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sexta-feira, 30 de maio de 2014

#Partiu Mandaguari


Começa amanhã o 97° Conselho Estadual e 6° Conselho Jovem do Movimento Familiar Cristão do Paraná. No final da noite os integrantes do MFC Curitiba seguirão rumo a Mandaguari, local desta edição do encontro semestral dos mefecistas paranaense.

Que Deus acompanhe a todos os mefecistas que terão de pegar a estrada e que Maria vá na frente abrindo os caminhas para nenhum mal aconteça.

Tudo o que aconteceu e Mandaguari você vai acompanhar aqui no blog do MFC Curitiba.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

João Paulo II: um pontificado pautado pela santidade e força heroica na vontade de transformar o mundo


No dia 21 de abril embarquei com mais 32 pessoas na viagem que nos levou a Roma para a canonização de João Paulo II. Em minha bagagem levei algumas roupas e a túnica e estola sacerdotal, e memória do que vimos e ouvimos deste pontificado. Este que é fruto da acolhida e recepção do Vaticano II em dinamismo proposto por João XXIIII e seu acionamento, como ele próprio diz, e a necessidade de diálogo com o mundo moderno. Uma mentalidade de transição que foi seguida por Paulo VI até a eleição do cardeal polonês Carol Woytila, em 16 de outubro de 1978.

Minha visão eclesial foi formada no que meus pais me orientaram e no desejo de uma igreja participativa e na comunhão, pressupostos que a Conferência de Puebla indicaram para toda a América Latina (1979). Na ocasião da III Conferência Episcopal dos bispos da América Latina, o papa polonês faz sua primeira viagem apostólica e traça linhas de ação para todo o continente.

O rosto do pontificado aparece nas primeiras Encíclicas: A redenção do homem publicada, em março de 1979. O que dizer deste pontificado, deste homem que não se abalou nem com os perigos de morte e não se calou diante das misérias do mundo? Um homem de fé que mostrou a todos a força do amor de Deus, na redenção do homem. Como compreender o sagrado? Como já mencionei acima toda minha formação de fé, comunidade e presbiteral se deu durante todo este pontificado, poderíamos resumir em dez palavras o pontificado de Joao Paulo II: Deus, amor, família, diálogo, vida, justiça, trabalho, igreja, catequese e santidade. São palavras que ouso a resumir um pontificado de um ser humano incrível que sempre acreditou no humano, que não temos ideia de sua dimensão e profundidade.

As marcas deste pontificado carregamos até hoje e está presente no pontificado do Papa Francisco, o desejo de uma igreja em comunhão e no desejo de dialogar com o mundo. Para o banimento de muitas injustiças que temos na sociedade e a prática da bondade do amor de Deus ancorada nos valores do Evangelho.

Quando jovem Carol Woytila trabalhou em minas de calcário Cracóvia, as pedras de cal serviram para ajudar a entender sobre as pedras da existência humana, sobre o trabalho e as lições difíceis da vida familiar.
Como ator esteve em vários cenários que o tocaram e o levou a compreender o momento presente como um dom. Ao ser canonizado e elevado aos altares de nossa Igreja Católica, sinaliza a todos nós que Deus nos chama à santidade. E somos convidados a mergulhar em seu mistério. Em tempos de tantas crises, de instabilidade, de anseios diante de um pragmatismo exagerado, com respostas imediatas e caminhos curtos. Que possamos crer e em nossas orações pedir que em nosso meio e em nosso tempo suscitem homens e mulheres de boa vontade, para transformar a sociedade e edificá-las com os valores dos Evangelhos, que continuam sendo atuais e perenes diante de tanto sofrimento humano. Joao Paulo II e João XXIII nos ajudem com seu edificante testemunho de santidade.

