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quinta-feira, 30 de junho de 2011

DEUS NOS QUER SANTOS - Artigo de Milton Peixoto




DEUS NOS QUER SANTOS

         Nesta minha caminhada para me tornar um bom cristão tenho encontrado muitas dúvidas que me colocam em situação de difícil compreensão, mas que me leva a estudar, ouvir, ler, comparar, reler, reestudar, ouvir novamente e entender o que Deus quer, o que Cristo quer e o que o Espírito Santo representa.

         Leigo que sou, mas com um interesse maior que minha própria vontade, tenho procurado estas respostas.  Esta minha narrativa é apenas o meu entendimento atual e baseado em algumas consultas que tem me dado um resultado positivo em busca deste encontro maravilhoso com Deus, Jesus e o Espírito Santo.

         Deus criou o mundo, o homem e a mulher e todas as coisas.  Através das leituras bíblicas do antigo testamento se entende perfeitamente o seu amor que evoluiu através da história humana. Deus é Deus, o Pai da criação.

         Através dos profetas, Ele foi implantando seu amor imenso na terra. E não foi fácil. Até poderia, se Ele quisesse, mas não seria humano e sim divino demais para seguir (sou humano demais pra entender, falou o poeta). Até que um dia ele mandou o seu próprio Filho. E não foi sem mais nem menos. Tudo já estava escrito, ou dito. Deus é Deus e é fiel.

         O Filho veio para uma nova aliança e uma aliança definitiva. Trazia uma mensagem de paz e um amor inquestionável: O amor Ágape, que bem definido pelo autor do livro “O monge e o executivo” é um amor incondicional. O autor revela que procurou traduzir várias palavras em grego ou aramaico que significavam AMOR. De PHILOS até EROS, nenhuma delas saía da boca do Filho do Homem quando ele se referia ao amor de Deus. E sim ÁGAPE! Amor incondicional. Amor de não fazer nem desejar o mal a ninguém, mesmo que te desejem ou te façam. É aí que nasce a dificuldade de ser cristão. Seguir este caminho é uma luta diária, como diz a música: quando se é cristão não se pára de lutar.

         Jesus atravessou sua época com os exemplos que lemos nos evangelhos de hoje e sempre, mas ele morreu! Morreu e ressuscitou e é esta outra palavra, ressuscitou, que necessita de uma reflexão: o cristão que não acredita na ressurreição de Cristo tem a fé em vão. Assim disse o discípulo.

         Ao ressuscitar, Jesus prepara seus discípulos para receber o Espírito Santo e com Ele dar seguimento ao que Deus nos pede: sermos santos!

         Os discípulos curam, fazem milagres, e repassam este santo Espírito para todos como está escrito em Atos dos Apóstolos. No batismo e na crisma somos abençoados pelo Espírito Santo e partimos para uma vida de santo. Mas sabemos que não é fácil.

Seguir Jesus é difícil por conta do que o mundo e o pecado nos oferecem de “bom”. Estreita é a porta do bem.

         Mas para que possamos nos arrepender e ter sempre novas oportunidades, Jesus instituiu os sacramentos, ou seja, a MISSA. A missa não foi criada pela igreja e sim por Jesus em seus últimos dias de vida aqui na terra, sabe por quê? Porque o projeto de Deus é que sejamos santos!

         A missa é muito mais importante do que muitos cristãos pensam!  Vejamos suas partes:

Na bênção inicial, recebemos a bênção de Nosso Senhor que sempre proporcionou este momento quando estava com seus discípulos. No perdão dos pecados e no glória a Deus, Cristo nos dá a oportunidade de arrependimento para que possamos limpar nosso coração das maldades cometidas por gestos e pensamentos (por minha culpa, minha tão grande culpa). Logo depois damos glória a Deus por estarmos abençoados. Que coisa bela!

É na liturgia da Palavra que vamos ouvir o que Deus tem pra nos falar. As leituras, o salmo e o evangelho traduzem um só objetivo de pensamento e ensinamento que deve ser imensamente vivido pelo cristão naquele momento. Afinal é a palavra de Deus!

Logo após vem um momento de reflexão (homilia) onde o celebrante faz a sua síntese. Síntese dele! Pode ser boa, coerente, atuante, forte, mensageira... ou não. Mas é apenas uma opinião de quem é humano.

