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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Curso com o Parapsicólogo Flávio Wozniack

Amigos MeFeCistas.

Começa hoje o Curso de Parapsicologia e Qualidade de Vida, com o Parapsicólogo Flávio Wozniack, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Fanny.

Serão 5 encontros encerrando dia 05/Dez/2013, todas as quinta-feiras, às 19h45min. O Investimento pessoal é de R$70,00, com material didático incluso.

Serão abordados assuntos como:
- Melhorar a vida afetiva, familiar, profissional e espiritual;
-  Superar perdas, mágoas, depressão, medos, pânico, bloqueios, traumas, ansiedade, insônia;
- Construir relacionamentos mais harmoniosos;
- Ter gestações tranquilas  e filhos saudáveis;
- Melhorar a concentração e o desempenho;
- Ter mais equilíbrio e paz interior;
- Relaxar, meditar e orar mais profundamente;

Inscrições pelo fone: 9991-4813 (Paulo Cézar)

Paz e Bem
Coordenação de Cidade - ECCI
MFC Curitiba

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O TRABALHO DO HOMEM


Prof. Felipe Aquino
“Criado por Deus como um meio de santificação”

Prof. Felipe Aquino

A Igreja ensina que o trabalho é uma bênção; por ele o homem é chamado a construir o mundo, a servir os irmãos e a se santificar. "O trabalho humano procede imediatamente das pessoas criadas à imagem de Deus e chamadas a prolongar, ajudando-se mutuamente, a obra da criação, dominando a terra" (GS 34; CA 31).

O trabalho é, pois, um dever: "Quem não quer trabalhar também não há de comer" (2Ts 3,10). O trabalho honra os dons do Criador e os talentos recebidos. Também pode ser redentor. Suportando a pena do trabalho unido a Jesus, o artesão de Nazaré e o Crucificado do Calvário, o homem colabora de certa maneira com o Filho de Deus em sua obra redentora. Mostra-se discípulo de Cristo carregando a cruz, cada dia, na atividade que é chamado a realizar. O trabalho pode ser um meio de santificação e uma animação das realidades terrestres no Espírito de Cristo (CIC §2427).

A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental; doméstico ou empresarial; profissional ou particular. E o trabalho foi criado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.

No trabalho, a pessoa exerce e realiza uma parte das capacidades inscritas em sua natureza. O valor primordial do trabalho está ligado ao próprio homem, que é seu autor e destinatário. O trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho (cf. LE 6).

A Igreja orienta que "cada um deve poder tirar do trabalho os meios para sustentar-se, a si e aos seus, bem como para prestar serviço à comunidade humana" (CIC §2428).

Depois que o homem pecou no paraíso e perdeu o "estado de justiça e santidade" originais, Deus fez do trabalho um meio de redenção para ele:

Ao homem Ele disse: "Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer, amaldiçoado será o solo por tua causa. Com sofrimentos tirarás dele o alimento todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e ervas daninhas, e tu comerás das ervas do campo. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até voltares ao solo, do qual foste tirado" (Gn 3,17-19).

Mais do que um castigo para o homem, o trabalho foi inserido em sua vida para a sua redenção. Por causa do pecado, ele agora é acompanhado do "suor". Mas Deus fez desse sofrimento matéria-prima de salvação.

Infelizmente, a maioria dos homens, mesmo muitos católicos, tem uma visão distorcida do trabalho, por isso, fazem de tudo para se verem livres dele. Trata-se de um grande engano.

Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho em nossa vida, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos ensinar que todo trabalho é santo, qualquer que seja ele, do lixeiro ou do Papa, do pedreiro ou do médico, Cristo assumiu o trabalho mais humilde: o de carpinteiro, muito desprezado em Seu tempo.

Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação. Por isso, o lema de vida de Santo Afonso de Ligório era: "Nunca perder tempo". E São Bento, de Nurcia, tomou como lema da vida dos mosteiros: Ora et labora! (Reza e trabalha!).

Conteúdo extraído do livro "Os Dez Mandamentos".

Audiência geral com o Papa - 30/10/2013

O Santo Padre encontrou-se, esta manhã, na Praça São Pedro, com os peregrinos e fiéis, de várias partes do mundo, para a habitual Audiência Geral de quarta-feira.