Terço dos homens


O Terço dos Homens é, com certeza, um socorro do Céu, uma iniciativa daquela que conviveu com dois grandes homens, Jesus e José.
Nas várias missões que vou pelo país, mesmo quando o tema do retiro em que vou pregar não está voltado a Mãe de Jesus, sempre chega até mim um testemunho sobre o Terço dos Homens. Assim, percebo o quanto esse movimento está difundido em nosso território e como essa devoção é eficaz e tem mudado a vida de muitos homens.
Mas o que é o Terço dos Homens e o que acontece quando eles rezam?
Primeiramente, percebo que é uma iniciativa própria de Nossa Senhora; e alguns fatos demonstram isso.
Geralmente, nas localidades onde há o Terço dos Homens, as mulheres, esposas e amigas, são instruídas a não convidar aqueles homens que lhes são próximos para participar. Eles ficam sabendo, assim como todas as pessoas do bairro ou da cidade, por meio de um comunicado geral à população e começam a frequentar a oração, porque se sentem impulsionados a ir ao grupo. Não há um convite pessoal, por isso vemos a mão de Maria tocando o coração deles. Algo os move interiormente, talvez até pelo pretexto de uma lembrança da infância, por curiosidade ou por um problema que estejam passando. Maria usa de algo na vida deles para que despertem, dentro de si, a vontade de rezar.
Na maioria das reuniões, não há nada que os detenha por mais tempo que a simples oração do terço. Não há palestras, Missas nem apresentações, somente a oração do terço. Algo bem objetivo, ao modo masculino de fazer as coisas! E acontecem verdadeiras transformações radicais de vida: homens abandonam seus vícios, abandonam a pornografia, o adultério, as falsas religiões, as seitas secretas e as práticas ilícitas; passam a ser mais presentes, atentos e carinhosos em casa.
É interessante ouvir os testemunhos do porquê isso acontece: “Não combina eu ir ao Terço dos Homens e, depois, me virem no buteco”; “Não posso rezar para Nossa Senhora e continuar traindo minha esposa ou vendo pornografia”. Eles mesmos sentem a incoerência entre a vida de oração e os atos pecaminosos. Afinal, não estão indo à reunião por ir, por isso assumem uma responsabilidade de vida quando decidem participar do terço destinado a eles.
Uma mãe como Nossa Senhora e Sua presença maternal torna homens crescidos crianças que se arrependem do mal que praticavam. A partir de então, esses homens se voltam aos sacramentos, passam a ter uma vida mais próxima de Jesus, pois os prazeres mundanos que os afastava de Cristo não tem mais significado na vida deles.
Nossa Senhora em Fátima disse: “Não há problema de ordem pessoal, familiar e social que a oração do santo terço não ajude a resolver”. Todos esses efeitos que relatei são provas concretas da eficácia da oração do rosário e da intercessão de Maria junto a Trindade.
São Luís Maria G. Monfort, em sua obra ‘Tratado da Verdadeira Devoção à Santa Virgem’, no artigo 29, comenta que “não há região do país que não possua alguma de suas imagens milagrosas, junto das quais todos os males são curados e se obtêm todos os bens”. Veja que onde Maria chega, seus filhos são agraciados. Contudo, acima dos seus favores e independente do que os humanos recebem, percebemos que também, no Terço dos Homens, as pessoas despertam amor e intimidade com a Mãe, que os leva a Jesus
A oração do terço agrada o coração de Nossa Senhora. Cada Ave-Maria é uma rosa que ofertamos a ela, por isso a Santíssima Virgem cria um vínculo com aqueles que rezam. Seu amor maternal cultiva em nós a vontade de uma maior intimidade com ela por meio da oração. Os devotos de Maria estarão sempre firmes na fé, mesmo em meio à tribulação.
Vivemos, hoje, uma crise de paternidade, no sentido de que não temos muitos homens que são exemplos para as pessoas. Uma grande parte dos homens não sabem qual o seu lugar perante a sociedade e se esqueceram de ensinar os mais jovens a viver. Características tão masculinas como dar iniciação aos outros, dar estímulo, ser solicito, provedor e protetor estão sendo deixadas de lado, pois o inimigo de Deus quer demonstrar que a masculinidade está na força bruta, no sexo sem compromisso, nos vícios, na oportunidade de levar vantagem em tudo e a qualquer custo. Por isso mesmo o homem não é feliz, procurando felicidade no que é mais fácil e que não está em sua essência.
Maria mostra a verdadeira alegria e paz que esses filhos tentaram buscar em tantos caminhos errados, mas que só sentiram no grupo do Santo Rosário. A oração tem essa força de tranquilizar, alegrar, direcionar e trazer conforto espiritual.
O Terço dos Homens é, com certeza, um socorro do Céu, uma iniciativa daquela que conviveu com dois grandes homens, Jesus e José. Maria sabe, no papel de mãe e no papel de esposa, como auxiliar um homem a ser tudo aquilo que ele pode ser.
Deus abençoe e Maria passe à frente!

Sandro Aparecido Arquejada 
Missionário da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Audiência geral com o Papa - 28/05/2014


A viagem à Terra Santa foi o tema da Audiência Geral esta quarta-feira, na Praça S. Pedro.

O Papa Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.

Depois de agradecer a todas as autoridades eclesiásticas e civis que cooperaram para a realização da visita, de modo especial aos franciscanos, o Pontífice recordou a motivação principal que o levou à terra de Jesus: celebrar os 50 anos do encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, rezando desta vez no Santo Sepulcro com Bartolomeu I. 

“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”

Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos.
O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente, e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”

Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.

Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz. 

Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz.
Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.

Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós.
Com a multidão, o Papa rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.

Na Praça S. Pedro, havia mais de 50 mil pessoas. Entre elas, inúmeros brasileiros que assim foram saudados pelo Papa Francisco:

De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor!


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os jovens gostam de desafio


No trabalho com a juventude percebe-se uma grande atração pela novidade. A rotina e a mesmice não atraem a atenção e nem mesmo fazem os jovens sair da mesmice e da rotina em que vivem.

Não querem a novidade pela novidade e sim a novidade que leva ao compromisso carregado de desafios. Ao lado da busca do novo também existe uma grande tentação em permanecer no imediato, no prazeroso, fugaz, momentâneo.

A paciência em esperar, crescer e ver os frutos do trabalho, parece impossível, porque a velocidade da técnica faz com que tudo seja imediato. O mundo da juventude hoje é o mundo do transitório, do aqui e agora, do momentâneo, por isso as palavras “permanente”, “para sempre”, “por toda a vida” assustam e causa medo.

Nessa última sexta-feira (23) vivemos um fato histórico em nossa Arquidiocese. Quatro jovens assumiram para sempre o compromisso de doar a própria vida para servir. Na entrega total a exemplo de Jesus e Bom Pastor, se prepararam durante sete anos de estudos, experiências pastorais, convivência em comunidade, para dar um sim definitivo na vida consagrada.

