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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

BOLETIM INFORMATIVO DE DEZEMBRO


COLEGIADO ANO II NR°26 MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO - CURITIBA/PR DEZEMBRO 2012

É Natal

Aconteceu:

No dia 04/21 aconteceu a última reunião da ECCI de 2012. Infelizmente tivemos uma pequena participação dos Mefecistas nesta reunião, mas estavam presentes representantes das seguintes Equipes Base, Felicidade, Caminhando, Âncora, Morada, Santa Maria Goretti, Corações de Atitude, MFC Jovem e Caminhando com Cristo.
Nosso amigo Zico deu as boas vindas à todos e utilizou a frase: Muitos serão os chamados, mas poucos serão os escolhidos. A tesouraria apresentou os dados do nosso caixa, tivemos muitos gastos, neste ano mas ainda contamos com saldo em caixa, na sequencia foi solicitado que as coordenações continuem com o trabalho de recolhimento da pertença, tentaremos assim fechar o ano de 2012 com um percentual de 80% da pertença. Com relação a nossa pesquisa de satisfação que foi aplicada durante o ano de 2012, o resultado da mesma será divulgado no início de 2013. Nesta reunião foi apresentada uma proposta de calendário para 2013, que consta em anexo para conhecimento, o mesmo foi aprovado por todos. Para finalizar apresentamos um vídeo divertido sobre coisas que deveríamos fazer no próximo ano e o Zico fez um fechamento e uma reflexão sobre nossas atitudes, o que está bom, o que melhorar e deixou todos com este pensamento para refletirmos. Encerramos a reunião com um deliciosos lanche.

PRÓXIMA REUNIÃO DA ECCI:
A primeira reunião da ECCI será realizada 
Data: 05/03/2013
Hora: 19:45h
Local: Salão Paroquial do Santuário de Nossa Senhora de Salette

AVISOS:

Dia 24/02 acontecerá no Santuário Nossa Senhora de Salette a Missa de início das atividades do MFC Curitiba às 19h, lembramos à todos para trazer um lanchinho para juntos comemorarmos um novo ano com muitas atividades.
Dia 24/03 teremos o primeiro Café da Manhã de Formação.



Natal Aniversário do Nascimento de Jesus

Natal não é simplesmente mais um feriado religioso. Estudiosos dizem que o dia 25 de dezembro também pode não ser realmente a data exata do nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo, mas seu significado deve ser preservado, pois simbolicamente nos faz refletir sobre a maior prova de amor que Deus deu ao homem.  

É no Evangelho Segundo Mateus que encontramos registros de acontecimentos que esclarecem a importância do nascimento de Jesus Cristo do ponto de vista humano.  O evangelista conta que “Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco". Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.” – (Mateus 1:18-25).

É fato que o Natal tem seu lado comercial que leva algumas pessoas ao consumo desordenado e como consequência o endividamento, mas também tem sua “magia” que transforma as pessoas tornando-as mais humanas e afetivas. E por isso não podemos abrir mão dessa oportunidade, afinal o mundo já está tão desigual que não deveríamos semear mais discórdia para simplesmente defender ou impor um pensamento decorrente de uma opinião religiosa

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2).

Sendo assim, aproveito para desejar a todos um “Feliz Natal”. Que o Espírito Santo gerador da vida renove nossa fé para que possamos seguir o caminho, a verdade e a vida, a saber: JESUS CRISTO

Texto de Washington Luiz
Jornalista e Teólogo.
Fonte: http://www.momentoverdadeiro.com/2012/12/o-natal-que-nos-faz-refletir-sobre-o.html

Para Reflexão: 

Mateus 1

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo.
19 E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;
21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta:
23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
24 E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher;
25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.



Aniversários de Casamento
Que Deus lhes dê saúde, paz, felicidade e amor, conservando-os sempre juntos!


