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sábado, 31 de dezembro de 2011

CHEGOU A HORA DA VIRADA 2012 ESTÁ AÍ

A VOCÊ FAMÍLIA MEFECISTA DESEJAMOS:

Felizes momentos que permaneçam ternos por toda a tua vida.
Estrelas brilhantes que irradiem luz deixando que todos vejam, como é intenso o seu brilho.
Liberdade para voar e alcançar os seus mais lindos sonhos.
Incrível visão do certo e errado.
Compreensão e sabedoria presentes em todos os seus momentos.
Igual respeito ao outro assim como o outro a ti.
Dádiva de viver da maneira mais íntegra possível.
Amor puro e verdadeiro.
Desejo de lutar sempre pelo melhor.
Esperança como chave da tua sabedoria.
Saúde para viver intensamente.
todos os itens anteriores. 

Feliz Ano Novo!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FALTA 01 DIA


NOVO ANO
Está começando um novo ano. Espero que seja novo na verdade e não
apenas no calendário. As lembranças das festas natalinas na família e entre amigos estão
ainda vivas. Festas marcadas por músicas alegres, ambientes acolhedores, comidas
saborosas e fartas. Tudo para celebrar festivamente o Natal e o Ano Novo. E isto faz
muito bem ao coração e à mente.
Em nosso país um acontecimento histórico marca também este início do
novo ano. É a posse da primeira mulher como presidente de todos os brasileiros. E nos
Estados também tomam a frente de trabalho os novos ou reeleitos governadores. E o
povo brasileiro um tanto apreensivo e numa expectativa muito grande para saber e ver
como irá caminhar nossa democracia.
Início de um novo ano celebrando o Dia Mundial da Paz. Oportunidade
para cada qual dedicar um tempo e um espaço onde possa fazer uma reflexão consciente
e profunda revendo o ano que findou e o ano que se abre. Com certeza muitas
realizações, muitas conquistas e muitas vitórias formam o acervo da historia pessoal e
familiar. E para alguns ainda permanecem vivas e fortes as lembranças do bem
realizado em favor dos empobrecidos e carentes da sociedade. Ainda existem corações
generosos.
Motivos ricos e fortes para dar graças e louvar o Deus amoroso e
generoso que não deixa faltar sua luz e suas bênçãos abundantes e gratuitas sobre
pessoas que possuem esse coração desprendido e dedicado. Esse Deus abençoa todo e
qualquer gesto realizado em favor de quem esteja necessitando de alguma atenção ou de
algum favor. Diz o Apóstolo; ‘Cada um dê conforme decidir em seu coração, sem pena
ou constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria” (2Cor.9,7)
Um novo ano está começando. A partir da experiência vivida no ano que
findou é oportuno olhar-se de frente e pensar com calma, com seriedade e com muita
esperança os passos a serem dados. Não maldizer aquilo que não conseguiu realizar ou
conquistar. Não lamentar as ocasiões perdidas, as experiências fracassadas, ou os
sonhos desfeitos. Tudo isso é passado. Não nos pertence mais. Não é bom ficar
relembrando. É melhor recomeçar.
Recomeçar com novo ânimo e com renovada coragem. Pelo simples fato
de estar vivo já é um milagre. E pelo fato de poder pensar, planejar e programar alguma
forma de conduzir e cultivar esta vida também se torna fantástico e maravilhoso. E
quem nos dá essa lição de elegância e de nobreza é a própria natureza. A cada ano ela se
reveste de novas folhas, novas flores e novos frutos. Não importa se chove ou se faz
seca.
A natureza não fica questionando se alguém a feriu com fogo ou com
outros atos de violência. Não fica lamentando essas queimadas ou os frutos caídos e não
aproveitados. Chegou a primavera tudo se faz novo, belo, perfumado e exuberante. É
uma lição para todos aprenderem e assumirem.
Novo Ano. Novo olhar. Novo pensar. Novo agir. Novo amor. Nova fé.
Nova esperança. Novos sonhos. Novos amigos. Novo entusiasmo. Novas atitudes. Novo
coração. Nova vida. Feliz Ano Novo.
                           
Frei Venildo Trevizan

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FALTAM 2 DIAS


É preciso viver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os desejos não precisam de razão, nem os sentimentos, de motivos.
O importante é viver cada momento e aprender sua duração,
  pois a vida está nos olhos de quem sabe ver...
Desejamos que no ano que vem, você...
Realize todos os seus sonhos; 
Descubra a cada dia coisas novas para realizar esses sonhos... 
Não tenha medo de viver o momento em que eles acontecerem; 
E, nesses momentos, descubra novos sonhos.
Fonte: Mensagens e Poemas

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

UM NOVO ANO ESTÁ CHEGANDO


FALTAM 3 DIAS....

"A medida que entramos em um novo ano, alimentamos nossas ambições e nossos sonhos. Haverá momentos em que o destino nos ajudará, e outros em que o desespero tomará conta de nós, mas precisamos continuar. Precisamos avançar. Porque são aqueles que seguem em frente, que tem a maior chance de conseguir o que desejam. Vamos seguir com determinação, e essa determinação será, de alguma maneira, recompensada."

Neil Somerville

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Mensagem de Natal 
Natal é a presença de Jesus em nossos corações,

não só representa a fé, mas a vida,

O nascimento do Filho de Deus!

A consciência de família, amor, paz, felicidade!

Que o sentido do Natal esteja sempre presente em nosso dia a dia

e que a esperança seja um objetivo concretizado…

Que a luz do Menino Jesus percorra cada lar

trazendo alegria aos nossos corações.

Que a Fraternidade Universal seja nossa meta e

que haja somente amor em meio a tempos difíceis,

assim encontraremos a Paz tão almejada!

O Natal do Amor é a fé e esperança renascida nos olhos de uma criança!

”Feliz Natal“

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Confie sua sorte ao Senhor


“Esperar” comporta dois sentidos: a esperança, a confiança que existe em nós, e o esperar com relação ao tempo. As coisas não acontecem de uma hora para a outra. Essa espera pode significar um, nove, dez anos ou mais. Nenhuma planta nasce da noite para o dia; nenhuma criança se forma no ventre da mãe em três meses. O importante é saber que na hora em que eu faço o pedido, confiando e abandonando-me ao Senhor, Ele já começou a agir.

Certa vez, quando eu era garoto, deixamos alguns ovos para uma galinha chocar. Eu e meu irmão aguardamos ansiosamente completarem vinte e um dias. Quando isso aconteceu, nós, muito afoitos, quebramos os ovos para os pintinhos saírem. Resultado: foi uma tristeza! Coitadinhos dos pintinhos! Ainda não estava na hora! Aqueles que saíram sozinhos estavam perfeitos. Nós estragamos tudo com nossa pressa. Era só esperar um pouquinho e tudo sairia bem. É isto: 
“Espera no Senhor e Ele agirá”.
Faça como a galinha: pacientemente ela fica esquentando os ovos com seu calor. Ela “não põe o bico”, apenas espera. Se você tem de esperar pela mudança de seu marido, sua mulher, seu filho, sua situação econômica, doença, repouse aí com “suas asas”. Repouse sobre a situação: orando, intercedendo, esquentando com o calor do Espírito Santo. Fique “chocando” a situação e não “ponha o bico” lá dentro. Você pode estragar tudo. Não queira apressar as coisas! Deixe que o Senhor aja.
Não quero com isso dar uma receita de conformismo. Não é para cruzar os braços e viver alienado; ao contrário: é para ser ativo e determinado, mas sem pôr “o carro na frente dos bois”.