Esses jovens vieram das famílias, famílias com todas as alegrias e tristezas, formam educados nos ambientes normais, viveram e se integraram nas comunidades paroquiais e nestes ambientes sentiram o chamado.

A resposta foi construída a cada etapa da formação, entre dúvidas e certezas, entre o medo e a beleza do ministério, foram capazes de chegar e ao mesmo tempo sair em missão, para servir e dar a vida para sempre.

Jovens, não tenham medo de fazer escolhas definitivas! Também para formar uma família, é preciso ter coragem. Mais do que nunca a falta de fidelidade é o que mais ameaça a vida a dois.

O Papa Francisco dizia aos jovens: “O matrimônio é uma verdadeira vocação, assim como o sacerdócio e a vida religiosa. Dois cristãos que se casam reconheceram em sua história de amor o chamado do Senhor, a vocação a se tornarem de dois, homem e mulher, uma só carne, uma só vida. O Sacramento do Matrimônio envolve esse amor com a graça de Deus, enraíza essa união no próprio Deus."

A complexidade do mundo moderno, marcadamente voltada para satisfazer o indivíduo, e a sua privacidade, os seus gostos e desejos, descarta em segundo ou terceiro plano a necessidade de ser feliz fazendo o outro feliz antes de tudo.

Na vocação presbiteral, como na vocação matrimonial, o fundamental está em amar e dar a vida. É uma entrega para ser mais, doando. O meu senhor é o outro; o dono da minha vida é alguém pelo qual decidi doar a vida.

Nesta perspectiva está o sentido de uma escolha definitiva. O “eu” deu lugar para ao “tu” e na medida que este compromisso se trona realidade, encontra-se o sentido de ter deixado tudo.

O Consagrado e a consagrada são pessoas que vivem aqui o eterno. A experiência do paraíso, não é outra coisa do que viver para sempre a reciprocidade de amar e ser amado, sem esperar nada em troca. Tanto o casado como o consagrado pode antecipar, aqui e agora a experiência do céu.

A Igreja que está em Maringá, louva e agradece a Deus pelo chamado destes quatro jovens, que souberam reconhecer a voz interior e responder com coragem e generosidade. Ao mesmo tempo vamos continuar rezando como Jesus pediu: “Enviai, Senhor, operários a Vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,37). Rezemos e muito, pelas vocações e pelas famílias, principalmente pela perseverança de todos nós até o fim. Deus abençoe você e sua família!

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá (PR)

domingo, 25 de maio de 2014

Aconteceu a tradicional feijoada do MFC Curitiba


Aconteceu no último sábado mais uma edição da tradicional feijoada do Movimento Familiar Cristão de Curitiba. Pela primeira vez, um dos grandes eventos mefecistas foi realizado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, atual sede do MFC na capital paranaense.

Lembramos que toda a arrecadação da feijoada é destinada para ajudar nas despesas do 17° Encontro de Corações, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de agosto.

Mais uma vez a feijoada foi realizada com sucesso e aprovada pelos presentes. O nosso muito obrigado a todos os mefecistas que marcaram presença e almoçaram conosco ou que foram buscar para comer com os seus familiares em sua residência. Também ficamos muito felizes com a boa receptividade dos paroquianos da Fanny que prestigiaram em bom número o nosso evento.

Sentimos a falta de muitas equipes-base que não estavam presentes na nossa feijoadas, mas esperamos poder contar com a presença daqueles que não puderam comparecer nos próximos eventos do MFC Curitiba.

Fica também um agradecimento especial a todos os que disponibilizaram um pouco do seu tempo para nos ajudar a organizar mais este momento de encontro dos mefecistas.

Liturgia do 6° Domingo da Páscoa - 25/05/2014

  


6º DOMINGO DA PÁSCOA
  


PRIMEIRA LEITURA (At 8,5-8.14-17)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo.6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade.

14Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá Pedro e João. 15Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. 16Porque o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; apenas tinham recebido o batismo em nome do Senhor Jesus.

17Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 65)

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso!

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ cantai salmos a seu nome glorioso,/ dai a Deus a mais sublime louvação!/ Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!/ Toda a terra vos adore com respeito/ e proclame o louvor de vosso nome!”/ Vinde ver todas as obras do Senhor:/ seus prodígios estupendos entre os homens!

— O mar ele mudou em terra firme,/ e passaram pelo rio a pé enxuto./ Exultemos de alegria no Senhor!/ Ele domina para sempre com poder!

— Todos vós, que a Deus temeis, vinde escutar:/ vou contar-vos todo bem que ele me fez!/ Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,/ não rejeitou minha oração e meu clamor,/ nem afastou longe de mim o seu amor!

SEGUNDA LEITURA (1Pd 3,15-18)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos: 15Santificai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir.

16Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência. Então, se em alguma coisa fordes difamados, ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo. 17Pois será melhor sofrer praticando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que praticando o mal.

18Com efeito, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Jo 14,15-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15Se me amais, guardareis os meus mandamentos, 16e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: 17o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós. 18Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós.19Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis. 20Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós.

21Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

HOMILIA
Padre Franclim Pacheco
Diocese de Aveiro - Portugal

O texto deste Domingo é tirado das palavras que Jesus dirige aos seus discípulos durante a Última Ceia. Ele está para deixar fisicamente os seus; por isso, quer ensinar aos discípulos como devem comportar-se durante a sua ausência. Sublinha que o amor por ele é algo de concreto, que não se esgota nas palavras, mas demonstra-se com os fatos, observando os seus mandamentos, guardando e pondo em prática a palavra de Jesus, isto é, imitando o seu exemplo, amando como ele amou.
           
Este amor tão forte e concreto não é possível à natureza, sendo necessária a intervenção do Espírito de Deus. Por isso, Jesus pedirá ao Pai que dê aos seus amigos o Espírito da Verdade para que esteja sempre com eles. Este Espírito, além de ser o Paráclito, ou seja, o advogado defensor de Cristo no grande processo do mundo contra ele, exerce a função específica de fazer penetrar no coração dos discípulos a verdade, ou seja, a palavra, a revelação de Cristo que é a manifestação do amor de Deus; Ele deve conduzir os cristãos para essa mesma revelação.
           
O mundo, a humanidade incrédula, encontra-se na impossibilidade de receber o Espírito da Verdade porque não o percebeu nem reconheceu presente na pessoa de Deus, como não reconheceu o Verbo-Luz, nem a sua linguagem, nem o Pai. Pelo contrário, os discípulos reconheceram o Espírito na pessoa do Mestre; morando em Jesus, apesar de ainda não lhes ter sido dado, Ele permanece junto dos seus amigos e está neles.
           
Jesus pode agora declarar que não deixará órfão os seus amigos: “Voltarei a vós!”. Com a presença do Espírito no seu coração, eles podem ver Jesus depois da sua partida desta terra, ao contrário do mundo incrédulo que, depois da sua morte na cruz e sepultura, não o verá mais. Trata-se duma visão de fé, possível apenas aos crentes. Eles viverão como Jesus, o Vivente, o Pão da vida, a fonte da vida.
           
Esta experiência sobrenatural fará perceber, na fé, aos amigos de Jesus a vida de comunhão entre o Pai e o Filho, e deste com os discípulos. Quem escuta os mandamentos de Jesus, isto é, a sua palavra, os faz penetrar no seu coração e observa fielmente, manifesta o amor que tem por Jesus. Este é o verdadeiro discípulo, que será objeto dum amor especial da parte do Pai. Ele, que ama de tal maneira o mundo que entrega o seu Filho unigênito (3,16), nutre um amor de predileção por Cristo e pelos seus amigos. O amor do Pai pelo Filho vai, naturalmente, ter reflexos no modo como o Filho ama os seus amigos, a ponto de estes serem objeto duma particular manifestação.

ORAÇÃO
                             
Deus todo-poderoso, dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em honra do Cristo Ressuscitado, para que nossa vida corresponda sempre aos mistérios que recordamos. Amém!

sábado, 24 de maio de 2014

Papa Francisco visita a Jordânia


Dentro das atividades de peregrinação à Terra Santa, o papa Francisco visita a Jordânia hoje e amanhã, a convite do rei Abdullah II. O roteiro inclui reuniões, celebração de missa no Estádio de Amã e visita rio Jordão, local do batismo de Jesus. O papa também terá um encontro com crianças refugiadas da Palestina, Síria e Iraque.

No dia 21, em encontro com os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa disse que sua viagem à Terra Santa “é para rezar pela paz nesta terra que sofre tanto".

A Jordânia abriga locais bíblicos como o Mar Morto, o rio Jordão, o Monte Nebo, Madaba, o túmulo de Arão, Vale da torrente de Árnom, Ayla, Ayla, Gádara, Machaerus, Monastérios, Pella, Ramoth-Gilad, Abella, Beth Nimra, Mepha’at, Yabbok, Zered, Zoar, entre outros.

O embaixador da Jordânia no Brasil, Jamal AL-Shamayleh, enviou mensagem à imprensa explicando o significado da visita do papa Francisco ao país. No texto, é ressaltado que as mensagens de paz dadas por Francisco e pelo rei Abdullah II são “essenciais no Oriente Médio hoje, onde a injustiça, o sectarismo e o extremismo estão em ascensão”. Segundo o embaixador, o reino comemora a visita como continuação de uma “grande tradição de pontífices visitando a Terra Santa nos últimos 50 anos”.

As relações diplomáticas da Jordânia com o Vaticano são lembradas nas ações e preocupações com a busca de paz e justiça na região, a proteção de lugares santos cristãos em Jerusalém, a cooperação educacional e cultural para o desenvolvimento do “diálogo inter-confessional” e da convivência e tolerância, além da promoção e facilitação do turismo religioso. AL-Shamayleh também destaca a boa convivência entre cristãos e muçulmanos, o crescimento da liberdade e da igualdade e o acolhimento de vítimas da guerra na Síria.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tradicional Feijoada do MFC Curitiba


No dia 24 de maio o Movimento Familiar Cristão de Curitiba promove a sua tradicional feijoada. Pela primeira vez um dos principais eventos mefecistas será realizado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Rua Omílio Monteiro Soares, 847, Fanny). Os convites já estão à disposição ao custo de R$ 25,00 (vinte e cinco Reais) por pessoa. Crianças de 06 a 10 anos pagam R$ 12,50 (doze Reais e cinquenta centavos).

O lucro obtido na feijoada será utilizado na organização do 17º Encontro de Corações. Convidem seus familiares e amigos para juntos compartilharmos de um momento de muita alegria e descontração.