JANEIRO

52 anos
Walter Lauerti e Itália Lauerti                                                                        01/01/1961
41 anos
João Tarcio Negrão e Maria Regina Z. Negrão                                         14/01/1972
Eduardo Lange Filho e Ismari de Souza Lange                                         15/01/1972
28 anos
João de Barros Torres e Sandra Regina M. Torres                                   05/01/1985
23 anos
Divonsir Bozza e Jane Mari P. Bozza                                                          13/01/1990
08 anos
Fabio Augusto Spina e Thaisa M. Spina                                                     21/01/2005
06 anos
Luciano Zimmer e Ana Cristina C. Zimmer                                                 26/01/2007 
04 anos
Adir Batista Aquino e Angela Soraia P. dos Santos                                 14/01/2009

domingo, 30 de dezembro de 2012

LITURGIA DA SAGRADA FAMÍLIA - 30/12/2012



  

SAGRADA FAMÍLIA:
JESUS, MARIA, JOSÉ

  
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS!”

A família Jesus, Maria e José é modelo para cada família cristã. Unida pelo Sacramento do Matrimônio e alimentada pela Palavra e pela Eucaristia, a família que vive sua fé procura levar até o fim a vocação de ser célula viva, não só da sociedade, mas da própria Igreja, que é sinal e instrumento de unidade. A partir da Sagrada Família possamos meditar sobre o significado profundo da manifestação do Filho de Deus em nosso meio, na simplicidade de uma criança.
     
LITURGIA DA PALAVRA

1ª Leitura: Eclo 3,3-7.14-17a
Salmo Responsório: 127
2ª Leitura: Cl 3,12-21
Evangelho: Lc 2,41-52

EVANGELHO
LUCAS 2,41-52
      
41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa.

42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume.

43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.

44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.

45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura.

46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.

47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas.

48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse:

— “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”.


49Jesus respondeu:

— “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”.

50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera.

51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente.

Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.

52E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Padre Luiz Carlos de Oliveira
Missionário Redentorista da Província de São Paulo

Jesus, como bom israelita, começa aos 12 anos, idade da maturidade para o povo judeu, a cumprir seu dever de prestar culto a Deus em Jerusalém. Jesus assume seu lugar de culto ao Pai no povo de Deus. Tomando consciência da presença do Invisível no templo visível, desenvolve em si o conhecimento de sua Pessoa como um templo maior: “Aqui está algo maior que o templo” (Mt 12,6). Lemos que Jesus não volta com a comitiva de peregrinos com seus amigos adolescentes como Ele. José e Maria O procuram. Encontram-no no templo três dias depois. Ele está sentado entre os doutores como discípulo e ao mesmo tempo como mestre, pois eles O ouviam e O interrogavam (Lc 2,46). Todos ficavam admirados de sua compreensão da lei. Sua doutrina não era Dele, mas Daquele que o enviara, por isso tinha conhecimento da Lei (Lc 2,47). Maria pergunta “por que agiste assim conosco?”, pois não era seu costume. A resposta de Jesus é uma resposta que é dada à comunidade que tinha dificuldade em aceitar sua divindade. Podemos entender este texto como um discernimento claro sobre a pessoa de Jesus que é Homem e Deus. Jesus não é só de uma família humana, mas também não é só da família divina. No final do texto notamos o aspecto de família humana de Jesus. Como Filho obediente do Pai, obedece também à família humana: “E lhes era obediente”. As palavras finais do Evangelho da Infância de Jesus nos contam como serão os outros 20 anos de silencio sobre Sua pessoa e atividade: “Jesus crescia em sabedoria estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens” (52). Este texto nos conduz a compreender quem era Jesus. Ele cresceu em todas as dimensões como homem unido ao Pai e na graça de seu relacionamento com Ele.

A festa da Sagrada Família não é uma lembrança de uma família. A Família de Nazaré é uma síntese do projeto de Deus. Na família humana se concentra tudo o que Jesus pregou no evangelho. Ela é um retrato do Céu e é o melhor modo de conhecer como é Deus. E uma revelação da Palavra anunciada. É a continuação da presença de Jesus que foi família. É a primeira célula da Igreja. Se as famílias têm problemas é porque participam dos sofrimentos do Cristo. A felicidade não vem porque tudo está bem. Isso é felicidade pagã. Mas é feliz quando continua o lava-pés que Jesus realizou na humildade e até o sofrido serviço. O Menino Jesus no Templo transformou-se numa proclamação de seu Ser divino e humano. O amor na Família de Nazaré é exemplo máximo da sexualidade porque se ama em Jesus, mesmo sem os santos prazeres que a carne oferece.

