou com a entrega mais absoluta na cruz. E isso custou! Como não nos impressionar com as misteriosas palavras da Epístola aos Hebreus? “Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem!” Que mistério tão grande, tão adorável! O Filho foi se consumindo durante toda a vida, fazendo-se, por nós, obediente ao Pai, até a morte e morte de cruz. O Filho amado, durante toda a sua existência humana foi, humildemente, buscando a vontade do Pai e a ela se entregando, mesmo quando foi percebendo que a vontade do Pai querido apontava para a cruz! Assim, tornou-se causa de salvação para todos nós, para os judeus e para os pagãos! Quanto tudo isso custou: “Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome!” Em Cristo, caríssimos, vai cumprir-se a promessa que o Senhor fizera pelo Profeta Jeremias: “Eis que virão dias em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança: imprimirei minha lei em suas entranhas e hei de inscrevê-la em seu coração. Todos me reconhecerão, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado”. Eis, irmãos e irmãs: é na morte de Cristo que judeus e gentios entrarão para a nova e eterna Aliança no sangue do Senhor! Quanto somos valiosos, quanto custamos em dores e sacrifício, em doação e trabalhos ao Senhor! Quanto deveríamos amar àquele que nos amou até a morte e morte de cruz! Por isso mesmo São Pedro exclamará: “Sabeis que não foi com coisas perecíveis, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas pelo sangue precioso de Cristo” (1Pd. 1,18).

E, no entanto, caríssimos em Cristo, é a cruz do Senhor, é seu sacrifício amoroso ao Pai por nós, o critério do julgamento do mundo. Como dizia Bento XVI, não são os grandes, os crucificadores, que salvam, mas o pobre e impotente Crucificado: “É agora o julgamento deste mundo. Agora o Chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”. Compreendem, meus caros, o que o Senhor está dizendo? Sua cruz é o critério do julgamento do mundo: tudo aquilo que não couber na cruz, tudo aquilo que fugir da lógica da cruz, é lixo, é palha para ser queimada! É o amor manifestado e derramado na cruz que vence satanás, que vence o pecado, que vence a morte e nos dá a vida plena. Não é a força, o sucesso, as razões humanas, o prestígio que salvam! Eis a loucura de Deus: é Cristo elevado na cruz quem libertará os gregos que estavam do lado de fora, sem poder entrar no povo da antiga aliança. Cristo morrerá por eles, por nós, para que todos, atraídos a ele, formemos um novo povo, a Igreja, povo da Nova e Eterna Aliança, selada no sacrifico do Senhor, neste mesmo Sacrifício Eucarístico que agora estamos celebrando nos ritos da sagrada liturgia! Quanta bondade, quanta misericórdia! Que dom tão grande recebemos do Senhor! Na cruz, de braços abertos, o Salvador nosso une judeus e pagãos num só povo, o novo Povo, a Igreja, sua amada esposa una, santa, católica e apostólica!

É este, caríssimos, o mistério que a Palavra do Senhor nos convida a contemplar neste último Domingo antes do início da Grande Semana. Mas, do alto da contemplação, o Senhor nos surpreende com um convite, um desafio, quase que uma ordem inesperada: “Se alguém me quer servir, siga-me, onde eu estou estará também o meu servo”. – Nós queremos, sim, te servir, Senhor nosso! Dá-nos a força de te seguir até onde estás: estás na cruz e estás na glória. Jamais chegaremos a esta sem passar por aquela, porque quem não ama a tua cruz não verá a tua luz, a luz da tua glória! Senhor, concede-nos, como fruto da santa Quaresma, um coração generoso para ir contigo, fazendo, como tu, a vontade do Pai na nossa vida! Senhor, dá-nos a graça de unirmo-nos mais intensamente a ti nestes benditos e santos dias que se aproximam, nos quais faremos memorial nos santos mistérios, da tua Paixão, Morte e Ressurreição, pelas quais fomos salvos e libertos! “Dai-nos caminhar com alegria na mesma caridade que te levou a entregar-te à morte no teu amor pelo mundo”. A ti a glória, ó Cristo Deus, hoje e para sempre!

ORAÇÃO
Dai-nos, ó Pai, um coração puro e pleno de paz, para que se instaure nele a paz que supera toda a violência, fruto do pecado e da morte.  Amém!