Entre os presentes encontrava-se uma delegação de superintendência do Iraque, com representantes de diversos grupos religiosos, que constituem a riqueza daquele país. A delegação estava acompanhada pelo Cardeal Jean Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso. A propósito o Papa fez um apelo:

Convido todos a rezar pela nação iraquiana, infelizmente atingida, diariamente, pelos trágicos episódios de violência, para que encontre o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade”.
A seguir, o Santo Padre passou a refletir, em sua catequese semanal, sobre uma das realidades mais bonitas da nossa fé: a “comunhão dos Santos”. O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que, com esta expressão, se entendem duas realidades: a comunhão com as coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas.

Hoje, o Bispo de Roma deteve-se, de modo particular, sobre a segunda realidade. Trata-se de uma verdade entre as mais consoladoras da nossa fé, porque nos recorda que não estamos sozinhos, mas que há uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo. Esta é uma comunhão que nasce da fé.

Mas, quem são os santos? O termo “santo” refere-se aos que acreditam no Senhor Jesus e são incorporados a Ele, na Igreja, mediante o Batismo.

O evangelho de João, explicou o Papa, atesta que, antes da Paixão, Jesus rezou ao Pai pela comunhão entre os discípulos, da seguinte maneira: “Para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”. E acrescentou:

A Igreja, na sua verdade mais profunda, é comunhão com Deus, comunhão de amor com Cristo e com o Pai no Espírito Santo, que se prolonga em uma comunhão fraterna. Esta relação entre Jesus e o Pai é a ‘matriz’ do elo de união entre os cristãos: se estivermos intimamente inseridos nesta ‘matriz’, nesta fornalha ardente de amor, que é a Trindade”.

Somente assim, disse o Santo Padre, podemos tornar-nos um só coração e uma só alma entre nós, porque o amor de Deus consome os nossos egoísmos, os nossos preconceitos, as nossas divisões interiores e exteriores.

Logo, se existe este enraizamento na fonte do amor, que é Deus, então se verifica um movimento recíproco dos irmãos a Deus: a experiência da comunhão fraterna nos conduz à comunhão com Deus. Eis o segundo aspecto da comunhão dos santos que o Papa quis evidenciar, sobretudo nos momentos difíceis.

Com efeito, quanto é belo ajudar-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé! No entanto, nos momentos difíceis, precisamos confiar na ajuda de Deus, por meio da oração filial e da humildade em abrir-se aos outros. Na comunhão dos santos, somos uma grande família, onde todos os componentes de ajudam e se sustentam uns aos outros. Aqui, o Pontífice passou a outro aspecto:

A comunhão do santos vai além da vida terrena, vai além da morte e dura para sempre. A comunhão espiritual, que nasce do Batismo, não é interrompida pela morte, mas, graças à Ressurreição de Cristo, encontra a sua plenitude na vida eterna”.
Há uma união profunda e indissolúvel entre os vivos e os mortos. Esta ligação entre o céu e a terra se realiza especialmente na oração de intercessão, uma das mais altas formas de solidariedade; é também a base da celebração de Todos os Santos e dos fiéis Defuntos, que se realiza nos próximos dias.

O Santo Padre concluiu sua catequese semanal exortando os fiéis a redescobrirem a beleza da fé na Comunhão dos Santos! Trata-se de uma realidade que envolve os peregrinos na terra, na qual, com a graça de Deus, viveremos para sempre.

Ao término da audiência geral, o Papa cumprimentou os numerosos grupos presentes na Praça São Pedro, cerca de 50 mil pessoas, entre os quais de língua portuguesa. Eis a sua saudação, acompanhada de sua Bênção Apostólica:

Queridos peregrinos de Portugal, de Timor Leste e do Brasil: sejam bem-vindos! Daqui a alguns dias, celebraremos a solenidade de Todos os Santos e a comemoração dos Fiéis Defuntos. Possa a fé na comunhão dos santos lhes animar a encomendar a Deus, sobretudo na Eucaristia, seus familiares, amigos e conhecidos falecidos, sentindo a proximidade deles na grande companhia espiritual da Igreja. Que Deus os abençoe!”.



Texto proveniente do site da Rádio Vaticano

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Participe do almoço da partilha do MFC


No próximo dia 24/11 (domingo), o Movimento Familiar Cristão (MFC) de Curitiba se reunirá para a realização do seu tradicional almoço da partilha. Assim como aconteceu nos últimos anos o encontro dos mefecistas será na Associação Beneficente dos Servidores do Sistema Fiep (ABESSFI), localizado em Quatro Barras.

Para celebrarmos o encerramento das atividades do MFC Curitiba em 2013, cada mefecista deverá levar um prato para ser compartilhado e formar uma deliciosa mesa para o almoço, como já virou tradição neste evento.