Há um modo de ser do cristão que Deus não dispensa. A carta aos Colossenses nos explica como a família cristã deve viver em seus relacionamentos. A síntese é o amor em suas muitas facetas. O livro do Eclesiástico nos traz um aspecto que passa esquecido: a oração está intimamente ligada ao modo como tratamos nossos pais, sobretudo na idade avançada. A honra aos pais, o respeito à mãe e o prêmio a quem cuida bem dos idosos estão intimamente ligados ao sermos ouvidos em nossa oração e ao perdão dos pecados. O 4º mandamento é o único que tem uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra” (Ex 20,12). Jesus nos dá um belo exemplo de amor aos pais. Mesmo tendo sua Família Divina põe em realce sua família humana. É um exemplo.

ORAÇÃO

Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes, para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar uma dia às alegrias da vossa casa. Amém!

Editado por MFC ALAGOAS

domingo, 23 de dezembro de 2012

LITURGIA DO 4º DOMINGO DO ADVENTO - 23/12/2012



  
   
4º DOMINGO DO ADVENTO
  
   
“EU VIM PARA FAZER A TUA VONTADE!”

Já estamos nas vésperas do Natal. Estamos quase prontos para celebrar o nascimento do Menino Deus. Celebrar o Natal na perspectiva da Palavra de Deus é tomar consciência de que a salvação atinge a todos, mas preferencialmente os pequenos, os pobres das roças, das favelas e das periferias, em sintonia com o próprio mistério da encarnação. Paz, liberdade e esperança de vida nova são anunciadas como seus primeiros dons.

LITURGIA DA PALAVRA

1ª Leitura: Mq 5,1-4a
Salmo Responsório:  79
2ª Leitura: Hb 10,5-10
Evangelho: Lc 1,39-45

EVANGELHO
LUCAS 1,39-45

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.

40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.

41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!

43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.

45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju - Sergipe

Estamos no último domingo do Advento e a Palavra de Deus, na ânsia de bem nos preparar para o santo Natal, apresenta-nos o Mistério de modo estupendo. E quando o Mistério é grande, antes, infinito, como é difícil falar dele!
           
Comecemos nossa meditação com a Epístola aos Hebreus, que de modo impressionante nos desvela os sentimentos do Filho eterno do Pai no momento da sua Encarnação: Pai, “Tu não quiseste vítima nem oferenda”, aquelas do Templo, aquelas vítimas simplesmente rituais, “mas formaste-me um corpo”, tu me fizeste humano, deste-me uma natureza humana! Não foram do teu agrado os sacrifícios de animais irracionais, os ritos meramente formais, “por isso eu disse: ‘Eis que eu venho! Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade’”. Eis o primeiro aspecto que nos é dado hoje meditar! O Filho eterno, igual ao Pai, Deus igual a Deus, luz gerada pela luz, por puro amor, por pura obediência ao Pai que tanto nos amou, dignou-se fazer-se homem! Sem deixar de ser Deus verdadeiro, ele realmente se tornou homem verdadeiro, em tudo igual a nós, menos no pecado. Mas, como pode? Como é possível? Aquele que é a luz, assumiu a escuridão humilde do seio materno; Aquele que abarca o universo, foi abarcado pelo útero de uma Virgem; Aquele que é a Palavra eterna do Pai, passou nove meses no silêncio da gestação! Como pode ser? Num mundo que se contenta com mentirinhas, com fábulas, mitos e lendas, eis uma realidade que nos deixa maravilhados! E tudo isso por nós, para nossa salvação, para nos elevar! Ele veio viver em tudo nossa aventura humana, em tudo, nossas angústias, em tudo, nossas procuras, em tudo, nosso sonho de ser felizes! “É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas!”. O Filho eterno, fazendo-se um de nós, assumindo nosso corpo, isto é, nossa humanidade, nossa história, nossas limitações, foi homem perfeito, perfeitamente dedicado ao Pai, perfeitamente obediente, perfeitamente abandonado nas mãos do Pai, e, assim, nos salvou, mereceu-nos o perdão para a humanidade que Adão havia estragado!
           