O mundo anda muito mal porque homens e mulheres não souberam fazer a vontade de Deus. Eles quiseram fazer a própria vontade. Quiseram salários altos, situações privilegiadas e títulos. Em consequência, estão em lugares errados: homens e mulheres na política, na educação, na indústria e comércio, na psicologia e medicina, vivendo em lugar errado. É preciso buscar o lugar que Deus preparou para você. Não apresse as coisas; não as estrague! Espere! Confie sua sorte ao Senhor. Espera n'Ele e Ele agirá.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

BOAS NOTÍCIAS



Caros irmãos do MFC,
Boas noticias, a cirurgia do NIVALDO BORGES "aquele" da Calminda, transcorreu muito bem. O Nivaldo esta na UTI onde se recupera, segundo as previsões médicas, deve permanecer na UTI por 48 horas.Deverá retornar ao quarto creio dia 22.......e vai para casa receber o PAPAI NOEL!
Continuemos com nossa corrente de orações, pedindo pelo pronto restabelecimento do nosso querido Nivaldo.
Obrigado a todos que oraram e contribuíram com uma "gotinha" de sangue.
Um abraço fraterno
Colegiado de MFC de Curitiba

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DOAÇÃO DE SANGUE


Caros irmãos do MFC
Novamente contando com seus grandes corações.Será necessário "sangue" para a cirurgia do nosso irmão NIVALDO BORGES "aquele" da Calminda. Pedimos a todos os mefecistas que tenham condições de saúde para que doem umas "gotinhas" para o NIVALDO, caso não tenham condições que "peçam" a seus amigos e familiares tal ato de doação. O sangue devera ser coletado no HEMOBANCO...FONES 3019-5545,3023-5545 E 3079-5540...RUA SALDANHA MARINHO 1964...PRÓXIMO AO HOSPITAL EVANGÉLICO...MENCIONAR O NOME DE NIVALDO BORGES E DA CIRURGIA QUE SERÁ NO DIA 19/12/11 NO HOSPITAL VITA DA BR.
Contando com a carinho e a certeza de "nossa" corrente positiva de todos você, deixamos nosso abraço fraterno,
Carinhosamente
Colegiado da Cidade de Curitiba

domingo, 18 de dezembro de 2011

PEDIDO DE ORAÇÕES



CALMINDA E NIVALDO
Caros Irmãos do MFC

Mais uma vez, vimos solicitar que o carinho de vocês seja posto a prova. Nosso irmão Nivaldo Borges "aquele" da Calminda, irá na segunda -feira 19/12/11 às 14:00, submeter-se-a uma intervenção cirúrgica que envolve alguns "cuidados" mais acurados. Pelo que, pedimos  prece de todos em uma corrente de orações, para que ELE faça, segundo sua vontade, que as mãos dos médicos sejam conduzidas pelas suas e, que o ato cirúrgico seja de pleno êxito e seu restabelecimento o mais breve possível.
Contando com a carinho e a certeza de "nossa" corrente positiva de todos você, deixamos nosso abraço fraterno,
Carinhosamente

Colegiado da Cidade de Curitiba
Gestão 2010/2013

LITURGIA DO 4º DOMINGO DO ADVENTO - 18/12/2011




"VINDE JESUS, FILHO DE DAVI!"
“Alegre-se cheia de graça! O Senhor está com você!” Depois dessa saudação o anjo Gabriel propõe a Maria uma missão especial: Acolher em seu ventre o Filho de Deus, que vem para salvar a humanidade. A Liturgia de hoje quer nos oferecer a graça de entrar no verdadeiro espírito do Natal e dizer como Maria: “Eis-me aqui, Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade”.

4º DOMINGO DO ADVENTO
1ª Leitura: 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16
Salmo Responsorial:  88
2ª Leitura: Rm 16,25-27
Evangelho: Lc 1,26-38
  .
EVANGELHO – LUCAS 1, 26-38
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.

28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.

30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”

35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.

38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”

E o anjo retirou-se.

- Palavra da Salvação.  

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA – Dom Henrique Soares da Costa
Eis! Estamos no último dos quatro domingos do santo Advento! Estamos já em plena Semana Santa do Natal, iniciada no dia 17 de dezembro. A Igreja, a gora, é toda atenção, toda contemplação do mistério da encarnação, preparando-separa celebrar o Natal do Senhor. Sua vinda é a nossa salvação, sua chegada é o anúncio da esperança a todos os povos, a toda a humanidade, a anual celebração do seu Natal recorda-nos que nosso Deus não é de longe, mas de perto, de pertinho da humanidade toda e de cada um de nós. O Filho eterno de Pai fez-se homem para encher de Vida divina a nossa existência humana. É esta o Mistério de que fala são Paulo na segunda leitura da Missa de hoje: “Mistério mantido em sigilo desde sempre. Agora, este mistério dói manifestado e... conforme determinação do Deus eterno, foi levado ao conhecimento de todas as nações, para trazê-las à obediência da fé!” Antes, parecia que Deus era Deus somente de Israel, esquecendo os outros povos, a grande massa da humanidade. Agora, não! Com a aproximação do Santo Natal, contemplamos a benevolência de Deus para toda a humanidade: no segredo do seu coração havia um amoroso e misterioso projeto: salvar toda a humanidade pelo fruto que haveria de vir da raça de Israel, da tribo de Judá, da Casa de Davi.

O que nos deve encantar neste domingo, não é somente a grandiosidade desse mistério, dessa surpresa de um Deus que, desde sempre, preocupou-se com todos, com toda a humanidade e não só com Israel... o que nos deve encantar é também o modo como o Senhor realiza o seu desígnio: ele age nos escondido da história humana, no pequenininho de nossas vidas, nas humildes decisões de nossa existência. Pensemos bem! Primeiro, o rei Davi, humilde pastor de Belém, mais novo dos muitos filhos do velho Jessé. E Deus o escolheu: para rei e para dele fazer uma dinastia da qual nasceria o Santo Messias. Davi, que desejava humildemente construir uma casa, um templo para o Senhor, fica sabendo que é Deus quem lhe construirá uma Casa, isto é, uma dinastia, uma descendência, da qual nascerá Aquele bendito Descendente que enche de alegria o nosso coração: “O Senhor te anuncia que te fará uma casa. Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realiza. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre!” Eis a bondade do Senhor, que de um simples pastorzinho fará nascer o Salvador que reina para sempre. Depois, podemos pensar em José, naquele que tinha recebido como prometida em casamento uma virgem mocinha chamada Maria... José, homem simples, moço de Deus. Membro pobre da família real de Davi, simples artesão. Moço de Deus, que vivia na justiça do Senhor, praticando a Lei do Deus de Israel. E o Senhor, misteriosamente o escolhe para ser o esposo daquela na qual se cumprirão as palavras do Senhor. Recordemo-nos do Evangelho segundo Mateus: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo de seus pecados” (Mt. 1,20-21). Pobre José! Bendito José! Jamais esperaria tal coisa, tal gesto imprevisto do Santo de Israel! Ele, um simples carpinteiro, cuidador, tutor, guardador, de um filho que não seria seu filho! Ele escutaria, doravante, o Filho eterno do eterno Pai, chamá-lo de pai!

Finalmente, pensemos em Maria. Aqui a surpresa de Deus chega ao máximo. Uma jovenzinha pobre, uma virgem sem nome importante, perdida nas montanhas do norte da Terra Santa, em Nazaré da Galiléia. E o Senhor Deus lhe dirige a palavra, faz-lhe a mais estonteante proposta que um pobre filho de Eva jamais escutara: ser, virginalmente, a mãe do Messias, a Mãe do Filho de Deus, a Terra bendita e santa na qual brotaria a Raiz de Jessé, o Rebento prometido; ser a doce a Aurora do Dia sem fim, ser a Estrela d’Alva que prenuncia o Sol eterno! “Alegra-te, Cheia de Graça! O Senhor é contigo, Virgem Maria! Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus!”.