Equipes-base reúnam os seus membros e vamos juntos participar deste momento de muita alegria e descontração. Todos os mefecistas e seus familiares estão convidados a desfrutar de um dia maravilhoso e que sempre é preparado com muito carinho.

Paz e Bem
ECCI - Coordenação de Cidade
MFC Curitiba

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Papa Francisco: rezar juntos, em família, é muito bonito e dá muita força!


Mais de cem mil pessoas participaram da missa presidida pelo Santo Padre na Jornada da Família, iniciativa que se insere no âmbito do Ano da Fé.

Em sua homilia, o Pontífice ressaltou que as Leituras deste XXX Domingo do Tempo Comum "nos convidam a meditar sobre algumas características fundamentais da família cristã".

O Papa Francisco fez a sua reflexão em três pontos, desenvolvendo-a justamente a partir destas características fundamentais: a família que reza; a família conserva a fé; e a família que vive a alegria.

Na primeira (a família que reza), frisou que o trecho do Evangelho evidencia dois modos de rezar, um falso – o do fariseu – e outro autêntico – o do publicano.

"O fariseu encarna uma atitude que não expressa o rendimento de graças a Deus por seus benefícios e a sua misericórdia, mas a satisfação de si próprio", observou o Pontífice. O fariseu se sente justo, se orgulha disso "e julga os outros do alto de seu pedestal".

O publicano, pelo contrário, não multiplica as palavras. "A sua oração é humilde, sóbria, permeada pela consciência da própria indignidade, da própria miséria: este homem – observou o Papa – realmente se reconhece necessitado do perdão de Deus, da misericórdia de Deus."

A oração do publicano, acrescentou, "é a oração do pobre, é a oração que agrada a Deus que, como diz a primeira Leitura, 'chega às nuvens'", enquanto a do fariseu é ofuscada pela vaidade.

O Papa prosseguiu perguntando às famílias se elas rezam em família, aconselhando-as a fazerem-no, com humildade, deixando-se olhar pelo Senhor e pedindo a sua bondade, que venha a nós.

"É também questão de humildade, disse, reconhecer que precisamos de Deus, como o publicano!"

"E todas as famílias precisamos de Deus: todas, todas! Necessidade de sua ajuda, de sua força, de sua bênção, de sua misericórdia, de seu perdão. É preciso simplicidade: para rezar em família é preciso simplicidade! Rezar juntos o "Pai-Nosso", em torno da mesa, não é uma coisa extraordinária: é fácil. E rezar junto o Terço, em família, é muito bonito, dá muita força!"

Da segunda Leitura o Santo Padre extraiu a segunda característica fundamental da família cristã: a família conserva a fé. O Apóstolo Paulo, frisou o Papa, no fim de sua vida, faz um balanço fundamental, e diz: "Conservei a fé" (2 Tm 4,7). Mas como a conservou? – perguntou Francisco.

"Não numa caixa-forte! Não a escondeu debaixo da terra, como aquele servo um pouco preguiçoso. São Paulo compara a sua vida a uma batalha e a uma corrida. Conservou a fé porque não se limitou a defendê-la, mas a anunciou, irradiou, levou-a para longe".

Opôs-se decididamente àqueles que queriam conservar, "embalsamar" a mensagem de Cristo nos confins da Palestina, acrescentou.

"Por isso fez escolhas corajosas, foi a territórios hostis, deixou-se provocar pelos distantes, por culturas diferentes, falou francamente sem medo. São Paulo conservou a fé porque, como a recebeu, a doou, embrenhando-se nas periferias, sem entrincheirar-se em posições defensivas."

Também neste ponto, disse o Papa, podemos perguntar-nos: de que modo nós, em família, conservamos a nossa fé?

"Conservamos para nós, em nossa família, como um bem privado, como uma conta no banco, ou sabemos partilhá-la com o testemunho, com o acolhimento, com a abertura aos outros?"

Francisco reconheceu que todos sabemos que as famílias, especialmente as famílias jovens, estão comumente "na correria", muito ocupadas; "mas algumas vezes já pensaram que essa "correria" pode ser também a corrida da fé? – perguntou. As famílias cristãs são famílias missionárias, disse, lembrando o encontro do dia anterior na Praça São Pedro em que se ouviu o testemunho de família missionárias.

"São missionárias também na vida de todos os dias, fazendo as coisas de todos os dias, colocando em tudo o sal e o fermento da fé! Conservar a fé em famílias e colocar o sal e o fermento da fé nas coisas de todos os dias", reiterou.