Ó Cristo Deus, ó Cristo homem! Bendito sejas, porque te fizeste um de nós! Bendito sejas, porque em tudo viveste como nós, para encher de novo sentido a nossa pobre vida, para iluminar nossas trevas, para nos mostrar o caminho, para em nosso nome seres totalmente obediente ao Pai e, assim, nos fazer também a nós, obedientes como tu! Bendito sejas, hoje e sempre, pelo teu Advento, pelo mistério da tua Encarnação! Tu és a razão da nossa esperança, tu és o fundamento do nosso sorriso, tu és o nosso consolo, tu és a nossa paz! Em ti, Santo Emanuel, cumpriu-se a profecia de Miquéias: “Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de tu sairá aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade. Ele não recuará,  apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus... ele estenderá o poder até aos confins da terra, e ele mesmo será a Paz!” Ó Santo Messias, nossa paz, rei eterno! Bendito sejas para sempre porque vieste!
           
Mas, há mais, no Mistério deste IV Domingo! Além do “sim” eterno e divino do Filho que disse “ó Pai, eis que eu venho para fazer tua vontade”, nas montanhas da Galiléia, em Nazaré, um outro “sim” ecoou: o sim de uma criaturazinha frágil, o sim apaixonado e total à proposta inaudita de Deus: “Gabriel, vai dizer Àquele que te enviou que eu sou a Serva, que se faça conforme a tua palavra!” Que mistério tão impenetrável, que inteligência alguma humana poderá compreender plenamente! O sim do Filho eterno somente realizou-se no nosso mundo graças ao sim de uma pobre Virgem de Nazaré! Como pode o Criador depender da criatura? Que mistério tão grande o plano eterno de Deus depender de nós! A Virgem disse sim: sim total, sim sem condições, sim absoluto, sim sem reservas, sim de corpo e alma! E, depois do sim, ela corre para a região montanhosa de Judá, para ver o sinal que o anjo havia dado: a parenta idosa e estéril havia concebido! Como a arca da aliança, contendo as tábuas da Lei, foi transportada para a região montanhosa de Judá (cf. 2Sm 6,1-8), também Maria, contendo em si Aquele que é a nova Lei, vai para a região de Judá, como Davi admira-se e exclama: “Donde me vem que a arca do meu Senhor fique em minha casa?” (2Sm 6,9) Isabel também derrama-se em júbilo admirado: “Donde me vem que a Mãe do meu Senhor venha visitar-me?” Como a arca ficou três meses na casa de Obed-Edom (cf. 2Sm 6,11), a Virgem ficou três meses na casa de Isabel! Que projeto admirável de Deus, que sim tão bonito da Virgem! Quanta generosidade, quanta fé, quanta entrega, quanto abandono!
           
Ó Virgem toda santa e toda pura! Obrigado pelo teu sim, obrigado pelo sim que é eco no tempo do sim que o Filho pronunciou na eternidade! Como poderíamos te saudar, ó Toda Santa? Saudamos-te como a Escritura nos ensina: saudamos-te Cheia de Graça, saudamos-te Bendita entre as mulheres, saudamos-te Arca da Aliança, saudamos-te Mãe do Senhor, saudamos-te portadora do Salvador, saudamos-te Causa da nossa alegria, saudamos-te Esposa do Espírito, saudamos-te Bendita por ter acreditado! Saudamos-te assim, Mãe de Jesus, e toda a saudação do mundo ainda seria pouca para exprimir a grandeza do teu sim e nossa gratidão pela tua disponibilidade! Ensina-nos, Virgem Maria, a dizer o sim como tu disseste; ensina-nos a tornar nossa vida disponível ao plano do Senhor; ensina-nos a viver em nós a obediência do Filho, como tu viveste!
           
Mas, há ainda um terceiro aspecto do Mistério que é necessário ponderar. É da Belém pequenina entre os mil povoados de Judá que sairá o Dominador de Israel; é de uma Virgem pobre, frágil e humilde que virá o Salvador, aquele que “estenderá o poder até aos confins da terra”. Deus é assim: onde não há vida, onde não há esperança, onde não há grandeza aos olhos do mundo, ele faz a vida brotar, a esperança surgir, a grandeza aparecer! Não é esta uma das maiores lições do Natal? Um Deus que escolhe o caminho da fraqueza, da pobreza, da humildade, da debilidade? Convertamo-nos ao modo de agir de Deus, tão distante dos nossos modos magalomaníacos, dos nossos projetos grandiloqüentes! Para nossa vergonha e confusão, para nossa conversão, é preciso dizer sem medo: Deus não está primeiro no que é forte, mas no que é fraco; Deus não está antes no que é potente, mas no que não pode nada; Deus não está na riqueza, mas na pobreza; Deus não está em cima, mas embaixo; Deus não está com os vencedores, mas com os vencidos; Deus não está com os que riem pelas glórias do mundo, mas com os que choram porque se sentem sós, pisados, humilhados e triturados pela vida!
           