Aos que desejam nos ajudar como voluntário na feijoada entre em contato com a coordenação do MFC Curitiba. Precisaremos de ajuda desde a preparação, durante o almoço e no encerramento para limpar o salão.

Ainda temos convites disponíveis, venha rever os amigos e colocar a conversa em dia. Aos que não possam permanecer em nossa companhia também será servido porções para a viagem.

A alegria é a marca do Cristão


A alegria é “a marca do cristão”, mesmo nas dores e nas tribulações. Foi o que afirmou o Papa na Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta.

Francisco recordou que Jesus, antes de ir para o Céu, falou de muitas coisas, mas sempre se concentrou em “três palavras-chave: paz, amor e alegria”. Sobre a paz, destacou o Papa, “nos dizia que não nos dá uma paz como a oferece o mundo”, mas “uma paz para sempre”. Sobre o amor, repetiu várias vezes que o mandamento era amar Deus e o próximo, e fez quase um “protocolo”, em Mateus 25, “em função do qual todos nós seremos julgados”. No Evangelho de hoje, observou Francisco, “sobre o amor Jesus nos diz uma coisa nova: ‘Não só amem, mas permaneçam no meu amor’”:

A vocação cristã é esta: permanecer no amor de Deus, ou seja, respirar, viver daquele oxigênio, viver daquele ar. Permanecer no amor de Deus. E com isto, encerra a profundidade do seu discurso sobre o amor e vai avante. E como é o seu amor? ‘Assim como o Pai me amou, também eu vos amo’. É um amor que vem do Pai. A relação de amor entre Ele e o Pai é também uma relação de amor entre Ele e nós. E a nós pede que permaneçamos neste amor, que vem do Pai.

O sinal de que nós “permanecemos no amor de Deus”, evidenciou o Papa, “é custodiar os mandamentos”. O amor “nos leva a realizar os mandamentos assim, naturalmente. A raiz do amor floresce nos Mandamentos”. E este são como um “fio” que une uma corrente: o Pai, Jesus e nós”. Sobre a alegria, Francisco disse:

A alegria é como a marca do cristão. Um cristão sem alegria ou não é cristão ou está doente. Não há alternativa! Sua saúde não está bem! A saúde cristã: a alegria! Uma vez eu disse que há cristãos com cara de pimenta com vinagre... Têm sempre o rosto assim, assim como a alma, e isso é feio! Estes não são cristãos. Um cristão sem alegria não é cristão. É como uma marca. Mesmo nas dores, nas tribulações, nas perseguições.
Dos primeiros mártires, recordou o Pontífice, se dizia que se dirigiam ao martírio como se “fossem para as núpcias”. Paz, amor e alegria são “três palavras que Jesus nos deixa”. E quem nos faz esta paz, este amor e esta alegria?, questionou o Papa, respondendo: é o Espírito Santo”:

O grande esquecido da nossa vida! Eu gostaria de perguntar – mas não o farei – quem de vocês reza para o Espírito Santo? Não levantem a mão... É o grande esquecido! E Ele é o dom, o dom que nos dá a paz, que nos ensina a amar e que nos enche de alegria. Na oração, pedimos ao Senhor: ‘Protege o teu dom’. Pedimos a graça que o Senhor proteja o Espírito Santo em nós. O Senhor nos dê esta graça: de custodiar sempre o Espírito Santo em nós, aquele Espírito que nos ensina a amar, nos enche de alegria e nos dá a paz. 


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dia Mundial das Comunicações Sociais


A Pastoral da Comunicação vai organizar, um Painel sobre o 48° Dia Mundial das Comunicações Social. Abaixo Seguem mais informações sobre o evento.

Encontro Arquidiocesano de Comunicadores - Arquidiocese de Curitiba

Data: 27/05/2014
Horário: início às 19h30 e término às 22h

Local: Auditório do Asilo São Vicente: Rua São Vicente, 100 - Juvevê - Curitiba - PR.

Investimento: doação espontânea: 2 caixas de leite integral ou 1 pacote de fralda geriátrica (tam. M/G) - Será doado para o Asilo São Vicente).

Tema: “Comunicação a Serviço de uma Autêntica cultura do encontro” (Papa Francisco).

Palestrantes: Dom José Mário Angonese, Bispo auxiliar de Curitiba e referencial da Pastoral da Comunicação

Padre Joachim Andrade, mestre em Antropologia

Padre Rivael de Jesus Nacimento, coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Curitiba.

Objetivos:
- Aprofundar o tema do Dia Mundial das Comunicações
- Refletir sobre nossa atuação nas Redes e mídias sociais
- Reunir os profissionais de imprensa de todos os veículos de comunicação, como: rádios, jornais, TV e etc. de Curitiba e Região Metropolitana, bem como os agentes de
Pastoral da Comunicação Pascom das Paróquias de Curitiba.
- Celebrar o dia Mundial das comunicações Sociais


É necessário fazer a inscrição para participar.

terça-feira, 20 de maio de 2014

A família como vai?


O Vaticano divulgou o documento preparatório do próximo Sínodo dos Bispos, previsto para outubro de 2014. Neste texto, que deverá ser trabalhado em várias instâncias da comunidade eclesial, Roma propõe pautas de reflexão sobre a instituição familiar. Estas depois serão encaminhadas aos padres sinodais, que terão, assim, oportunidade de escutar as bases da Igreja sobre a temática do Sínodo.