São Bernardo de Claraval, no século XII, imaginando este encontro inaudito, entre a Virgem e o anjo, diz a Nossa Senhora: “Ouviste, ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho, não por obra de homem, mas do Espírito Santo. O anjo espera tua resposta. Também nós, Senhora, miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos tua palavra de misericórdia. Eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres; com uma breve resposta tua seremos chamados à vida! Ó Virgem cheia de bondade, o pobre Adão, expulso do paraíso com a sua mísera descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a região da sombra da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a espera, prostrado a teus pés. E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, enfim, a salvação de todos os filhos de Adão, de toda a tua raça. Apressa-te, ó virgem, em dar a tua resposta! Por que demoras? Por que hesitas? Crê, consente, recebe! Abre, Virgem santa, teu coração à fé, teus lábios ao consentimento, teu seio ao Criador. Levanta-te pela fé, corre pela entrega a Deus, abre pelo consentimento. ‘Eis aqui a serva do Senhor, diz a Virgem; faça-se e mim segundo a tua palavra’!”

Tão grande plano de Deus, tão grande salvação, deu-se na simplicidade de vidas humanas que foram dizendo sim ao Senhor, que foram se abrindo para ele nas pequenas e escondidas ocasiões da vida: Maria, a Virgem, José, o pobre descendente de Davi, Davi, o pastor que se tornou rei... E agora – ainda agora – o Senhor vem e nos convida a nós – a mim e a você – a que abramos nossa vida, nosso pequeno cotidiano, para a sua presença. Através de cada um de nós ele deseja continuar a obra de sua salvação, a marca da sua presença neste mundo enfermo e cansado.

Virgem Maria, Mãe de Deus, são José, esposo da virgem, são Davi, rei e profeta, intercedei por nós, para que sejamos dóceis e úteis instrumentos da salvação que Deus hoje quer revelar e atuar no coração dos homens e do mundo. Que através de nossa pobre vida, vivida com disponibilidade, o Senhor Jesus seja visto no nosso mundo tão confuso, tão disperso, tão superficial e ameaçado por tantas trevas.

ORAÇÃO
Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo sua mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à gloria da ressurreição. Amém!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Provas Irrefutáveis do Episcopado e Martírio de Pedro em Roma