Ó Santo Messias, converte-nos pela graça do teu bendito Advento! Converte-nos com as lições do teu Natal! Ajuda-nos a cantar, com a tua Mãe Santíssima, que enches os pobres de bens, que dispersas sem nada os ricos, que exaltas os humilhados e humilhas os soberbos! Ó Santo Messias, pelas preces da Toda Santa e de São José, seu castíssimo esposo, pelas preces de todos os santos pobres e humildes do mundo, dá-nos a graça do teu Natal, a  certeza da tua presença e a vida eterna. Amém.

ORAÇÃO

Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Amém!
“SE NÃO PARTICIPARMOS DA MISSA, DE NADA VALE NOSSO ESFORÇO SEMANAL.”


Editado por MFC ALAGOAS

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CECILIA CHEGOU......

Queridos amigos Mefecistas

É com muita alegria que trazemos uma novidade. O casal Jorge e Juliana foram agraciados com a chegada da Cecília, a filhinha amada que eles vinham esperando.

Deixamos aqui registrado nosso Parabéns e que Deus abençoe está linda família!

domingo, 16 de dezembro de 2012

LITURGIA DO 3º DOMINGO DO ADVENTO - 16/12/2012



  
   
“ESTÁ NO MEIO DE TI O VALENTE GUERREIRO QUE TE SALVA!”

Aproximemos-nos alegres da presença do Senhor que vem para nos salvar. É o Senhor que caminha junto a seu povo, animando e fortalecendo-o diante das dificuldades e incertezas da vida. Nossa alegria se completa na presença de Jesus Cristo, que realiza o plano de salvação do Pai. Alegres e esperançosos, caminhemos na força de nosso Deus que vem.


3º DOMINGO DO ADVENTO

1ª Leitura: Sf 3,14-18a
Salmo Responsório:  Is 12,2-6
2ª Leitura: Fl 4,4-7
Evangelho: Lc 3,10-18

EVANGELHO
LUCAS 3,10-18

Naquele tempo, 10as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?”

11João respondia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!”

12Foram também para o batismo cobradores de impostos, e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?”

13João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”.

14Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?”
João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!”

15O povo estava na expectativa e todos perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.

18E ainda de muitos outros modos, João anunciava ao povo a Boa Nova.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju - Sergipe

Este terceiro Domingo do Advento é conhecido na Liturgia como Domingo Gaudete – “Domingo alegrai-vos!” Com efeito, a alegria é a nota, o clima de toda a Eucaristia da hoje. E por quê? Basta escutar o Apóstolo, na segunda leitura: “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos! O Senhor está próximo!” Vede, caríssimos, que o nosso desejo de Advento está para ser realizado: o Senhor vem, vem para salvar-nos, e nós veremos seu rosto, nele haveremos de encontrar a alegria, nele teremos a graça da salvação. Mas, a que vinda a liturgia de hoje se refere? De qual chegada a Igreja fala? Das três, caríssimos; daquelas três vindas de que nos falava São Bernardo de Claraval nos seus sermões. Escutemos o que ele nos ensina: “Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última há uma terceira vinda. Aquelas são visíveis, mas esta não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que o viram e o odiaram. Na última, todos os homens verão a salvação de nosso Deus e verão aquele que traspassaram. A vida intermediária é oculta. Nela somente os eleitos o vêem em si mesmos e recebem a salvação. Na primeira o Senhor veio na fraqueza da carne. Nesta ele vem na força do Espírito e na última virá no esplendor de sua glória. Esta vinda intermediária é como um caminho que conduz da primeira à última. Na primeira Cristo foi nossa redenção; na segunda aparecerá como nossa vida; nesta é nosso repouso e consolo”. Então, amados em Cristo, três vindas de uma só vez nós preparamos neste santo Advento; para três chegadas procuramos estar vigilantes: a do Natal, princípio da nossa salvação; a de cada dia, que marca e torna efetivo nosso acolhimento ou nossa rejeição da salvação trazida pelo santo Messias de Deus; e, finalmente, a vinda do final dos tempos, quando, na sua glória, tudo será manifestado e aparecerá claramente nossa salvação ou nossa danação, de acordo com nosso comportamento hoje em relação ao Senhor!