O documento começa destacando os problemas “inéditos” sobre a família e o casamento que a Igreja tem de enfrentar hoje. Não é de admirar que por aí comecem as preocupações do Vaticano. Nos últimos tempos, poucas instituições têm conhecido tão profundas e radicais mudanças como esta que, para a Igreja, sempre foi a célula mater da evangelização.

O texto, apresentado em seis línguas, declara em sua parte inicial: “Hoje se perfilam problemáticas até há poucos anos inéditas, desde a difusão dos casais de fato, que não acedem ao matrimônio e às vezes excluem esta própria idéia, até as uniões entre pessoas do mesmo sexo, às quais não raramente é permitida a adoção de filhos”.

Embora reafirme as linhas de força do ensinamento tradicional católico sobre a família, qual sejam: o matrimônio indissolúvel e a primordialidade da procriação como fim do casamento entre o homem e a mulher, sente-se um tom de maior abertura e uma atitude de maior escuta do que em ocasiões anteriores.

Sem afastar-se daquilo que considera pontos não negociáveis de sua doutrina sobre o matrimônio e a família, a Igreja demonstra preocupação com os fiéis que, por viverem situações matrimoniais e familiares irregulares, encontram-se afastados dos sacramentos.

Alude, por exemplo, ao fato de que muitos adolescentes e jovens, “nascidos de matrimônios irregulares”, poderão “nunca ver os seus pais aproximar-se dos sacramentos”. E declara que “na época em que vivemos, a evidente crise social e espiritual torna-se um desafio pastoral, que interpela a missão evangelizadora da Igreja para a família, núcleo vital da sociedade e da comunidade eclesial”. A partir daí, o documento salientae a importância do desafio que a partir da família é apresentado hoje à Igreja para realizar sua missão de evangelizar.

O texto deixa transpirar ainda uma preocupação evidente com o sofrimento que muitos católicos, vivendo em situação matrimonial e familiar irregular, experimentariam pelo fato de não poderem se aproximar dos sacramentos. A preocupação de que isso os faça sentir-se marginalizados deixa entrever a esperança de que o Sínodo se empenhará por encontrar vias de solução para tal problema, flexibilizando uma atitude que até os dias de hoje nunca admitiu muitos questionamentos.

Alude ainda a “situações matrimoniais difíceis”, como a convivência ‘ad experimentum’ (experimental), as “uniões livres de fato”, os “separados e os divorciados recasados”, para perguntar – com preocupação maternal - “como vivem os batizados a sua irregularidade”. E pergunta-se ainda se a simplificação do processo de reconhecimento da “nulidade do vínculo matrimonial” poderia oferecer uma “contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas”.

Há um ponto, porém, que me parece central na reflexão que o Sínodo possa fazer sobre a família. Trata-se da identidade desta instituição que é chamada a entrar em diálogo com a Igreja. Esta, investida da missão de proclamar a Boa Notícia do Evangelho, está hoje mais que nunca chamada a não esquecer que a família não existe para si mesma ou para construir-se e comprazer-se na sua própria excelência comunitária. Embora os laços afetivos e a convivência relacional sejam fundamentais para o crescimento pessoal, o equilíbrio emocional e a realização das plenas potencialidades dos membros do núcleo familiar, toda família estará fracassando em sua vocação não apenas cristã, mas humana, se sucumbir à tentação do modelo burguês, fechado em si mesmo, confinado à esfera do privado, instaurando uma dicotomia malsã entre o privado do interior do lar e a dimensão pública do mundo e da sociedade.

A família existe no mundo e para o mundo. E é atenta às necessidades e prioridades deste mundo e desta sociedade que deve desenvolver sua identidade e suas prioridades formativas e ativas. A família não é um fim em si mesma, mas existe para que o mundo seja melhor e mais humano. O documento de preparação nos permite esperar que este ponto forme parte integral e constitutiva do acontecimento sinodal que acontecerá em outubro próximo.

Maria Clara Lucchetti Bingemer
Professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Maio o mês dedicado a Maria!

“Neste mês de Maria,
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”


Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical, nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu Filho na unidade da Trindade Santíssima.

Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.

De uma sociedade quase estática em que vivíamos até a metade do século passado, passamos por crescimento populacional vertiginoso, um desenvolvimento científico e tecnológico que somos praticamente incapazes de acompanhar e, sobretudo, de analisar e colocar sob a égide do humano.

A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.

Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos,no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”

Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.

Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”

Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, o Virgem gloriosa e bendita.”

Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu, como vemos representado em nossa Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, na lateral do seu altar.

Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.

Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.

Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.

DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO 
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

domingo, 18 de maio de 2014

Oração do Regina Coeli - 18/05/2014

“As fofocas, as invejas e os ciúmes, não nos levam à concórdia, à harmonia e à paz”, disse o Papa Francisco, neste domingo, 18, na reflexão que antecedeu a Oração mariana do Regina Coeli. O Santo Padre afirmou que o descontentamento e as lamentações que existem também nas paróquias se resolvem “confrontando-se, discutindo e rezando”.

Cerca de 50 mil peregrinos reuniram-se na Praça de São Pedro, no Vaticano, para participar da oração dominical com o Pontífice.