Por fim, o Papa falou sobre o último aspecto: a família que vive a alegria. A esse ponto, Francisco dirigiu a todos uma pergunta, pedindo que cada um respondesse a si mesmo. "Como vai a alegria em sua casa? Como vai a alegria em sua família?"

"Caras famílias, vocês bem o sabem: a alegria verdadeira que se tem na família não é algo de superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis... a alegria verdadeira vem de uma harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estar juntos, de suster-nos reciprocamente no caminho da vida. Mas na base desse sentimento de alegria profunda está a presença de Deus, a presença de Deus na família, do seu amor acolhedor, misericordioso, respeitoso para com todos. E, sobretudo, um amor paciente: a paciência é uma virtude de Deus e nos ensina, em família, a ter esse amor paciente, um com o outro. Ter paciência entre nós. Amor paciente."

Somente Deus sabe criar a harmonia das diferenças. Se falta o amor de Deus, também a família perde a harmonia, prevalecem os individualismos, e a alegria se esvai. Ao invés, "a família que vive a alegria da fé, a comunica espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade", observou o Papa.

O Santo Padre concluiu com uma premente exortação: "Caras famílias, vivam sempre com fé e simplicidade, como a santa Família de Nazaré. A alegria e a paz do Senhor estejam sempre com vocês!" 


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano 

domingo, 27 de outubro de 2013

Escolher a melhor parte: agir ou contemplar?

Agir ou contemplar? Pergunta que não se tem resposta pronta. Quando pensamos somente em agir, podemos cair num ativismo, o qual provocará um grande esvaziamento, desencadeando numa falência do religioso ou do espiritual. Quando ficamos somente na contemplação, caímos no erro de ficarmos “nas nuvens”, não vendo a realidade que nos rodeia, isto é, o momento presente.

Acreditamos que a nossa sociedade passa por uma crise espiritual, sentindo uma fome de infinito, ou seja, do ETERNO. A humanidade cada vez mais se esvazia em suas relações tornando-as superficiais e descartáveis, visto que o tempo e as informações passam numa rapidez galopante. Diante do que estamos vivendo, onde fica a pessoa de Jesus Cristo em nossas vidas?

Como se encantar com o Evangelho, quando os meios de comunicação social nos levam para outros caminhos? Será que não chegou a hora de nós cristãos apresentar Jesus à nossa sociedade como o nosso hóspede eterno? Deixar que Jesus entre em nossa casa, porque Ele sempre está fazendo aquele convite que fez um dia a Zaqueu: "Zaqueu, desce depressa porque convém que eu entre hoje em sua casa.” Às vezes, ele pode entrar em nossa casa sem a nossa percepção , pois ele se apresenta a nós como um filho, um pai, uma mãe, irmã ou irmão e até muitas vezes como um mendigo de rua que bate à nossa porta. Por que eles se apresenta a nós deste jeito?

Porque Ele é o Deus da relação sua palavra tem o poder nos curar, de nos transformar em novas criaturas. Quando escutamos a sua voz, paramos e nos deparamos com o grande desafio de SER CRISTÃO HOJE. Como escutar sua palavra em meio ao turbilhão de informações, como abrir os nossos ouvidos para escutá-lo? Deixemos Jesus tocar o nosso corpo para curá-lo, deixemos Jesus tocar os nossos ouvidos, para ouvirmos melhor a sua PALAVRA.

Pe. Eduardo Belotti. 
Diretor Espiritual do MFC de Maringá 

LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 27/10/2013



   
 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM


PRIMEIRA LEITURA
(Eclo 35,15b-17.20-22a)

Leitura do livro do Eclesiástico:
15bO Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.

20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 33)

— O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

— Mas ele volta a sua face contra os maus,/ para da terra apagar sua lembrança./ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta/ e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto/ e conforta os de espírito abatido./ Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,/ e castigado não será quem nele espera.

SEGUNDA LEITURA (2Tm 4,6-8.16-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé.

8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.

16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.

17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.

18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Lc 18,9-14)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:

10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.

11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.