Ao longo dos anos, vários grupos protestantes têm formulado grandes estórias  para tentar provar que o apóstolo Pedro nunca foi bispo de Roma. Passando bem longe face da evidência histórica, tradicional e arqueológica, eles mesmos têm ido tão longe a ponto dizer que ele nunca pôs os pés na Itália, nem muito menos na Cidade Imperial!
Isso é verdade? Pedro ignorou a capital do Império Romano, uma cidade de grande importância naquela época, e que tinha, aliás, uma grande população judaica? E por que esses grupos protestantes são tão inflexíveis em sua recusa a acreditar que Pedro esteve em Roma?
A resposta a esta última questão é bastante fácil de entender. Os protestantes, em sua rejeição de muitas Tradições e doutrinas católicas, também rejeitam o primado de Pedro e a sucessão apostólica. Em seu clamor ardente para derrubar a teoria de sucessão apostólica, eles tentam colocar Pedro tão longe de Roma e da Itália quanto possível!
Um honesto teólogo e historiador protestante, Adolph Harnack, escreveu que “negar a estadia em Roma de Pedro é um erro que hoje é claro para qualquer estudioso que não é cego. A morte por martírio de Pedro em Roma já foi impugnado em razão de prejuízo protestante.” [1]
TOTAL UNANIMIDADE
Pedro teve que morrer e ser enterrado em algum lugar, e a TRADIÇÃO CRISTÃ esmagadora está em total acordo, desde os primeiros tempos, que foi realmente em Roma que Pedro morreu. F.J. Foakes-Jackson, em seu livroPedro: O Príncipe dos Apóstolos, afirma “Daí por diante não há dúvida alguma de que, não só em Roma, mas em toda a igreja cristã, a visita de Pedro à cidade foi um fato concreto, como foi seu martírio juntamente com o de Paulo” (New York, 1927. p. 155.).
O Historiador Arthur Stapylton Barnes concorda:
“O ponto forte na prova dos [igreja] pais é a sua unanimidade. É bastante claro que nenhum outro lugar era conhecido por eles como alegando ter sido palco da morte de São Pedro, e o repositório de suas relíquias.” – (São Pedro, em Roma, Londres, 1900. P. 7.)
A Nova Enciclopédia de ​​Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog confirma isso dizendo:
“Tradição parece manter que Pedro foi a Roma [....] e ali sofreu o martírio sob Nero. Nenhuma outra FONTE descreve o lugar do martírio de Pedro em um lugar diferente de Roma. Parece mais provável, no todo, que Pedro morreu como um mártir em Roma no final do reinado de Nero, em algum momento após a cessação da perseguição geral.” (Artigo: “Pedro”)
João Inácio Dollinger afirma esta mesma evidência:
“São Pedro trabalhou em Roma é um fato tão abundantemente comprovado e tão arraigado na história cristã primitiva, que quem trata como uma lenda devia, em coerência tratar de toda a história da Igreja primitiva como lenda também, ou, pelo menos, bastante incerta“(A primeira era do cristianismoe da Igreja, em Londres. 1867. p. 296).
Palavras fortes.
Como autor James, afirma Hardy Ropes:
“A tradição, entretanto, que Pedro veio a Roma, e sofreu o martírio sob Nero (54-68 d.C), ainda na grande perseguição que se seguiu ao incêndio da cidade ou um pouco mais tarde, repousa sobre uma base diferente e mais firme …. É inquestionável que 150 anos após a morte de Pedro essa era a crença comum em Roma que ele havia morrido lá, como tinha Paulo. Os “troféus” dos dois grandes apóstolos podiam ser vistos na Colina do Vaticano e pela Via Ostiense … uma forte tradição local da morte em Roma, de ambos os apóstolos é atestada em um tempo não muito distante do evento.”(A Era Apostólica à Luz da Crítica Moderna. New York. 1908. Pp. 215-216.)
A crença de que Pedro foi martirizado e viveu em Roma não foi devido à vaidade ou ambição dos cristãos locais, mas foi sempre atestado, por toda a Igreja. Nenhum depoimento até o meio do século 3 realmente precisa ser considerado; por que até este tempo, a Igreja presente em Roma alegou ter o corpo do apóstolo e NINGUÉM contestou o fato.
É mais do que interessante perceber que não há uma única passagem ou declaração em contrário, em qualquer das obras literárias que se tratam com os fundamentos do cristianismo até mesmo depois da Reforma. Você não acha que é estranho? Você não acha que alguém não teria aproveitado esta reivindicação de Roma, para usá-la como um ponto de discórdia se houvesse alguma dúvida quanto à sua validade?  Você não acha que as Igrejas orientais teria chegado a rechaçar esta pretensão, se não fosse verdade? Durante séculos, as igrejas orientais estavam em conflito quase constante com Roma durante a Páscoa, o sábado, e muitas outras questões doutrinárias. Se eles pudessem aproveitar esta reivindicação de Roma que Pedro tinha trabalhado e morrido lá, eles certamente teriam usado isso contra a Igreja de Roma! Mas eles não usaram. POR QUE? Porque não havia absolutamente nenhuma dúvida sobre Roma ter sido o local de episcopado e morte de Pedro!
Completa, William McBirnie:
“Nós certamente não temos sequer a menor referência que aponta para qualquer outro local além de Roma, que poderia ser considerado como a cena de sua morte. E em favor de Roma, existem tradições importantes que ele realmente morreu em Roma. No segundo e terceiro séculos, quando certas Igrejas estavam em rivalidade com os de Roma nunca ocorreu que um único deles contestasse a alegação de Roma que era lá o local do martírio de Pedro.” (A Procura aos Doze Apóstolos. Tyndale House Publishers, Inc. Wheaton, Illinois. 1973. P. 64.)
O Dicionário bíblico de Unger afirma inequivocamente que “a evidência para de seu martírio [de Pedro] lá [em Roma] está completa, enquanto há uma ausência total de qualquer declaração contrária nos escritos dos pais da Igreja” (Terceira Edição, Chicago. 1960. P . 850).
George Edmundson, em seu livro A Igreja em Roma no século I, dogmaticamente repete a mesma conclusão:
“Nós não temos sequer o menor vestígio que aponte para qualquer outro lugar que poderia ser considerado como a cena da morte dele [de Pedro] …. É um ponto ainda mais importante que no segundo e terceiro séculos, quando certas igrejas estavam em rivalidade com a de Roma, nunca ocorreu a uma única delas contestar a alegação de que Roma era a cena do martírio de Pedro. Na verdade, até mais pode ser dito; precisamente no leste, como fica claro a partir dos escritos pseudo-Clementinos e as histórias Petrinas, sobretudo aqueles que lidam com o conflito de Pedro com Simão, o mago. A TRADIÇÃO DA RESIDÊNCIA ROMANA DE PEDRO tinha domínio particularmente forte.(Londres. 1913. Pp. 114-115.)[Capslock nossos]
EVIDÊNCIAS PRIMITIVAS
Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.
A partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de Pedro em Roma. Em uma passagem (cap. 4, 2s), lemos a seguinte previsão:
“… então surgirá Belial, o grande príncipe, o rei deste mundo, que governa desde sua origem, e ele descerá do seu firmamento em forma humana, rei da maldade, assassino de sua mãe, ele mesmo é o rei deste mundo, e ele vai perseguir a planta que os 12 apóstolos do Amado plantaram, um dos 12 seráentregue em suas mãos.”
Esta é uma clara referência ao imperador Nero, que assassinou sua mãe Agripina em 59 d.C, e colocou Pedro a morte em fevereiro de 68 d.C. Ele não pode ter se referido a Paulo, pois este foi decapitado em janeiro de 67 d.C, por Hélio, um dos prefeitos que foram deixados no comando de Roma enquanto Nero estava longe na Grécia entretendo os bajuladores cidadãos desta província.
A próxima referência, cronológica, é a Epístola de Clemente para Tiago. Embora muitos historiadores tenham colocado esta carta nos últimos dez anos do século primeiro, há algumas objeções a isso. A maior objeção, é claro, é que Tiago não poderia estar vivo nessa data tardia. Todas as indicações são de que Tiago foi assassinado durante a guerra interfaccional que ocorreu em Jerusalém pouco antes da destruição romana da cidade em 70 d.C. Além disso, há uma abundância de material para mostrar que Pedro ordenou Clemente PARA SUBSTITUIR LINO, como superintendente da Igreja Romana, após o martírio deste último em 67 d.C. A lista dos bispos de Roma, nos Padres pré Nicenos mostram que Clemente foi bispo de 68-71 d.C.
Evidentemente, o seu primeiro ato como bispo foi informar Tiago a respeito da morte de Pedro:
“Clemente para Tiago, que governa Jerusalém, a santa Igreja dos hebreus, e as igrejas em toda parte excelentemente fundadas pela providência de Deus, com os anciãos e diáconos, e o resto dos irmãos, a paz esteja sempre …. ele próprio [Pedro], em razão de seu imenso amor para com os homens, tendo chegado até Roma, clara e publicamente testemunhando, em oposição ao maligno que resistiu a ele, que há de ser um bom rei sobre todo o mundo, ao salvar os homens por sua doutrina inspirada por Deus, Ele mesmo, pela violência, trocou a presente existência pela vida eterna.” (Epístola de Clemente de Tiago)