Francisco explicou que a leitura dos Atos dos Apóstolos, da liturgia deste domingo, nos mostra que também na Igreja primitiva surgiram as primeiras tensões e divergências.

“Na vida, os conflitos existem, o problema é como enfrentá-los. Até aquele momento, a unidade da comunidade cristã era favorecida pela pertença a uma única etnia e cultura, a judaica. Mas, quando o Cristianismo, que por vontade de Jesus é destinado a todos os povos, se abre ao âmbito cultural grego, essa homogeneidade é perdida e surgem as primeiras dificuldades”, disse.

Havia ventos de descontentamento, queixas, corriam rumores de favoritismo e de tratamento desigual, continuou o Santo Padre. As ajudas da comunidade às pessoas carentes – viúvas, órfãos e pobres em geral – pareciam favorecer os cristãos de origem judaica em relação aos outros.

Foi então que os Apóstolos tomaram as rédeas da situação e convocaram uma reunião para discutirem a questão em conjunto:

“Os problemas, de fato, não se resolvem fazendo de conta que não existem! E é bonito esse confronto contundente entre os pastores e os outros fiéis. Chega-se, assim, a uma divisão do trabalho. Os Apóstolos fazem uma proposta que é aceita por todos: eles vão se dedicar à oração e ao ministério da Palavra, enquanto sete homens, os diáconos, irão prover os serviços nos refeitórios para os pobres”, explica o Papa.

E esses sete homens não são escolhidos por serem especialistas em negócios, mas sim por serem homens honestos e de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria; e são constituídos em seu serviço através da imposição das mãos pelos Apóstolos, destaca Francisco.

O Pontífice disse ainda que também hoje existem esses problemas e devem ser resolvidos:

“Os problemas na Igreja se resolvem confrontando-se, discutindo e rezando, com a certeza de que as fofocas, as invejas e os ciúmes não poderão jamais nos levar à concórdia, à harmonia, e à paz. Quando deixamos ao Espírito Santo a guia ele nos leva à harmonia à unidade e ao respeito dos diversos dons e talentos. Nada de fofocas, nada de invejas, e nada de ciúmes. Vocês entenderam bem?”, questionou o Papa.

Francisco concluiu pedindo à Virgem Maria que ajude os fiéis a serem dóceis ao Espírito Santo, para que saibam estimar-se mutuamente e unam-se sempre mais na fé e na caridade, mantendo o coração aberto às necessidades dos irmãos.

Liturgia do 5° Domingo da Páscoa - 18/05/2014



5º DOMINGO DA PÁSCOA
  


PRIMEIRA LEITURA (At 6,1-7)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
1Naqueles dias: o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário.

2Então os Doze Apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: “Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas.3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos dessa tarefa. 4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”.

5A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um grego que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles.

7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 32)

— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ da mesma forma que em vós nós esperamos!

— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!/ Aos retos fica bem glorificá-lo./ Dai graças ao Senhor ao som da harpa,/ na lira de dez cordas celebrai-o!

— Pois reta é a palavra do Senhor,/ e tudo o que ele faz merece fé./ Deus ama o direito e a justiça,/ transborda em toda a terra a sua graça.

— O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,/ e que confiam esperando em seu amor,/ para da morte libertar as suas vidas/ e alimentá-los quando é tempo de penúria.

SEGUNDA LEITURA (1Pd 2,4-9)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos: 4Aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus. 5Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.

6Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e magnífica; quem nela confiar, não será confundido”.

7A vós, portanto, que tendes fé, cabe a honra. Mas, para os que não creem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, 8pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Nela tropeçam os que não acolhem a Palavra; esse é o destino deles. 9Mas vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Jo 14,1-12)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1”Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós 3e, quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E, para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.

5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”.

8Disse Felipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Felipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai, que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

HOMILIA
Padre Fábio Siqueira
Vice-diretor das Escolas de Fé e Catequese Mater Ecclesiae e Luz e Vida

As Normas Universais sobre o Ano Litúrgico, no nº 22, preveem que os cinquenta dias do Tempo Pascal sejam celebrados como um grande dia de festa e, citando Santo Agostinho, o documento afirma que este tempo deve ser celebrado como “um grande domingo”.

A Igreja deseja, assim, nos recordar que o Mistério da Páscoa é o centro da nossa fé. De fato, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé (cf. 1Cor 15,14).

A primeira leitura, um trecho dos Atos dos Apóstolos, nos mostra como a primeira comunidade cristã vivia sob o impulso do Espírito Santo, que o Ressuscitado enviou sobre os apóstolos no dia de Pentecostes. A perícope de hoje nos mostra a eleição dos sete primeiros diáconos da Igreja cristã. Uma necessidade pastoral levou os apóstolos a tomarem essa decisão. Eles não poderiam abandonar o serviço da Palavra e da oração para se dedicar somente a servir as mesas. Era, então, necessário, que fossem escolhidos homens “de boa fama” e “cheios do Espírito e de Sabedoria” para que pudessem exercer essa tarefa. Os apóstolos impõem as mãos sobre esses homens, num gesto que significa aqui a transmissão do Espírito em vista de um ministério específico, e para demonstrar que não se trata de uma tarefa qualquer, mas de algo que se realiza na força do Espírito Santo. Sob a mesma moção do Espírito Lucas nos testemunha nesta passagem de Atos dos Apóstolos que a “Palavra do Senhor se espalhava” e muitos aceitam “a fé”.