Editado por MFC ALAGOAS

sexta-feira, 23 de março de 2012

O SENTIDO DA PERTENÇA


H
oje, faremos uma reflexão sobre uma identidade (característica), que é muito discutida, e às vezes torna-se polêmica e em alguns momentos é mal compreendida e interpretada: A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA. Este artigo deve ser entendido como um momento de estudo, aprofundamento, conhecimento e não de cobrança, se algum atraso houver. Acreditamos que após este artigo, com os seus esclarecimentos, muita coisa há de mudar.

Considerando que o Movimento Familiar Cristão é uma Entidade sem fins lucrativos, é muito tolerável e necessário compreender que a sua manutenção seja realizada pelos seus próprios membros. Permita-nos, chamá-la de PERTENÇA.

Vamos fazer uma pausa para estas reflexões:

- O QUE O MFC REPRESENTA PARA MIM?
- QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA MINHA FAMÍLIA?
- COMO ERA MINHA VIDA ANTES DE CONHECER E PARTICIPAR DO MFC, E COMO É AGORA?
- O QUE MUDOU?

Muito bem, após este momento de reflexão acerca de nossa visão sobre o MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, e o que ele representa para cada um de nós, podemos afirmar que tudo o que dissemos traduz-se ao que chamamos de SENTIDO DA PERTENÇA. A melhor definição para o sentido da pertença é: pertença são os benefícios que recebemos de tudo quanto o MFC realiza.

O sentido da pertença é descobrirmos que participamos deste movimento e temos consciência do que ele representa para nós.

Muitos nunca avaliaram antes, tudo o quanto, a sua participação neste movimento lhe oferece como pessoa; ao seu matrimônio; como casais; aos seus filhos, como pais; a todos os seus como família.

Participar de um movimento como o nosso, é uma graça. Uma Graça Divina. Porém toda graça para se tornar efetiva, isto é, para ficar, exige ação. A ação da graça mefecista é trabalhar sempre para que a família seja valorizada, para que seja capaz de, dignamente, ter e educar os seus filhos, viverem em harmonia, para que sejamos todos, fermento, e pelo nosso trabalho aconteça à evangelização e a humanização das pessoas, e que estas ações transformem a sociedade.

Portanto, para que o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, em todos os seus níveis de atuação (CIDADE, ESTADO, REGIONAL, NACIONAL), possa caminhar, é necessário dinheiro. Alias hoje, mais do que nunca, o mundo globalizado, exige que para toda e qualquer ação, por mínima que seja, é preciso dinheiro. Infelizmente não tem como ser diferente.

Nenhum economista, por mais inteligente que seja ainda não apresentou nenhuma fórmula, que faça o HOMEM viver, progredir, e tornar possíveis suas realizações, se não tiver suporte financeiro para isso. Também é assim no MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. Sem dinheiro, não podemos fazer a nossa mensagem chegar a outros lugares. Sem dinheiro não concretizamos o objetivo do MFC “que é a humanização, a evangelização, a promoção, a assistência social e a educação da família, capacitando-a para o desenvolvimento dos valores humanos e cristãos para que possa cumprir a sua missão de formadora de pessoas, educadora na fé e promotora do bem comum”.

COM TODA A SINCERIDADE CRISTÃ, É POSSÍVEL, SEM DINHEIRO REALIZAR ESTAS TAREFAS, E CONCRETIZAR NOSSOS OBJETIVOS?

A esta altura você deve estar se perguntando: mas com quanto devo contribuir, para que o MFC possa tornar possível os seus objetivos? A contribuição varia de cidade para cidade, mas a maioria das cidades vem recebendo o valor de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 20,00 (vinte reais) por casal. É bom que se diga, há muito tempo, a inflação já corroeu muito esse valor. Portanto, percebemos que o valor de contribuição, não é exagero.

O dinheiro arrecadado com a contribuição dos mefecistas na cidade é totalmente utilizado em prol do movimento. Do valor de contribuição, de cada R$ 1,00 recebido como contribuição, R$ 0,50 fica com a Equipe Cidade, R$ 0,25 vão para a Coordenação Estadual, R$ 0,125 vão para a Coordenação Regional (CONDIR) e R$ 0,125 vão para a Coordenação Nacional (CONDIN).