            Portanto, alegremo-nos porque o Senhor vem e sua vinda traz a salvação! Celebrando sua vinda no Natal, experimentaremos o quanto Deus é fiel às suas promessas e encher-nos-emos de alegria e ânimo para reconhecer suas vindas a cada dia, preparando-nos para o encontro com ele no Final dos tempos, quando toda dor, todo pranto, toda morte serão vencidos! Cuidado, irmãos, com o desânimo; cuidado com a tibieza, cuidado com a frieza de coração! Cuidado também com o espírito do mundo, com o paganismo em nossos pensamentos e ações! Cuidado para não descuidarmos das coisas de Deus, para não desacreditarmos de suas palavras e não fechar para ele o nosso coração! Ele vem, e vem porque nos ama, e vem para salvar! Assim sendo, acolhamos as consoladoras palavras de Sofonias: “Canta de alegria, Sião; rejubila, Israel! Alegra-te exulta de todo coração! O Senhor está no meio de ti, nunca mais temerás o mal! Não temas, Sião; não te deixes levar pelo desânimo! O Senhor exultará de alegria por ti, movido por amor, como nos dias de festa”! Meus caros, que tristeza a vida se tivéssemos de vivê-la sozinhos, se não houvesse um Destino bendito! Que tédio a nossa existência, se não houvesse um Deus-Salvador que visse nosso caminhar, que recolhesse nossas lágrimas, que fosse nosso companheiro na solidão e na dor, no medo e na angústia de cada dia! A vida não pode ser somente viver e morrer; nosso caminho sobre a terra não pode ser uma passageira ilusão, uma distração maluca e alucinada para não nos lembrar que aqui estamos de passagem e que um dia morreremos... Caminhamos para o Senhor que vem, meus irmãos! E ele vem mesmo, porque é fidelíssimo! Pois, alegremo-nos: o nosso Deus é um Deus próximo; Deus de perto e não de longe! Saibamos reconhecê-lo. Saibamos acolhê-lo! “Não vos inquieteis com coisa alguma! A paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus!”

            E, no entanto, amados em Cristo, a certeza da Vinda do Cristo deve fazer que procuremos sinceramente acolhê-lo pela estrada da conversão sincera! Por isso mesmo, no meio da alegria deste Domingo cor-de-rosa, surge a figura dura e austera de João Batista, o profeta vindo do deserto, vestido de pele de camelo atada por um cinto de couro. Sua figura rústica e sua palavra dura não são para nos amedrontar, não têm como objetivo apagar a alegria, mas são uma séria advertência! Eis a questão: o mundo procura a alegria. Agora mesmo, final de ano, o champagne correrá solto, os sorrisos e votos de felicidade e paz serão abundantes, a alegria encherá tantos corações e estará estampada em tantos lábios. Mas, é uma alegria duradoura? É uma alegria verdadeira? Temos, realmente motivo para tanto? Não qualquer alegria, caríssimos, é autêntica alegria! No mundo há dor, solidão, pobreza, doença, morte; no mundo há treva, há nossas lutas interiores, há as quebraduras do nosso coração, nossas frustrações e fracassos, há nossas ansiedades, apreensões e feridas mal curadas... Como, então, alegrar-nos de verdade? Como fazer que nossa alegria não seja uma alienação, uma fuga vazia, uma mentira deslavada? “Alegrai-vos sempre no Senhor”, diz-nos o Apóstolo. E João Batista nos recorda e adverte que tal alegria somente pode ser fruto da sincera conversão que nos une a Deus! Hoje lhe perguntam no evangelho: “Que devemos fazer?” Também nós devemos repetir esta pergunta: Que devemos fazer para bem prepararmos o santo Natal? Que devemos fazer para acolher o Senhor no dia-a-dia? Que devemos fazer para estar de pé diante dele quando ele se manifestar em sua glória? ... E a resposta de João é bem concreta: sede fraternos, sede solidários, sede caridosos, não sejais violentos nem gananciosos! Em outras palavras: Convertei-vos, abri vosso coração! Abrir o coração para os irmãos é abri-lo para acolher o Deus que vem em Jesus! Ora, meus caros, é dessa nossa atitude que dependerá o destino de nossa vida! O santo Messias que esperamos e que sabemos que virá para salvar é aquele que, no fogo do seu Santo Espírito, “virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga!” Quão triste a nossa situação diante de Cristo se nossa vida não for mais que palha! Serviríamos apenas para sermos queimados no fogo eterno!