13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’

14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

REFLEXÃO
Padre Luiz Carlos de Oliveira
Missionário Redentorista

ORAR COMO JESUS
Jesus é o Servo que veio do Pai para o mundo e se fez homem na condição da fraqueza e da humildade, como lemos em Filipenses (Fl 2,5-11); Viveu na humildade e com os humildes; e morreu no total abandono. Podemos ver que a humildade é sua identidade. Por isso Deus o exaltou pela Ressurreição e pela Glorificação. Na parábola do fariseu e do cobrador de impostos que vão ao templo para rezar Jesus ensina sobre a oração. O fariseu reza vangloriando-se diante de Deus das coisas boas que fazia. O cobrador de impostos, apresenta a Deus sua súplica batendo no peito pedindo perdão dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador” (Lc 18,13). A humildade de Jesus coincidia com seu modo de rezar. A oração, para ser ouvida, deve nascer da humildade como ensina a primeira carta de Pedro, “porque Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes” (1Pd 5,5). É essencial para a oração que ela seja como é Jesus. Assim identificados, torna-se possível fazer a oração atravessar as nuvens: “Quem serve a Deus como Ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até às nuvens” (Eclo 35, 20-21). A parábola reflete onde está o orgulho. Está na discriminação dos fracos e dos pecadores, o que Jesus não fazia. O fariseu diz que não é como os outros homens. Deus não condena o bem que ele faz, mas o modo de fazer-se grande diante de Deus. O orgulho é querer ser igual a Deus, como fizeram os primeiros pais no Paraíso. Fazendo-se iguais a Deus, dão-se o direito de discriminar e oprimir. A atitude de Maria é diferente: “O Senhor olhou a humildade sua serva” (Lc 1,48). A humildade é uma virtude que engloba em si os qualificativos do amor. Uma virtude bem vivida reflete-se em todas as outras que na verdade são uma só.

A ORAÇÃO É UMA ESCOLA
A oração humilde ensina nossa situação diante de Deus. O pecador sai justificado porque foi capaz de se ver diante de Deus. Fazendo-se pequeno assume a posição mais alta do ser humano: de joelhos diante de Deus para O adorar e, dos outros, para servir e lavar-lhes os pés. Ela nos ensina a dependência filial de quem ama e vê Deus como fonte de todos os bens. Descobrimos na oração que somos irmãos, filhos do mesmo Pai que não faz distinção de pessoas. Conhece as pessoas pelo coração de Deus, pois as encontra Nele. Não condena, mas age como Jesus faz com a pecadora: “Nem Eu te condeno” (Jo 8,11). A oração humilde é balbuciada dentro de nós pelo Espírito que nos une ao Pai e conduz ao diálogo com os irmãos. Ela nos faz solidários. Unidos à humildade intercessora de Jesus que pelo seu Espírito nos faz intercessores. Como lâmpadas acesas, iluminamos os caminhos para a fé chegar aos corações. Ela purifica do orgulho.

COMBATI O BOM COMBATE
A oração é sustentada pela fé pela qual Paulo travou um grande combate e foi vitorioso. Sua vida de fé o prepara para a máxima oração que é a entrega de sua vida: “Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício” (2Tm 4,8). A humildade que sente em si é a consciência de ter se dedicado e guardando a fé. Paulo se pusera a serviço das igrejas cuidando delas com a ternura de um pai. Mesmo abandonado por todos, confia Naquele que esteve sempre ao seu lado. Na sua humildade reconhece o pecado em que vivia: “Outrora eu era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia porque agi por ignorância” (1Tm 1,13). Na fidelidade a Deus celebramos a Eucaristia na qual nos unimos a Cristo na sua oferta e nos oferecemos junto com Cristo para a vida do mundo.

ORAÇÃO
                             
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Amém!


sábado, 26 de outubro de 2013

O PAPA FRANCISCO E A MÍDIA

Everton Barbosa
Jornalista Everton Barbosa
Jornalista e especialista em Teologia Bíblica pela PUCPR.


De uma hora para outra o mundo inteiro ganhou milhões de vaticanistas. Milhões de pessoas se tornaram especialistas em assuntos da Igreja Católica. Esta foi a impressão que tive após o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI, confirmada até agora, após a posse do Papa Francisco.

Para uma mídia que, nos últimos tempos, muitas vezes tem dito que a Igreja está em decadência, velha, congelada e que não dialoga com o mundo de hoje, podemos considerar que a cobertura da transição papal surpreendeu.

Mas o que houve com essa mesma mídia? Por que mais de cinco mil jornalistas foram para Roma, se a Igreja não tem nada a dizer para esta modernidade?

Os fatos já nos apontam respostas. A importância histórica da Igreja é incalculável. Não há como negar. Talvez o que tenha ocorrido é que depois de João Paulo II a mídia não se esforçou para compreender a mensagem intelectual de Bento XVI, cuja profundidade foi sempre elogiada pela crítica que, de fato, é especialista em Igreja. Quem o criticava em demasia sempre fazia de maneira superficial, pois não possuía elementos profundos para um estudo mais apurado do contexto.