Depois de conhecer como é feita a divisão do dinheiro de contribuição, podemos destacar algumas das principais necessidades, para o bom andamento do MFC, onde e como este dinheiro é utilizado:

- VIAGENS: todas as despesas com viagens que os mefecistas realizam, são pagas pelo caixa do MFC, correspondente ao seu coordenador. Assim as cidades pagam a de seus coordenadores, o estado dos seus, e assim sucessivamente. Porém o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), quando viajam, têm suas despesas sempre com valores altos, isto devido às distâncias, quase sempre necessitando de viagens aéreas.

- FORMAÇÃO: A formação é uma das grandes preocupações do MFC, e hoje meta do próximo triênio. A formação é o principal fazer do MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, pois o MFC é mais de formação que de ação, isto é, está mais para preparar o mefecista, porque depois de evangelizado e formado, é natural que ele se engaje para o trabalho. Muito bem, mas a formação sempre que é desenvolvida gera custos, seja impressão ou cópias de material, viagem dos agentes formadores, e outros materiais que sempre são necessários.

- EVENTOS: O MFC realiza vários eventos durante o ano. Muitos desses eventos necessitam de suporte financeiro para as mais diversas necessidades.

- SOCIAL: O MFC em muitas cidades desempenha um trabalho visando o bem estar das pessoas mais necessitadas, seja com alimentos, roupas, medicamentos, e até mesmo material escolar.

- SEDE: O MFC para manter suas Sedes tem despesas mensais com telefonia, internet, energia, água, limpeza e conservação, vigilância, funcionários, etc.

Depois do que tudo que foi dito, acreditamos, estamos mais preparados e conscientes para compreender que o MFC, para continuar levando sua mensagem, para continuar seu desenvolvimento e crescimento, é fundamental que tenha um suporte financeiro. Sabemos que nas cidades esse suporte é composto pelos eventos que são realizados, somados à contribuição de seus membros, mas quando saímos da esfera das cidades, a ECE (Equipe de Coordenação Estadual), o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), dependem única e exclusivamente dos valores repassados pelas cidades, valores estes que devem corresponder a 50% (cinquenta por cento) de cada membro que contribuiu. Portanto, caro amigo mefecista, a sua contribuição é que sustenta o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. A caminhada deste movimento, suas iniciativas, seus compromissos, seus investimentos, suas ações, D-E-P-E-N-D-E-M de sua consciência em contribuir mensalmente com o valor que está estipulado pela coordenação de sua cidade.

É necessário e providencial neste momento acerca do SENTIDO DA PERTENÇA, em que estamos aprofundando nosso conhecimento, e tirando nossas dúvidas sobre a contribuição financeira, ressaltarmos que no momento atual o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO vive uma situação “anêmica” em relação à contribuição financeira de seus membros, pois a maioria das Equipes-Base não está mantendo em dia os seus compromissos.

Sempre que um mefecista, que esquece ou atrasa a contribuição, esta esquecendo e atrasando a EVANGELIZAÇÃO, A PROMOÇÃO, A FORMAÇÃO, A EDUCAÇÃO E A HUMANIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS.

Acreditamos que este assunto ainda não está esgotado, porém, vai contribuir para despertar nossa consciência a respeito desta responsabilidade que temos com o nosso Movimento, certos de que este nosso gesto possibilitará que outras pessoas e outras famílias possam também conhecer, e receberem todo o benefício que o MFC nos proporciona.

Para encerrar essa reflexão sobre o SENTIDO DA PERTENÇA, vamos com muita humildade, fazer uma reflexão:

COMO ESTÁ A CONTRIBUIÇÃO DE NOSSA EQUIPE-BASE?
ESTAMOS EM DIA?