A segunda leitura nos apresenta pontos de contato interessantes com o Antigo Testamento. Em 1Pd 2,5 os cristãos são chamados de “povo santo”; em 1Pd 2,9, por sua vez, o povo cristão é chamado de “raça escolhida”, “sacerdócio do reino”, “nação santa”. Estes textos são um eco de Ex 19,6 e Dt 7,6; 14,2; 14,21. Em Ex 19,6 o povo de Israel é chamado de “reino de sacerdotes e nação santa”, semelhantemente a 1Pd 2,9. Em Dt 7,6; 14,2 e 14,21 é recorrente a expressão hebraica ‘am qadosh que, traduzida, pode significa “povo santo”; “povo consagrado”; “povo separado”; expressões que ecoam em 1Pd 2,5.9. O autor da primeira carta de Pedro demonstra, assim, que as prerrogativas do povo de Israel passaram agora para o novo Israel, ou seja, para aqueles que, pela fé se aproximam de Cristo. O texto desta segunda leitura nos apresenta, ainda, o paradoxo que é o Cristo, “pedra angular”. Para os que creem, Cristo é a Rocha, a pedra que estrutura todo o edifício, e que faz com que os cristãos se tornem “pedras vivas” do edifício espiritual que é a Igreja. Todavia, para os que não têm fé, ele se torna uma “pedra que faz tropeçar”.

O trecho do evangelho de João que ouvimos hoje se situa dentro dos “discursos de despedida” de Jesus. O Evangelho começa com uma palavra de consolação de Jesus aos discípulos: “Não se perturbe o vosso coração...” João utiliza aqui o verbo grego tarasso, que significa, “se agitar”, “perturbar-se”, “perder a estabilidade e a paz” dentre outras coisas semelhantes. Jesus sabe que, diante do Mistério da cruz, o coração dos discípulos ficará perturbado, inquieto e, desde já, Ele os previne de que não deve ser assim. Eles, os discípulos, devem “ter fé”.

Na primeira parte desta perícope, mais precisamente nos VV. 2-4 Jesus fala das “muitas moradas” que existem na casa do Pai. Depois de prometer que os discípulos estariam sempre com Ele, porque Ele mesmo iria lhes preparar um lugar, Jesus introduz um outro tema: o caminho para essas “muitas moradas”.

Na segunda parte, nos vv. 5-7, diante da interrogação de Tomé, Jesus afirma ser Ele mesmo o caminho para o Pai, mas não só isso; Ele é também a Verdade e a Vida. Jesus também não é “um caminho” para o Pai, mas “o caminho”, ou seja, não existe outra forma de ir ao Pai, de conhecer a verdade a respeito do Pai, nem de receber a vida eterna que do Pai procede se não for através de Jesus. Embora o cristianismo reconheça o valor de muitas religiões, Ele entende que a salvação se dá unicamente por Cristo. Se alguém se salva, mesmo fora do cristianismo em virtude de sua boa consciência, se salva porque a graça de Cristo o atinge de maneira misteriosa, enquanto a nós cristãos ela nos atinge por meio dos sacramentos da Igreja.

A última parte da perícope trata da relação entre Jesus e o Pai. Aqui entra em cena Filipe, o apóstolo que quer ver o Pai. Esse é um desejo que brota do mais íntimo de Filipe. Só isso basta para ele, ou seja, o apóstolo não se perde em indefinidos pedidos, mas o que ele quer é estar em intimidade com o Pai. Jesus vai revelar, então, que só se entra nessa intimidade por meio d’Ele, porque quem o vê vê o Pai. Jesus é o “sacramento do Pai”, a visibilização do seu ser. Assim os vv. 8-9 se unem aos vv. 5-7, onde Jesus aparece como o Caminho, a Verdade e a Vida.

A perícope deste domingo é encerrada por um convite e uma promessa. O convite se encontra no v. 11, onde Jesus pede aos discípulos que, olhando as suas obras, creiam nas suas palavras. Afinal, esse é o sentido dos “sinais” que Jesus realiza: confirmar a sua pregação. A promessa encerra a perícope no v. 12, onde Jesus promete que, pela fé, seus discípulos realizarão obras ainda maiores que as d’Ele “porque Ele vai para o Pai”. Sim, Cristo vai para o Pai e, na força do Espírito que Ele enviará de junto do Pai, sua obra continuará na terra, por meio dos seus discípulos, e essas obras serão cada vez maiores. Este é o sentido desse versículo.

Aplicando esse texto evangélico ao contexto da nossa vida poderíamos guardar em nosso coração o v. 1: “Não se perturbe o vosso coração...” Existem muitas coisas que perturbam o nosso coração. Sofrimentos, tribulações e, acima de tudo isso, o mistério da morte. Sendo que Cristo já venceu a morte, nada deve mais “perturbar” o nosso coração. Devemos levar a sério essa exortação de Jesus e não deixar que as tribulações cheguem a nos desestabilizar, porque Ele está sempre conosco.

ORAÇÃO
                             
Senhor, nosso Deus e nosso Pai, que em vosso Filho nos mostrastes o caminho para vivermos em Vós, dai-nos a graça de sermos pedras vivas do templo santo que é a vossa Igreja. Amém!