No entanto, há que ressalvar, que Bento XVI não foi formado para se comunicar com um público de massa, o que dificultou a comunicação com a mídia.

Nos últimos anos, com a divulgação dos casos escandalosos envolvendo o clero católico, o noticiário religioso se limitou a noticiar os pecados da Igreja. O trabalho jornalístico, quando sério, ajudou a Igreja a buscar a conversão. Quando houve sensacionalismo, o efeito foi injusto.

Com a transição de Bento XVI para Francisco fica evidente que a mídia quer ouvir a Igreja, pois o mundo precisa de uma mensagem transcendente em meio ao caos que vivemos. O povo pede informações sobre religiosidade. Por outro lado a Igreja quer e necessita voltar a falar com o povo e com a mídia.

Para que essa evolução aconteça será necessário um esforço tanto dos profissionais da imprensa, que precisam conhecer melhor o que é e o que representa a comunidade cristã, como do próprio povo de Deus, que já se abre para um diálogo maior com a comunicação global.

E neste sentido o Papa Francisco consegue unir a grandiosidade histórica do catolicismo com a simplicidade de um comunicador que está sendo compreendido pelas bases.

Depois do fracasso das especulações que apontavam favoritos para o papado, a mídia parece que compreendeu que fazer cobertura da Igreja não é a mesma coisa que cobrir uma corrida eleitoral para a presidência de qualquer país.

E o Papa Francisco não zombou dos jornalistas por causa deste fracasso de muitos vaticanistas. Pelo contrário. Ele olhou para esses profissionais como seres que também erram, que são falhos, limitados, e, acima de tudo, que têm sentimentos.

Francisco estabelece uma nova lógica de diálogo e rompe o ciclo de críticas invertidas.

Ele compreende que a crítica pela crítica de parte da Igreja contra a mídia ou da mídia contra a Igreja não é saudável para nenhum lado.

Igreja e mídia têm alguns objetivos semelhantes. Se houver respeito e coerência das partes, estes dois grandes atores mundiais poderão contribuir com muito mais profundidade para o estabelecimento de uma civilização mais fraterna. Como diz o Papa Francisco, Igreja e mídia devem sempre transmitir a “verdade, a bondade e a beleza”.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CORREIO MFC BRASIL Nº 341



As ruas seguem nervosas
Helio Amorim 

As táticas dos mascarados são insidiosas, dissolvem-se na massa como fermento que faz crescer o bolo. Agora se apoderam de grife internacional que a mídia acolhe e divulga, garantindo um charme sinistro na quebradeira: são blackblocs, assim batizados à revelia pela mídia para inseri-los em movimento maior internacional, vestem-se de preto, aparentemente sob comando difuso e anônimo das redes sociais. Esse contingente enlouquecido dá o tom da partitura insana. Não têm reivindicações nem discursos, nada propõem, apenas destroem e quebram vitrines, caixas de bancos, sinais de trânsito, queimam carros e ônibus mas sequer transpiram reivindicações.
A repressão policial se manteve tímida por meses, sem encontrar nos seus manuais instruções para ações eficazes contra os infiltrados. Somente nestes dias há sinais de novas estratégias de comando, com cerco e prisão de grande número de manifestantes portadores de paus e pedras, ferramentas de destruição de vitrines e depredação de equipamentos urbanos.
http://www.carlosbritto.com/wp-content/uploads/2013/06/manifesta%C3%A7%C3%B5es1.jpg