A referência enigmática à morte de Pedro ocorre no livro de João na Bíblia que, a maioria dos estudiosos acreditam que foi escrito na última década do primeiro século. Aqui, nos versículos 18 e 19 do capítulo 21, lemos:
“‘Eu digo a verdade, quando você era mais jovem que você vestiu a si mesmo e andavas por onde querias; Mas quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir’ Jesus disse isto para indicar o tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus.”
O estiramento das mãos refere-se a crucificação de Pedro em sua velhice, no entanto, a passagem não indica onde esta a crucificação aconteceria.
Nos primeiros anos do século II um documento siríaco, chamado A Pregaçãode Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC). De acordo com João Inácio Dollinger, A Pregação de Pedrotraz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”
É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!
O documento na sua introdução:
“No terceiro ano de Cláudio César, Simon Cefas partiu de Antioquia para ir a Roma. E nos lugares em que ele passou, pregou em vários países a palavra de nosso Senhor. E, quando ele quase chegando em Roma, muitos já tinham ouvido falar dele e saíram para encontrá-lo…” (A Pregação de Pedro – Introdução)
Cláudio começou a reinar no ano 41 d.C, e Pedro, segundo o documento, foi a Roma no terceiro ano do seu reinado, segundo o documento, logo em 44 d.C, exatamente na mesma data prevista por muitos historiadores.
Por volta do ano 107 d.C. Inácio, um dos pais da igreja primitiva, diz em sua epístola à Igreja romana: “Eu não vos dou ordens como Pedro e Paulo” (Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C)
Uma referência oblíqua à residência de Pedro em Roma.
Thomas Lewin, em A Vida e Epístola de São Paulo, menciona que uma obra intitulada Praedicatio Pauli,  atribuída ao segundo século, fala sobre  uma reunião de Pedro e Paulo em Roma (Vol. 2 London 1874..).
Os eventos que levaram à morte de Pedro são descritas em pormenores num trabalho chamado de Atos de Pedro, que estava em circulação em Roma, cerca de 85 anos após a morte do apóstolo. Mais uma vez, aqueles que leram este trabalho teriam sido da segunda geração de cristãos, cujos pais se lembrariam dos lugares e personalidades descritas.
Não há nenhum registro histórico que esta narrativa a respeito da morte e episcopado de Pedro em Roma tivesse sido contestada. Portanto, um fio de verdade deve ser consagrado neste,  Atos de Pedro, que ligam os eventos descritos.
O Dicionário bíblico de Unger atesta a antiga crença universal de que Pedro morreu e foi bispo em Roma:
“No século II Dionísio de Corinto, na epístola ao Bispo de Roma, relata, como um fato universalmente conhecido e levado em conta para as relações íntimas entre Corinto e Roma, que Pedro e Paulo, ambos, ensinado na Itália, e sofrendo o martírio na mesma época. Em suma, a maioria das igrejas quase conectados a Roma e aquelas mais fora de sua influência, que era forte, mas, irrelevante no oriente, concordam com a afirmação de que Pedro foi um dos fundadores conjuntos da igreja [de Roma], e morreu nesta cidade.”
O escritor e filósofo Orígenes (185-254) (conhecido como o pai da ciência da Igreja Oriental da crítica bíblica e exegese no início do século III) escreve que, depois de pregar em Pontus e outros lugares para os judeus da Dispersão , Pedro “finalmente veio a Roma, e foi crucificado com a cabeça para baixo.”
Da mesma forma Irineu, que foi bispo de Lyon, na Gália (por volta de 202) afirma na sua obra, Contra as Heresias, III,1 que “Pedro e Paulo estavam pregando em Roma, e lá que estabeleceram as bases da igreja.”  Mais adiante, em Contra as Heresias, III, 2, ele acrescenta: “Indicando que a tradição derivada dos apóstolos, da igreja muito grande, muito antiga e universalmente conhecida, fundada e estabelecida em Roma pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo.”
Tertuliano, o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalhoPrescrição contra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”
A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.
Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” - e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.
Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)
Clemente de Alexandria (+ 220), como citado por Eusébio, acrescenta outro detalhe quando ele menciona a visita de Pedro a Roma para lidar com Simão, o Mago.
Arnóbio de Sica (307 d.C) Um pouco mais tarde, no século IV, diz: “Na própria Roma … eles se apressaram em abandonar os costumes de seus ancestrais, para juntar-se a verdade cristã, porque eles tinham visto o orgulho de Simão, o Mago , e sua impetuosa carruagem despedaçados pela boca de Pedro” (Adv. Gentes, II. 12).
Lactâncio da África – que viveu  por volta de 310 d.C – conta como os apóstolos, incluindo Paulo “durante 25 anos, e até o início do reinado do imperador Nero … ocuparam-se em lançar as bases da Igreja em todas as Província e Cidades. E enquanto Nero reinava, o apóstolo Pedro chegou a Roma, e … construiu um templo fiel e firme para o Senhor. Quando Nero ouviu essas coisas … ele crucificou Pedro, e matou Paulo” (Handbook of Cronologia bíblica, por Jack Finegan. Princeton, NJ, 1964).
Hegesipo, que também escreveu no século 4, descreve a luta entre Pedro e Simão Mago – EM ROMA – respeito de um parente do imperador Nero, que foi ressuscitado dentre os mortos, e então como o sedutor (Simão Mago) chegou a um trágico fim. Por causa da morte de Mago (67 d.C) Nero (que o tratou como um favorito) ficou tão enfurecido que ele lançou Pedro na prisão até o seu retorno a Roma.
O Eusébio (+ 324) observa que Pedro “parece ter pregado através de Pontus, Galácia, Bitínia, Capadócia e Ásia, e finalmente chegando a Roma, foi crucificado de cabeça para baixo, a seu pedido.” Em outros lugares em seus escritos, Eusébio afirma que “Paulo foi sido decapitado em Roma e Pedro ter sido crucificado ….”
“Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).
“[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).
“[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
“Sob Cláudio, Fílon em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)
“[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
O filósofo Macário Magnes, que provavelmente foi bispo de Magnésia em Caria ou Lídia por volta do ano 400 d.C, diz em um de seus diálogos, como Pedro escapou da prisão sob Herodes, e, em seguida, diz, em referência à missão de Pedro dada por Cristo para “alimentar as minhas ovelhas”, que “está registrado que Pedro alimentou as ovelhas durante vários meses apenas de ser crucificado.” Isso provavelmente significa “vários meses” de atividade em Roma antes de ser preso e condenado à morte. Magnes, em seguida, refere-se a Paulo, juntamente com Pedro: “Este vom companheiro foi dominado em Roma e decapitado … assim como Pedro … foi preso à cruz e crucificado.”
A história clássica dos papas antigos conhecidos como o Liber Pontificalis (que pode ser datado, na sua forma mais antiga, do século VI) contém uma biografia de Pedro. Nesta biografia afirma-se que o apóstolo foi enterrado perto do lugar onde ele tinha sido crucificado, ou seja, “perto do palácio de Nero, no Vaticano, próximo à região do Triunfo”.
O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo: “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”(Fragmento conservado na História Eclesiástica de Eusébio, II,25,8.)
Gaio, presbítero romano, em 199: Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.
Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.(Eusébio, História Eclesiástica, 1125, 7.)
Ireneu (130 – 202)o Bispo de Lião referiu novamente:
Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.”
E ainda:
Os bem-aventurados Apóstolos, portanto, fundando e instituindo a Igreja,entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; pois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.
Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).
Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância: “A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…” (ii. 27 – Sales, St. Francis de, The Catholic Controverse, Tan Books and Publishers Inc., USA, 1989, pp. 280-282.)
Doroteu de Tiro (+362Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro. (In: Syn.)
Optato de Milevo: Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.” (De Sch. Don. )
Cipriano (+ 258) Bispo de Cartago (norte da África): “A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.” (Epístola 55, 14.)
Santo Agostinho (354 – 430): A Pedro sucedeu Lino.” (Ep. 53, ad. Gen.)
o venerável Beda (historiador britânico do século VII) menciona esse entendimento UNIVERSAL no seu livro intitulado Um História da Igreja e do povo Inglês:
“Quando Wilfred tinha recebido ordem do rei para falar, ele disse: “Os nossos costumes de Páscoa são aqueles que temos visto universalmente observados em Roma, onde os Santos Apóstolos Pedro e Paulo viveram, ensinaram, sofreram, e estão enterrados.”
Também Simeão Metafrastes, que viveu em 900 d.C, é disse, “que Pedro ficou algum tempo na Bitínia; onde tendo pregado a palavra, estabeleceu igrejas, bispos ordenados, padres e diáconos, no ano 12 de Nero [66 d.C] e retornou a Roma.”
William Cave, em seu livro acadêmico sobre a vida dos doze apóstolos, faz eco ao historiador Onófrio:
“Onófrio, um homem de grande erudição e eloqüência em todos os assuntos da antiguidade … vai por si mesmo … e … afirma, que ele [Pedro] … tendo passado quase todo o reinado de Nero em várias partes Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e morreu ali ….” ( a Vida dos Apóstolos, Oxford 1840).
OS TEXTOS DO ORIENTE
Mesmos os antigos textos etíopes traduzidos pelo falecido egiptólogo E.A. Wallis Budge mencionaram a ligação de Pedro com Roma:
“E aconteceu que, quando o apóstolo divide os países do mundo, entre eles, a cidade de Roma tornou-se a porção de Pedro …. Agora, quando o bem-aventurado Pedro morreu na cidade de Roma, nos dias de Nero o imperador, os apóstolos foram dispersos…”(As Contendas dos Apóstolos, Londres 1901. p. 137).
Mais adiante, no mesmo volume, encontramos mais confirmações: “E depois que todos os apóstolos terminaram seus trabalhos, e partiram deste mundo. Pedro foi crucificado na cidade de Roma, cortaram a cabeça de Paulo, na mesma cidade, e Marcos foi esfolado vivo na cidade de Alexandria ….” (Página 254).
Outro documento siríaco, que é um extrato de um livro sobre o rei Abgar e o apóstolo Tadeu, descreve as áreas de responsabilidade atribuídas a cada apóstolo: “Para Simão[Pedro] foi atribuído ROMA, a João, Éfeso, para Tomé a India, e a Tadeu o país dos assírios. E, quando eles foram enviados cada um deles para o distrito que lhe tinha sido atribuído, dedicaram-se a trazer vários países ao discipulado “(os Padres Pré-Nicenos, p. 656).
E, finalmente, da mesma parte do mundo, um outro antigo documento intitulado O Ensino dos Apóstolos, diz: “E César Nero se despediu crucificando numa cruz Simão Cefas na cidade de Roma”.
O que eu citei aqui é apenas uma pequena amostra da quantidade volumosa de materiais existentes que mostram claramente que Pedro esteve em Roma e terminou sua longa vida lá. E, como mencionei anteriormente, não há um “i” de informação histórica que refute a alegação de Roma ser o lugar de episcopado e descanso final de Pedro. Que, em si, é notável!
EVIDENCIAS MODERNAS
Vamos agora cruzar as fronteiras do tempo e ver o que estudiosos modernos tem a dizer sobre a residência e morte de Pedro em Roma. Têm diminuído ao longo dos séculos a validade da afirmação de Roma? Tem a unanimidade dos primeiros séculos desaparecido e foi pisada pela crítica moderna?
Engelbert Kirschbaum – um dos quatro arqueólogos que escavaram a área sob o altar de São Pedro em Roma – escreveu, em 1959: “O que sabemos é que Pedro sofreu uma morte por martírio no reinado de Nero e que desde cedo seu túmulo era conhecido por ser sobre o Vaticano perto dos jardins de Nero.” (The Tombs of St. Peter e St. Paul, New York).
De acordo com George Armstrong (“Opinião” Seção do Los Angeles Times):
“Após grande incêndio de Nero em 64 d.C, ele construiu uma área suburbana conhecida como Circus Vaticano para carros e corridas de cavalos. A atração adicionada do fim de semana seriam execuções públicas de criminosos ou subversivos. Pedro, um incômodo e estrangeiro, fanático religioso, era um bom candidato para uma crucificação no Circus. Segundo uma antiga tradição foi sepultado perto, logo após tal evento.” (Artigo, Mistério Romano: O caso do Santo de duas cabeças. Mid-1980).
“Quando o homem chamado Simão Pedro foi brutalmente executado, a 1915 anos atrás, em Roma, faleceu um daquele pequeno grupo de personalidades históricas que merecem ser figurados como monumentais” (The Bones of St. Peter, pelo evangelista John Walsh. Nova york, 1982. p. 1).
Em 1953, os autores Fulton Oursler e April Oursler Armstrong afirmara que “antes de deixar Puteoli, Paulo tinha ouvido a história completa da silenciosa conquista de Roma por Pedro, começando com os pobres, em seguida, estendendo o batismo de Cristo até mesmo para os homens do tribunal de Nero. Com Marcos ao seu lado, Pedro tinha andado com os olhos arregalados em Roma, até o Trastevere, o centro da vida judaica” (A  maior fé Fé já conhecida. New York. p. 31).
Bo Reicke, uma autoridade na era do Novo Testamento, observa que a cidade de Roma foi um importante centro durante o crescimento do evangelho: “Após o martírio de Tiago em Jerusalém em 62, Roma, o mais importante lugar de parada dos Apóstolos Pedro e Paulo, veio à tona, e mesmo após seu martírio lá … a capital do Império permaneceu no centro das atenções da igreja.” (A Era do Novo Testamento. Fortress Press, Philadelphia 1981 p. 211…).
Desde a Reforma e o estabelecimento subseqüente de várias igrejas protestantes, tem havido um coro persistente de vozes proclamando como falácia a afirmação de Roma ser o local de residência e morte de Pedro. Um exame sério dessas alegações, no entanto, quase sempre mostra alguma falta de erudição e um viés teológico que geralmente é vingativo por natureza.
Um exemplo recente de uma voz  que se levantou para dizer que Pedro nunca esteve em Roma, é encontrado no livro “Babilônia Religião de Mistério”, de Ralph Woodrow:
“Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro chegou perto de Roma! O Novo Testamento nos diz que ele foi para Antioquia, Samaria, Jope, Cesaréia, e em outros lugares, mas não a Roma! Esta é uma estranha omissão, especialmente por que Roma era considerada a cidade mais importante do mundo!”
Realmente estranho! Sr. Woodrow faz uma declaração enfática aqui que Pedro nunca chegou perto de Roma, mas não oferece nenhuma evidência para apoiar isso. Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro não foi a Roma! Por que não pode a frase “outros lugares” incluir Roma? Isso é típico dos argumentos apresentados por uma minoria que simplesmente não conseguem aceitar a presença de Pedro em Roma para tentar desfazê-lo como Papa!
Estudos sérios e o verdadeiro discernimento, mostram que a passagem do tempo não tem negado a esmagadora evidência de que Pedro realmente foi pra Roma viveu e morrer ali.
PEDRO VISITOU ROMA MAIS DE UMA VEZ?
Você notou algo incomum em várias das citações anteriores sobre Pedro? Você percebeu o que Simeão Metafrates e Dean Stanley disseram? Perceba! “… Pedro ficou algum tempo na Bitínia, onde pregou a palavra, fundou igrejas, ordenou bispos, padres e diáconos, no ano 12 de Nero, ele retornou a Roma.” Isso pode possivelmente significar que Pedro estava em Roma, em mais de uma ocasião? Observe o que Dean Stanley diz: “… a visão que São Pedro … (2 Pedro 1:14), teve nesta última visita à Bitínia… Pouco tempo depois Pedro retornou ao Roma, onde mais tarde foi executado.”
Será isso uma coincidência? A palavra “retornou” certamente implica em uma visita anterior!
Na História Eclesiástica de Eusébio, lemos: “Sob o reinado de Claudio [41-54 dC] pela providência benigna e graciosa de Deus, Pedro, esse grande e poderoso apóstolo, que por sua coragem assumiu a liderança do resto, e foi conduzido a Roma.” Agora, tanto o latino (Hieronymian) e as traduções siríacas da crônica de Eusébio dizem que Pedro foi para Roma no ano segundo de Cláudio e a Antioquia dois anos depois. Aqui temos uma prova positiva de que Pedro realmente visitou Roma em mais de uma ocasião. Os dois anos mencionados aqui realmente representam o tempo gasto em Roma neste momento, segundo a tradição e a consciência acadêmica.
De acordo com George Edmundson, em sua obra A Igreja em Roma no século I:
“Jerônimo escreve o seguinte: “Simão Pedro, príncipe dos apóstolos, depois de o episcopado da igreja de Antioquia e pregando para a dispersão dos da circuncisão, que tinham acreditado no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, no 2º ano de Cláudio foi para Roma para se opor Simão, o Mago e sentou  por 25 anos na cadeira sacerdotal até o último ano de Nero, que é o 14º. “Agora, aqui no meio de uma certa confusão … uma data definida é dada para primeira chegada de Pedro em Roma, e, note-se, é a data de sua fuga da perseguição de Herodes Agripa, e seu desaparecimento da narrativa de Atos.”(Londres. 1913. Pp. 50-51.)
Jerônimo afirma  que no ano 14 do reinado de Nero foi o último de seu reinado, e a história registra que Nero morreu em junho de 68, em seguida, usando o cálculo de Jerome, o 2 º ano de Cláudio deve ter sido 43 d.C. Isto concorda, como o Sr. Edmundson observou, com a data da prisão de Pedro e fuga de Herodes, e concorda com as datas históricas para o reinado de Cláudio.