Caso a resposta seja negativa, permita-nos propor um gesto concreto: um esforço de todos de nossa equipe para atualizarmos o nosso compromisso, e quem sabe até, um gesto de mefecistas conscientes: melhorar o seu valor.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Café da Manhã de Formação

Dia 11/03, último domingo, no Santuário Nossa Senhora de Sallete,  Mefecistas reuniram-se para o 1º CAFÉ DA MANHÃ  de formação de 2012.
 Após partilharmos de um delicioso café, foi proposta uma divertida dinâmica, onde os presentes formaram grupos de 7 ou 8 pessoas, em torno de uma mesa com o mesmo número de bombons, os participantes teriam que ficar com os braços abertos, pegar um bombom da mesa, abrir e come-lo, sem dobrar os braços (cotovelo). Como fazer? 
Dado início aos trabalhos foi perguntado, além da família com quem podemos contar nos momentos de aflição, de necessidade,... Com os amigos/família MFC.
O trabalho de formação foi direcionado a mostrar aos participantes que o MFC tem um Estatuto que deve ser seguido. E outra literatura importante é o EIS O MFC, que mostra, direciona, é a ação, e o que podemos fazer como Mefecistas.
Falou-se do art. 10 do Regimento Interno:
Das Equipes-Base

Art. 10. A unidade funcional do MFC é a Equipe-Base, conjunto de pessoas que unem seus esforços de forma coordenada para alcançar os objetivos do MFC, buscando tornar-se uma comunidade aberta, fraterna e solidária, num clima de crescimento e conversão pessoal e grupal, em que todos propiciam e desfrutam.

Falou-se também que as reuniões das Equipes Base é a forma de alimentar e dar força aos seus integrantes.
Parágrafo 10º.
Compete ao(s) coordenador (es) da(s) equipe(s)-base, com a colaboração e participação efetiva de todos os integrantes da equipe:
a) – Estimular para que cada integrante e a equipe-base se tornem uma comunidade fraterna e solidária;
b) – Coordenar a reunião e estimular as atividades de equipe, para que se tornem atraentes, participativas, agradáveis e produtivas de acordo com seus objetivos e metas propostas;
c) – Estimular a frequência e assiduidade dos seus integrantes;
d) – Estimular os demais integrantes a preparem o temário e os assuntos da reunião, para possibilitar uma participação efetiva e eficiente de todos, e resultados concretos quanto aos objetivos propostos;
e) – Comparecer às reuniões em que for convocado pelas equipes coordenadoras do MFC, em qualquer nível, informando e relatando a sua equipe-base sobre os assuntos, decisões e comunicações resultantes dessas reuniões;
f) – Manter a equipe-base interessada pelo desenvolvimento de lideranças e pela formação das pessoas associadas ao MFC;
g) – Motivar os integrantes da equipe-base quanto à necessidade e compromisso de participação para a manutenção financeira do MFC;
h) – Estimular a iniciativa, a participação e a criatividade dos integrantes da equipe-base, visando seu crescimento na equipe, a formação grupal e a participação comunitária;
i) – Prestar contas mensalmente ao tesoureiro da ECCI, referente à contribuição financeira de sua equipe-base;
j) – Encaminhar à ECCI, o cadastro dos novos associados, na forma do parágrafo 1º do art. 10;
k) – Encaminhar a ECCI relação dos desfiliados, de acordo com art. 6º do Estatuto.

Se o casal anfitrião tiver dificuldade em promover a reunião por falta de material ou tema, poderá contatar a Equipe de Nucleação – Antônio Carlos e Ângela;
Colocou-se novamente a questão da Pertença e como ela é utilizada.
E mais ainda na questão do comprometimento para com a participação nas reuniões das Equipes-base.
Um ponto que alguns levantaram e propomos as equipes é que divulguem com antecedência o tema que será abordado, pois assim, todos já comparecerão com uma ideia formada sobre o assunto/tema.
Todas as reuniões serão informadas ao Colegiado, como dito anteriormente.
Vários participantes se manifestaram sobre pontos fortes e fracos em suas Equipes e, alguns desabafos pessoais. Oly, como sempre emocionou a todos.
Encerrados os comentários o Colegiado se colocou a disposição para esclarecimentos e auxílio as equipes base no que for necessário.

terça-feira, 20 de março de 2012

CORREIO INFA Nº 64

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“Ninguém mais tolera nada. A intolerância é a principal razão dos divórcios, das brigas de casais e famílias, dos desentendimentos entre profissionais, políticos, igrejas e nações”, - afirmam, sem pestanejar, jovens e velhos. Esta crença popular não deixa de ter sua razão, já que a tolerância é a virtude necessária para elevar o ser humano à condição de civilidade.