            Sendo assim, alegremo-nos! Mas, alegremo-nos de verdade! Alegra-se de verdade quem se alegra no Senhor e por causa do Senhor. Alegra-se no Senhor quem o procura com sinceridade no caminho da conversão, amando-o e amando o próximo por amor dele! Façamos sincera revisão de nossa vida, procuremos o sacramento da confissão, mudemos o que em nós precisa ser mudado! É este o caminho para o encontro com Aquele que vem! E que pelas preces de São João Batista, a santa Eucaristia que agora celebramos realize em nós a obra da salvação de Cristo, nos purifique dos pecados e nos prepare para as festas que se aproximam. Amém.

ORAÇÃO

Ó Deus de bondade, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o Natal do Senhor, daí chegarmos às alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene Liturgia.  Amém!
“SE NÃO PARTICIPARMOS DA MISSA, DE NADA VALE NOSSO ESFORÇO SEMANAL.”

   
Editado por MFC ALAGOAS

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ENA - ENCONTRO NACIONAL DO MFC




E
m mais de meio século de vida o Movimento Familiar Cristão do Brasil construiu sua mística e seus carismas e perseguiu seus objetivos a partir da constante busca pela integração das famílias, primeiro reunindo-as em Equipes Base e a partir delas organizando-se numa estrutura que se ramifica por todo o território brasileiro.

A manutenção dessa unidade sempre foi possível não apenas porque a Equipe de Coordenação Nacional, assim como as regionais e estaduais, se reúne regularmente avaliando a caminhada e propondo metas de ação, mas principalmente porque os objetivos são os mesmos para todas as células e famílias que integram o MFC. Desde cedo, os dirigentes do MFC perceberam que uma Equipe Base jamais poderia desenvolver-se isoladamente e que a inter-relação com outras equipes de uma mesma cidade, estado ou país era absolutamente necessária. Perceberam também que os mesmos carismas que integram as famílias numa Equipe Base eram essenciais para integrar o MFC em todos os níveis e, assim, em cada encontro onde mefecistas se reúnem a serviço do próprio MFC ou em quaisquer outras situações, o acolhimento, a fraternidade e as trocas de experiências se fazem necessárias. Por isso, encontros nacionais teriam que ser realizados como forma de se manter a unidade de objetivos e como resposta aos anseios que brotavam das células.

Os Encontros Nacionais realizados com a periodicidade de três anos se constituem em necessidades absolutas para a vida e a existência do MFC, apesar de todas as dificuldades de organização que lhes são inerentes. À parte de todas as demais providências, para as quais se faz necessário a organização de equipes de serviço específicas, o núcleo de um Encontro Nacional é sem dúvida, o desenvolvimento do tema central ao longo do mesmo. Convencionou-se denominar de “Equipe de Metodologia e Conteúdo” a equipe de trabalho responsável pela operacionalização e sistematização do tema escolhido para ser desenvolvido. Uma das etapas desse processo, talvez a mais importante delas, é aquela em que a Equipe deve “ouvir” com atenção, as manifestações das Equipes Base sobre o tema. Esta etapa é chamada de “pré-ENA” porque é a partir dela que o Encontro propriamente dito irá se desenvolver. De um pré-ENA bem elaborado e participado dependem o sucesso ou o fracasso do ENA.

PRÓXIMO ENA

A AGN - Assembléia Geral Nacional do Movimento Familiar Cristão, que aconteceu em Vila Velha (ES), após o 17º ENA – Encontro Nacional do MFC, definiu que a cidade de Vitória da Conquista – Bahia será o local da realização do 18º ENA, previsto para acontecer de 6 a 12 de julho de 2013.

Recentemente, a Equipe de Coordenação do 18º ENA divulgou a Logomarca que será utilizada durante todo o evento.

CONHEÇA A DESCRIÇÃO DA MARCA DO 18º ENA







Com informações do MFC VITÓRIA DA CONQUISTA - BA