Cronologistas concordam que Herodes morreu em 44 d.C, e o livro de Atos mostra que depois da fuga de Pedro, Herodes foi para Cesárea, onde passou algum tempo em negociações com enviados de Tiro e de outras cidades fenícias antes de sua morte. Isso, juntamente com a tradição universal grega que os apóstolos não deixaram a região sírio-palestina até ao fim dos 12 anos de ministério, se encaixa bem com a datação de Eusébio e Jerônimo.
O historiador Jean Daniélou corrobora com a data da partida de Pedro de Jerusalém:
“Os Atos nos diz que em 43, após a morte de Tiago, Pedro saiu de Jerusalém “para outro lugar” (Atos 12:17). Ele está perdido de vista, até 49, quando encontramos ele no concílio de Jerusalém. Nenhum texto canônico tem nada a dizer sobre a sua atividade missionária durante este tempo. Mas Eusébio escreve que ele chegou a Roma, cerca de 44, no início do reinado de Cláudio.” (The Christian Centuries, p. 28.)
No livro, O Drama dos Discípulos Perdidos, autor George F. Jowett afirma que “A primeiro ida de Pedro a Roma foi 12 anos depois da morte de Jesus …” (Página 113).
Autor John Walsh também corrobora com este período: “Depois de escapar da prisão no ano 43, ele [Pedro] faz uma visita apressada à casa de Marcos, deixa certas instruções e, como Atos breves acaba, ‘Então ele saiu e foi para outro lugar.’”(The Bones of St. Peter, p. 34).
Os acontecimentos imediatos após a partida de Pedro de Jerusalém são revelados em um antigo texto etíope chamado As Contendas dos Apóstolos:
“… meu mestre Pedro abraçou os irmãos que viviam na cidade de Jerusalém … então partimos para a fronteira da cidade de Jope, e embarcamos em um navio e navegamos sobre o mar até [que chegamos] no ilha de Chipre, onde ficamos durante um período de 3 a 20 dias, pois assim me [Pedro] disse o Senhor para fazer …. Enquanto eu ainda estava na ilha de Chipre, o anjo de Deus apareceu para mim e disse. .. “Levanta-te, e vá para a cidade de Roma”, por isso parti para lá… cheguei à cidade de Roma e entrei nela.”  (E. A. Wallis Budge. Londres 1901. P. 505).
Hipólito, bispo do Ponto, também confirma primeira visita a Roma por Pedro:
“Este Simão [Mago] enganando a muitos por suas feitiçarias em Samaria foi repreendido pelos apóstolos e foi colocado sob uma maldição, como foi escrito nos Atos. Mas ele depois de ter abjurado a fé e tentado [estas práticas], e caminhando até Roma caiu com o apóstolo [Pedro], e a ele, enganou a muitos por suas feitiçarias, Pedro o enfrentou várias vezes.  (Philos. vi. 15.)
O historiador Onófrio, como registrado por William Cave, afirma que Pedro “foi primeiro a Roma, de onde volta para o concílio de Jerusalém, ele de lá foi para Antioquia … e de  passou quase todo o reinado de Nero, em diversas partes da Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e lá morreu …”
Aqui vemos, mais uma vez, as evidências plenas mostrando que Pedro esteve em Roma duas vezes durante sua vida. William Caverna afirma (algumas páginas antes, em seu livro A Vida dos Apóstolos (p. 200)): “O que aconteceu com Pedro após sua libertação da prisão não é certamente conhecido …. Depois disso [escapar da prisão], ele resolveu seguir viagem para Roma, onde a maioria concorda que ele chegou SOBRE O segundo ano do imperador Cláudio”.
Outra pista que mostra Pedro foi a Roma, em mais de uma ocasião é feita por George Edmundson:  “da primeira visita e pregação de São Pedro em Roma a tradição primitiva proferiu alguns detalhes, uma série, no entanto, de testemunhas afirmam que Marcos acompanhou o Apóstolo ROMA e lá escreveu seu Evangelho “.
O EVANGELHO DE MARCOS
Os primeiros escritores como Clemente, Eusébio e Jerônimo afirmam que o evangelho de Marcos foi publicado pela primeira vez em Roma – em uma data muito antiga! No segundo livro de Eusébio da história da Igreja somos informados de como Simão, o Mago escapou de Pedro em Roma, e como Pedro logo depois seguiu “levando com ele a proclamação do evangelho da glória. Para estando em Roma, Pedro aprovou o trabalho do Evangelho de Marcos .” Clemente de Alexandria afirma que Pedro pregou em Roma, e que Marcos escreveu seu Evangelho a pedido de ouvintes de Pedro. (Hipol. Lib. VI. Apud Eusébio H. E. II. 14).
Papias (70-155 dC), como registrado por Eusébio, diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.
William Steuart McBirnie, em seu livro A procura pelos os 12 Apóstolos, registra:
Enquanto em Roma Marcos deve ter escrito seu evangelho, a pedido de S. Pedro. Os ” Pais Pós-Nicenos” registram a tradição: “Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro escreveu um evangelho curto, a pedido dos irmãos em Roma, incorporando o que ouvira Pedro dizer . Quando Pedro soube disso, ele aprovou e publicou-o para as igrejas para serem lidos por sua autoridade, como Clemente, no livro 6 de seu “Hypotyposes” e Papias, bispo de Hierápolis, registra. (New York 1973 Pp 253-254)
Um estudo cuidadoso do Livro de S. Marcos mostra que foi realmente escrito para um público gentio. Aspas nas palavras em aramaico (seguido de uma tradução delas) e sua explicação de muitos dos costumes judaicos provam isso.
Mas como podemos ter certeza de Marcos escreveu seu evangelho durante uma visita anterior sw Pedro a Roma? Não é concebível que ele escreveu pouco antes ou depois da morte de Pedro, em 68 d.C? Há um número de maneiras que nós podemos resolver isso!
Durante 1947, quando os Pergaminhos do Mar Morto foram sendo recuperados das cavernas da encosta adjacente à comunidade de Quram, 19 pedacinhos de papiros (identificados como fragmentos do evangelho de Marcos) foram encontrados. A Datação subseqüente pelo professor José O’Callaghan do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, mostrou que esses fragmentos faziam parte de um pergaminho mantido em uma biblioteca de palestinos em 50 d.C.  Isto indica que o evangelho de Marcos pode ter estado em circulação dentro de um década e meia depois da morte de cristo. Isso se encaixa perfeitamente com tempo datado da primeira visita a Roma por Pedro e Marcos.
O historiador protestante Harnack concorda, dizendo  “… não pode haver … nenhuma objeção em aceitar a voz da tradição que faz com que o evangelho [de Marcos] tenha sido escrito para o uso de Romanos convertidos por Pedro por volta do ano 45 d.C” (A Igreja em Roma no século I, pp 67-68).
Nas Crônicas antigas de Mateus de Paris (um monge Inglês e Cronista – sobre os 13 primeiros séculos), encontramos Pedro listado, como tendo chegado a Roma em 41 d.C e da escrita do evangelho de Marcos em 42 d.C. Se corrigirmos as datas aqui, temos 44 d.C para a chegada de Pedro a Roma e 45 para a escrita do evangelho de Marcos. (The Coming of the Saints, por John W. Taylor. London 1969. P. 138).
Os apêndices de A Igreja de Roma no século I (página 239), mostram uma tabela cronológica dos eventos que revela evangelho de Marcos tendo sido escrito em Roma, em 44-45 d.C. Eles continuam dizendo que  Pedro e Marcos deixaram Roma em 45 d.C e chegaram em Jerusalém, na primavera de 46.
OS OUTROS TRÊS EVANGELHOS
Outra maneira de determinar se Marcos escreveu seu evangelho durante uma estadia em Roma mais cedo com Pedro, ou na época da morte de Pedro, é verificar quando o evangelho foi escrito em relação aos outros três evangelhos.
Nos primeiros comentários de Orígenes (185-254 dC) sobre o evangelho segundo Mateus, ele atesta que ele conhece apenas quatro evangelhos – escrito na seguinte ordem:
“…como tendo aprendido pela tradição sobre os quatro evangelhos, o que por si só são inquestionáveis​​, na Igreja de Deus debaixo do céu, o primeiro que foi escrito foi o segundo Mateus que o publicou para aqueles que do judaísmo passaram a acreditar, composto na língua hebraica. Em segundo lugar, o de segundo Marcos, que escreveu em conformidade com as instruções de Pedro … e em terceiro lugar e segundo Lucas, que escreveu, para aqueles que dentre os gentios [passaram a acreditar], o evangelho que foi elogiado por Paulo. Depois de todos, o segundo João.”
Parece que o presente Novo Testamento preserva a ordem em que os quatro evangelhos foram escritos originalmente.
Assinaturas que aparecem no final do Evangelho de Mateus em numerosos manuscritos (todos sendo mais tarde do que o século X ), dizem que a conta foi escrita sobre o 8º ano após a morte de Cristo. (Ajuda ao Entendimento da bíblia, p. 1971). Isso o colocaria no  38 d.C. Outras fontes afirmam que foi escrito em 41 d.C. Vários especialistas consideram que o evangelho de Mateus apresenta um texto mais primitivo do que Marcos.