POR UMA VERDADEIRA CULTURA DA TOLERÂNCIA
Deonira L. Viganó La Rosa
Terapeuta de Casal e Família. Mestre em Psicologia

A
 tolerância é indispensável para o exercício das coisas pequenas do cotidiano e expressa mais que respeito, polidez ou piedade. Ela sinaliza a presença de grande sabedoria.


UM EXEMPLO DE INTOLERÂNCIA
As recentes e repetidas publicações de tiroteios em escolas, de assassinatos passionais e no trânsito, de prisões e condenações à morte ou a multas estratosféricas pelo único motivo de pessoas haverem escolhido seu credo religioso, ou expressado sua opinião desagradando o governo de seu país, são o sinal de quanto ainda estamos longe do respeito á liberdade de cada pessoa - naturalmente, quando exercida dentro do que é universalmente considerado ético.

Você se deu conta de quanto o dogmatismo, a rigidez, a imaturidade emocional e a intolerância estão por trás destes fatos.

CARACTERÍSTICAS DE UMA PESSOA INTOLERANTE
A pessoa intolerante tem a tendência a perceber as questões humanas como sendo simples e, por isso, costuma recorrer a soluções do tipo branco ou preto, bom ou mau, certo ou errado, ganhar ou perder. Com isso, deixa escapar um rico leque de nuances, de sons e tons que se encontram entre os extremos. É como se ela perdesse o espetáculo do movimento da vida

O intolerante se nega a deixar abertas algumas questões complicadas, difíceis de entender, ou sobre as quais nem os cientistas têm suficientes informações, e exige-lhes o fechamento imediato ou sua “correta” conclusão.

Aquele que é intolerante mantém uma agressividade com relação a indivíduos e grupos específicos, à sua maneira de ser, a seu estilo de vida e às suas crenças e convicções.

Pesquisadores encontraram que pessoas intolerantes também são dogmáticas, rígidas, de mente fechada, preconceituosas, ansiosas, punitivas, não criativas e agressivas.

E SER TOLERANTE, EM QUE CONSISTE?
Ser tolerante é estar disposto a admitir nos outros uma maneira de ser e de proceder diferente da nossa, é ter uma atitude de aceitação do legítimo pluralismo.

Estimular, neste sentido, a tolerância pode contribuir para resolver muitos conflitos e para erradicar muitas violências, na família, na igreja e na sociedade. E como os conflitos e as violências proliferam hoje, devemos pensar que a tolerância é um valor que - necessária e urgentemente - se deve promover.

Uma pessoa que pratica a tolerância está se imunizando contra o fanatismo (na dimensão pessoal), contra o fundamentalismo (na dimensão religiosa) e contra o totalitarismo (na dimensão de Estado ou de Governo).

A TOLERÂNCIA DEVE TER LIMITES OU NÃO?
A tolerância tem a sua justa medida. Ninguém pensa de verdade que impor a lei justa e a legítima autoridade teria de considerar-se como uma manifestação de intolerância.

"A tolerância pára no limiar do crime”. Nesse sentido, não se pode ser tolerante para com a tortura, o estupro, a pedofilia, a escravidão, o narcotráfico, o terrorismo, a guerra. Parece claro que, se nos deixássemos levar por esses erros, acabaríamos sob a lei do mais forte. Seria impossível estabelecer um sistema de Direito. Seria como a lei da selva. Não haveria forma de viver pacificamente em sociedade.

Entretanto, muitas vezes é difícil estabelecer o que é “não tolerável”.  Uma pessoa sábia duvida de que seja ela a primeira, a saber, onde está a verdade, o limite, o bem. Ela está ciente de que a busca da verdade é um processo perene, por isso, respeita as opiniões e práticas dos outros, ainda que sejam diferentes das suas, ainda que não as aprove expressamente. E sabe que o bem e o mal não se apresentam assim tão claros nos dias de hoje.

Para nós cristãos a verdade é uma PESSOA – é Jesus –, portanto, ninguém fora dele a possui plenamente - nem a Igreja. Aqueles que pretendem serem “donos da verdade", que não admitem dúvidas, terminam sendo intolerantes em aceitar outros posicionamentos e vão se fechando a tudo o que se apresente diferente ou incompreensível ao seu esquema conceitual.