As manifestações são legítimas mas vulneráveis a infiltrações
Reverter esse quadro é extremamente difícil. Será preciso contar com o apoio dos próprios manifestantes legítimos que lutam pelos seus direitos. A estes cabe adotar táticas inteligentes para isolar o joio que sufoca o trigo. É possível que as prisões que agora começam produzam efeitos. Famílias dos presos mobilizam advogados para libertar seus filhos tardiamente. Já encontram os meninos e meninas devidamente fichados e processos policiais iniciados, sem retorno.
Se configurado caso a caso a formação de quadrilha nesses episódios, a prisão é agora inafiançável. Os presídios já recebem os primeiros hóspedes. Dor de cabeça para os pais pelos próximos anos e risco fatal em reincidências de maus comportamentos.
Na margem oposta, os governantes devem convidar os manifestantes para diálogo aberto e honesto, expondo-se a críticas e vaias, discursos ferozes, acolhidos com robusto respeito democrático para que as contestações sejam ouvidas e compreendidas. Se há limites insuperáveis para o atendimento de reivindicações, sejam apresentadas demonstrações claras e insofismáveis, com números e argumentos compreensíveis.
Abram-se gabinetes e formem-se comissões de negociações transparentes que possam vasculhar os dados dos orçamentos públicos para a busca das melhores soluções viáveis. A movimentação das ruas ajudará a motivar esse entendimento que se faz em mesas de negociação: não é no calor da passeata que as soluções se concretizam. Podem mesmo dificultar, pelas infiltrações e destruição selvagem, o desarmamento de espíritos para que o racional comande o emocional da busca da paz possível.
Cabe também valorizar mais os sindicatos dos manifestantes, como legítimos portadores de representação para negociações, com apoios jurídicos e políticos, que complementam o cenário das ruas. Essas estruturas sindicais existem para isso, mas dependem da atuação persistente de seus parceiros trabalhadores nas suas assembleias e convenções, para que não se deixem sufocar pela acomodação e carreirismo na militância sindical. Também nesses espaços, é preciso vivenciar a democracia e exorcizar o “peleguismo”.
Winston Churchill, primeiro ministro britânico durante a segunda guerra mundial, disse que “a democracia é o pior dos regimes, exceto todos os outros”... Portanto, vamos seguir usufruindo essa riqueza que nos foi roubada durante 21 anos de escuridão.

INSISTINDO...
Há poucos dias o papa Francisco concedeu uma entrevista ao jornal italiano La Repubblica, na qual afirmava que a Igreja é "vaticanocêntrica”. Salvo engano, com tal afirmação o papa queria falar de uma Igreja voltada totalmente para si mesma, sem suficiente abertura para a missão e para os sinais dos tempos.

Celibato forçado

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(Extraído de texto mais extenso do autor)

Queria também falar da máquina burocrática vaticana que emperra tudo, que tudo concentra e não responde às urgências do momento. Vivendo para si mesma a Igreja se distancia do Evangelho e da proposta de Jesus.



Transformada em uma burocracia, a Igreja deixa de ser sensível aos apelos de Deus, que se apresentam em tantas questões que esperam por soluções urgentes. E tais soluções não devem ser tomadas por uma questão de modismo, ou porque existem reivindicações em muitas partes do mundo. Devem ser tomadas para que a Igreja cumpra mais fielmente a sua missão no momento atual.

Entre os tantos problemas que exigem uma solução urgentíssima está o celibato forçado para os padres diocesanos da Igreja Católica Apostólica Romana de rito latino. Na Igreja Católica Romana de rito oriental esse problema não existe: os padres podem se casar. O que prova que a hierarquia da Igreja Romana usa de dois pesos e de duas medidas. É injusta com os padres de rito latino.

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Sabemos que até o século XII existiam padres casados na Igreja Católica de rito latino, os quais conviviam tranquilamente com os colegas que livremente tinham optado pelo celibato. Na Igreja do Novo Testamento temos o testemunho de que existiam ministros casados e ministros celibatários.

Pedro, considerado pela Igreja Católica o primeiro papa, era casado (Mc 1,29-31). É verdade que inventaram uma história de que ele era viúvo, mas isso não tem nenhum fundamento bíblico e histórico. Pelo contrário, segundo um depoimento do apóstolo Paulo (1Cor 9,5), tudo indica que Pedro e os demais apóstolos levavam suas esposas em suas viagens missionárias. Tentaram minimizar esse dado, dizendo que se tratava de mulheres cristãs que seguiam os apóstolos. Mas nada nos impede de pensar que as mulheres mencionadas por Paulo eram as esposas dos apóstolos. A única exigência encontrada no Novo Testamento é que o ministro ordenado, inclusive o bispo, seja "marido de uma só mulher” (1Tm 3,2).
O padre e psicólogo norte-americano Donald Cozzens, em seu livro Liberar o celibato (Loyola, 2008), nos traz uma longa lista de papas e bispos famosos que eram casados. O papa Sisto era filho de um padre; o papa Dâmaso I era filho de um bispo. O papa Inocêncio I era filho do papa Santo Anastásio. O papa Hormisdas teve um filho que se tornou papa e santo: São Silvério. O último papa casado foi Adriano II que governou a Igreja entre os anos 867-872. Convém chamar a atenção para o fato de que esses papas e bispos eram casados e tiveram filhos não porque tenham violado a lei do celibato ou porque eram viúvos. Simplesmente porque naquele período era normal o casamento de ministros ordenados. O celibato forçado para todos os padres da Igreja Católica se tornou obrigatório a partir do Segundo Concílio de Latrão (1139). (...)