A introdução aos Evangelhos Sinóticos, no Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém diz: “Segundo uma tradição  datada do século II, São Mateus foi o primeiro a escrever um evangelho e escreveu na língua hebraica. Nosso grego “Evangelho segundo São Mateus” não se identifica com este livro peimeiramente em aramaico, que está perdido, embora haja momentos em que parece representar um texto mais primitivo do que Marcos.”
O Evangelho de Lucas, de acordo com o Ajuda ao Entendimento da Bíblia“pode ter sido escrito em Cesaréia em algum momento durante o confinamento de Paulo lá por cerca de dois anos (c. 56-58 dC).” O Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém observa que “evangelho de São Lucas e os Atos dos Apóstolos são os dois volumes de um único trabalho que hoje poderíamos chamar ‘a história da ascensão do cristianismo.” Os dois livros estão inseparavelmente ligados por seus Prólogos e por seu estilo.”
O livro de Atos termina com a primeira prisão de Paulo em Roma, os dois volumes pode ser datados de cerca de 59-61 d.C
Com essa evidência, podemos concluir que o Livro de Marcos deve ter sido escrito entre 38 e 61 d.C, confirmando assim a data de compilação 45 d.C e a presença de Pedro em Roma neste Periodo.
FÍLON O JUDEU
Existe ainda uma outra prova intrigante para uma primeira visita de Pedro a Roma.
No verão de 38 d.C Agripa I visitou Alexandria, no Egito, onde ele aproveitou a oportunidade para desfilar sua “magnificência” ante os judeus da cidade. Este incitou os gregos de Alexandria a um motim e perseguirem os judeus. O conflito inter-racial que se seguiu tornou-se tão ruim que se espalhou para outras partes do Império Romano.
Gaio Caligula – o imperador louco – exacerbou o problema, exigindo que os judeus alexandrinos adoracem-o como deus. Bo Reicke, em A Era do Novo Testamento, diz: “Agripa queixou-se a Gaio Caligula, assim como uma delegação de judeus de Alexandria liderado pelo filósofo Fílon, cujos livros In Flaccum e De Legatione ad Gaium discutem essa importante luta” (Press Fortress Pensilvânia. , 1981). A delegação, liderada por Fílon, viajou para Roma, em 39 ou 40 d.C, mas não teve sucesso em obter a ajuda de Calígula, que estava praticamente insano por esta altura.
Quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos comparecerem perante ele em Roma. A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”
Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!
Note o que Willian Cave disse:
“Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)
Eusébio comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo” (História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).
Parece altamente provável que Marcos foi enviado, por Pedro, para evangelizar Alexandria e áreas vizinhas COMO RESULTADO DO contato de Pedro, com Filon! A tradição oriental afirma Marcos foi para Alexandria de Roma, numa data próxima – e, eventualmente, foi martirizado lá.
Como resultado da segunda viagem de Filo a Roma e dos conselhos de Agripa, Claudio ordenou que o prefeito do Egito observar que os direitos dos judeus não fossem invadidos. Ao mesmo tempo, ele advertiu os judeus de Alexandria a permanecer pacíficamente e proibiu-os para atrair mais compatriotas para a cidade para obter vantagem política. Estas diretivas pavimentou o caminho para o trabalho de Marcos na área e, como esta tradição coptas no Egito relatam”, “Mark levou seu evangelho com ele para Alexandria.”
E quando foi que Marcos saiu para Alexandria? A História dos Patriarcas menciona explicitamente que a revelação a Pedro e a Marcos (que Marcos deveria ir para Alexandria) veio no ano 15 DEPOIS DA MORTE DE CRISTO – 45 d.C! (The Search For the 12 Apostles, por William Steuart McBirnie. NY 1973. P. 255).
EVIDÊNCIA ARQUEOLÓGICA
Uma quantidade considerável de evidências foi descoberto pelas pás dos arqueólogos provando uma antiga crença da residência e morte de Pedro em Roma. Um grande número de sarcófagos cristãos  foram descobertos (agora no Museu de Latrão) mostrando cenas de prisão de Pedro por Herodes com sua posterior liberação por um anjo. O historiador francês Das perseguiçõesdos primeiros dois séculos, Paul Allard, aponta que a freqüência com que este assunto foi escolhido tende a provar uma relação estreita entre este evento e a primeira visita de Pedro a Roma.
“Várias vezes, as figuras de Pedro e Paulo são encontradas em pinturas, ilustrações, copos e tigelas datados do século IV” (Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, p. 615).
Cerca de duas milhas de Roma, na Via Appia, ergue-se a antiga Igreja de São Sebastião. Esta igreja foi originalmente chamada de Basílica dos Apóstolos por causa da tradição que os corpos de Pedro e Paulo estavam escondidos ali (em um cofre) durante a perseguição de Valeriano (253-260 dC). As primeiras tentativas para escavar sob esta Igreja foram feitas em 1892. Os escavadores descobriram uma antiga casa romana, com uma fileira de túmulos em frente – que data do primeiro e segundo séculos. Uma inscrição mostrou este edifício como sendo a casa de Hermes (Romanos 16:14), e cerca de 80 REFERÊNCIAS A Pedro foram descobertas neste local – que remonta a pelo menos o século 3. Isso é prova clara de que, numa data muito antiga o nome de Pedro foi associados a este local.
Por perto, dois fragmentos de sarcófagos foram descobertos mostrando a figura de Pedro.
Nas catacumbas de Roma a memória de Pedro está totalmente espalhada. Perdendo apenas em importância para Cristo como um objeto de arte catacumbal, Pedro é retratado nas paredes mofadas de três passagens subterrâneas misteriosas mais de trezentas vezes! Há quase 30 cenas diferentes e incidentes da vida de Pedro – tudo a partir dos evangelhos – representado por baixo da Cidade Imperial (Veja Catacumbas, por Pp Hertling & Kirschbaum 242-244..).
In an abbreviated form, the apostle’s name was found present, at least 20 times, on the “Graffiti Wall” next to Peter’s grave beneath the high altar of St. Peters in the Vatican. Most often, his initials were arranged as a monogram, which has been found all ALL OVER ROME “scratched in ancient monuments, inked onto old manuscripts, worked subtly into wall mosaics, incised on the margins of public signs, roughly stamped on medals, coins, rings, statuettes, pots and similar household wares, even painted on gaming boards” (The Bones of St. Peter, p. 97).
Em uma forma abreviada, o nome do apóstolo foi encontrado presente, pelo menos 20 vezes, no “Graffiti Wall” ao lado do túmulo de Pedro embaixo do altar-mor de São Pedro, no Vaticano. Na maioria das vezes, suas iniciais foram arranjadas como um monograma, que foi encontrado por toda a Roma“riscado em monumentos antigos, pintado em manuscritos antigos, trabalhado sutilmente em mosaicos de parede, inciso nas margens de sinais públicos, estampado em medalhas, moedas , anéis, estatuetas, vasos e produtos domésticos similares, até mesmo pintado em placas de jogos” (The Bones of St. Peter, p. 97).
Nada ocorre no vácuo – evidencias da permanência de Pedro e do martírio em Roma são encontradas em muitos lugares diferentes, se alguém estiver disposto a olhar honestamente.
A DEMORA DE PAULO
Você já notou por que que o apóstolo Paulo continuou resistindo em ir visitar do povo de Deus em Roma? POR QUE? Porque ele não gostava de construir sobre fundamento alheio!
Observe o que Romanos diz:
Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada; Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras; Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.  E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão. Por isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco. Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia. Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.” (Romanos 15, 15-25 – Tradução João Almeida)[Grifos nossos]

Vejam o que ele fala no verso 20 em negrito: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio
Isso torna tudo bem simples. Roma já havia sido evangelizada antes da escrita do livro de Romanos (57-58 d.C)!
Veja o que Paulo fala em Efésios 2, 20 :
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”
Os apóstolos eram os fundamentos.
Vemos então que o fundamento sobre o qual Paulo não queria construir era o fundamento de outro apóstolo, e quem foi esse outro apóstolos que evangelizou ROMA? Diante de todas as evidências apresentadas no texto, qual os leitores apontam como sendo o apostolo fundador da Igreja de Roma?
Obviamente, vemos, que a Fundação sobre a qual Paulo não queria construir era a de Pedro!
Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade sobre a qual o protestantismo dá foros de verdade, não passa, isto sim, de lendas escandalosas e pérfidas, havendo VÁRIAS provas do martírio, episcopado e estadia de Pedro em Roma, conforme nos relata a bíblia, a história, a geografia, a arqueologia e a tradição!