A verdade é Deus, Deus é amor, portanto, a verdade é o amor, é a caridade. E é processual, pois Deus é infinito e sempre tem o novo para nos mostrar.

segunda-feira, 19 de março de 2012

19 de Março - Dia de São José


 O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março.
Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".
Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus.
Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida.
Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.
José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém.
Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes.
José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes.
Temendo um sucessor do tirano, José levou a familia para Nazaré, uma cidade da Galiléia.
Outro momento da vida de Cristo em que José aparece na condição de Seu guardião foi na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tina 12 anos.
Em companhia de muitos de seus vizinhos, José e Maria voltavam para a Galiléia com a certeza de que Jesus estava no meio do grupo.
Ao chegar a noite e não terem notícias de seu filho, regressaram para Jerusalém em uma busca que durou 3 dias.
 Para a surpresa do casal, Jesus foi encontrado no templo em meio aos doutores da lei mais eruditos, explicando coisas que o deixavam admirados.
Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte.
Acredita-se que José tenha morrido antes da crucificação de Cristo, quando este tinha 30 anos.

sexta-feira, 16 de março de 2012

QUEM DEVE SER A MÃE? - Artigo de Marco Mota


E
statísticas comprovam que 80% dos homens assumem assistir e gostar de novelas. Os outros 20% são mentirosos. Eu estou com a maioria e adoro novelas. Muitas vezes até recuso compromissos (nesse caso costumo inventar uma mentira e passo para a minoria), quando os horários são coincidentes.

Agora mesmo estou com um tremendo problema. Sempre tenho acompanhado a novela das oito (que começa depois das nove). Com a instituição do horário de verão toda a programação aqui na minha cidade muda, para ajustar os horários ao que a rede Globo achar mais conveniente. Então, ocorreu a inversão dos horários da novela das sete e sem querer fui também me acostumando com ela. Com o final do horário de verão, e o retorno das novelas para os horários convencionais, vou ter dificuldade de adaptação – risos.

Gosto de novelas porque além das baboseiras que me relaxam, levantam temas para discussão. De vez em quando surgem polêmicas interessantes. No momento, chama-me atenção a discussão de maternidade entre a suposta mãe biológica (porque teve um de seus óvulos fecundado com o espermatozóide de um seu namorado já falecido), e uma mãe que contratou uma fecundação, sem saber que teria implantado em seu útero um óvulo fecundado, que não seria o seu.

Coisa inimaginável que se aproxima da ficção, mas que o avanço da ciência já é capaz de produzir. Não desejo entrar aqui na discussão ética sobre o comportamento da médica responsável pela fertilização. Não para fugir ao julgamento de uma “colega” de profissão, mas porque esse caso não tem muito do que se comentar, já que a culpa dela parece-me determinada em juízo.

A pergunta que faço é quem será a mãe de Vitória (esse é o nome da bela garota): Ester ou Beatriz? Uma totalmente preparada para a maternidade. Rompeu um casamento “feliz” pelo desejo de ser mãe. Trocou a segurança de um relacionamento, e até colocou em jogo seu futuro profissional. Viveu uma gestação plena, de nove meses, e dividiu pela amamentação as suas reservas de imunidade com sua filha recém-nascida.

A outra, por sorte soube que pode ser a mãe biológica, com uma motivação interessante e bastante cheia de enlaces emotivos. O nascimento daquela filha representa o reencontro dela com seu amor de um passado, recente.

Quem deve ser a mãe de Vitória? Emocionalmente podemos dizer que Ester está mais preparada. Legalmente, Beatriz tem todo o direito de lutar pela filha biológica. No entanto, ambas estão credenciadas para a maternidade. Na vida real, seria mãe aquela que pudesse trocar mais afeto durante a vida. Maternidade não se prende necessariamente à biologia, mas é determinada pela interação afetiva que qualquer uma das duas ofereça.

Acompanharemos, com muita emoção, duas mães brigando por uma única filha. Caso pudéssemos juntar a novela das nove com a novela das oito, resolveríamos facilmente esse problema. Na novela das oito a vida real está melhor representada, lá temos várias Vitórias (que vivem num orfanato) à espera de uma mãe, e isso parece que não nos emociona.