Quando no século XII a missa passou a ser diária, e não apenas no domingo, o dia do Senhor, e o padre obrigado a celebrá-la todos os dias, a lei da continência perpétua tornou-se obrigatória para todos os padres do rito latino. A relação sexual passa a ser vista como uma coisa suja, intolerável para um padre. Após a determinação do segundo concílio de Latrão passou a vigorar o princípio absoluto de que "omnis coitus immundus est”, ou seja, "todo coito é imundo”. (...)

A coisa não foi adiante pelo simples fato de que era preciso continuar com a procriação da espécie humana. E como a procriação naquela época não podia ser feita de outra maneira, concordou-se em "tolerar” o matrimônio e dentro dele a relação sexual.

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Fica, então, bem evidente que o celibato forçado para os padres da Igreja Católica possui uma motivação inicial absurda, que não pode ser mais aceita no mundo de hoje. Por trás do celibato obrigatório está uma visão maniqueísta do sexo e da relação sexual. (...) A razão verdadeira da manutenção até hoje do celibato obrigatório é maniqueísta, pagã e absurda. Sem nenhum fundamento bíblico e na contramão da praxe da Igreja do primeiro milênio.

Existem, pois, razões teológicas muito sérias para se abolir, o quanto antes, esta lei absurda da continência obrigatória para os padres. A principal delas é o fato de que a manutenção dessa lei impede que homens chamados por Deus tanto para o casamento como para o ministério possam servir à Igreja como ministros ordenados. (...)

Aceitar padres casados não significa desvalorizar o celibato. O celibato, como opção livre "pelo Reino” (Mt 19,12), continuará tendo todo o seu valor e deverá ser estimulado, estimado e amado, inclusive pelos padres casados. Aqueles que movidos por um carisma do Espírito querem permanecer celibatários, não só poderão como deverão viver nessa condição.

Não haverá nenhum problema que convivam num mesmo presbitério diocesano padres celibatários e padres casados. Provavelmente surgirão novos desafios para essa convivência na diversidade dos dons do Espírito. Mas a Igreja não pode continuar mantendo uma disciplina absurda e antievangélica apenas por medo de problemas. Isso seria covardia, frouxidão e uma explícita tentativa de extinguir o Espírito de Deus.
Portanto, esta medida absurda deixa a Igreja atrasada em quase mil anos. Um tempo longo demais e no qual a Igreja Católica Romana colocou um empecilho jurídico à liberdade divina de chamar homens casados para o presbiterado e para o episcopado. Não podemos continuar extinguindo o Espírito de Deus. É urgente mudar para nos conformarmos com os desígnios divinos e com o Evangelho de Jesus.

Aconteceu a noite de formação do MFC Curitiba


Na noite de ontem, o Movimento Familiar Cristão (MFC) de Curitiba, realizou a noite de formação, para os casais e jovens mefecistas, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição. A atividade também foi prestigiada pelos paroquianos da Fanny.

A palestra foi ministrada pelo Parapsicólogo Flávio Wozniack, que falou sobre o consciente e subconsciente da nossa mente. Durante a sua explanação, ele destacou os pontos que fazem com que tenhamos medo de algo que não aconteceu e que estes sintomas podem ser derivados de fatos que ocorreram enquanto ainda estávamos em fase de gestação.



Wozniack também destacou que o nosso subconsciente pode interferir em nosso dia a dia e afetar nossa relação familiar, conjugal ou profissional.  Isto pode levar ao questionamento de motivos pelo qual algumas pessoas não concluem as atividades que iniciam, muitas vezes pela timidez ou por pensar que não vai dar certo. No entanto podemos trabalhar o nosso subconsciente e faze-lo acostumar com a ideia de que somos capazes de atingir os nossos objetivos.

Outro ponto trabalhado foi o quanto os problemas que estão no nosso subconsciente podem interferir em nossa concentração. Porém estes problemas podem ser tratados com a intensão de melhorar o desempenho e a concentração.

Para finalizar a sua formação o Parapsicológo Flávio Wozniack realizou um trabalho de meditação com os participantes. O principal objetivo desta atividade é melhorar a concentração e controlar a ansiedade por meio da nossa respiração.



Após a palestra todos puderam compartilhar de um delicioso lanche, também promovido pelo MFC Curitiba.