No resumo até agora nós recebemos as bênçãos, nos arrependemos, glorificamos a Deus e ouvimos a sua Palavra. Que bênção!

No ofertório, oferecemos e agradecemos o que temos para então nos preparamos para a eucaristia.

Jesus instituiu a eucaristia como sendo o próprio sacrifício do seu corpo e do seu sangue para perpetuar pelos séculos até a sua volta (canção nova). Durante a eucaristia, o celebrante faz a transformação do pão e do vinho em CORPO e SANGUE de Jesus Cristo. Transforma e também reza e pede a Deus pela igreja, pelos santos, pelos filhos de Deus vivos e mortos, por nós e por todos até chegar ao momento do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!). Que momento de fé!

Depois oramos ao Pai a oração que Ele nos ensinou e partimos para recebê-lo por inteiro, no nosso coração após celebrarmos a PAZ.

Na bênção final Jesus nos manda à missão. Missão de evangelizar, puros como os santos, livres dos pecados e de todos os perigos. Somos santos!

Podemos até pecar novamente logo após recebê-lo, mas Deus nos deu e dá a oportunidade desta renovação.

Muitas vezes recebemos a bênção final quando já estamos dentro do carro!

Outras vezes escolhemos uma missa pelo celebrante por conta de uma tal de homilia!

Muitas vezes ficamos lá fora e olhamos para o relógio muito mais do que olhamos para o Cristo!

Outras vezes não vamos à missa porque temos compromisso com família, filhos, amigos, negócios...

Muitas vezes vamos à missa para nos livrarmos logo desta obrigação!

Outras vezes não entendemos...

Mas o cristão deveria entender.

Entender que devemos fazer o bem, seguir os mandamentos de Deus e viver dia a dia o amor ágape.

Entender que Deus nos quer santos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eucaristia é antídoto contra individualismo

CIDADE DO VATICANO, domingo, 26 de junho de 2011 – Sem a Eucaristia, a Igreja não existiria, sublinhou o Papa Bento XVI, ao introduzir a oração do Ângelus com os peregrinos presentes na Praça de São Pedro.
O Santo Padre recordou que, ainda que o Vaticano tenha celebrado o Corpus Christi na última quinta-feira, mantendo a tradição secular, esta festa é celebrada hoje em muitos países – entre eles a própria Itália –, por motivos pastorais.
Por isso, ele quis voltar a falar sobre o significado desta “festa da Eucaristia”, a qual “constitui o tesouro mais precioso da Igreja”.
“A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social baseado inteiramente no vínculo espiritual, mas concreto, com Cristo”, afirmou, insistindo em que, “sem a Eucaristia, a Igreja simplesmente não existiria”.
“A Eucaristia é, de fato, o que torna uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus.”
“O Espírito Santo transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo; também transforma todos os que o recebem com fé em membros do Corpo de Cristo, para que a Igreja seja verdadeiramente um sacramento de unidade dos homens com Deus e entre eles”, acrescentou.
O Papa afirmou aos presentes que, “em uma cultura cada vez mais individualista, como aquela em que estamos imersos nas sociedades ocidentais, e que tende a se espalhar por todo o mundo, a Eucaristia é uma espécie de ‘antídoto’”.
O vazio produzido pela falsa liberdade pode ser muito perigoso, disse, e, diante disso, “a comunhão com o Corpo de Cristo é o remédio da inteligência e da vontade, para redescobrir o gosto da verdade e do bem comum”.
A Eucaristia “age nas mentes e nos corações dos crentes e que semeia de forma contínua neles a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho”.
O novo estilo de vida que as primeiras comunidades já mostravam, vivendo em fraternidade e partilhando seus bens, para que ninguém fosse indigente, brotava “da Eucaristia, isto é, de Cristo ressuscitado, realmente presente entre os seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo”.
“Também as gerações seguintes, através dos séculos, a Igreja, apesar dos seus limites e erros humanos, continuou sendo no mundo uma força de comunhão”, acrescentou.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cardeal Scherer critica desrespeito à fé católica na parada gay em São Paulo

Em declarações ao jornal o Estado de São Paulo, arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, classificou como uma manifestação “infeliz, debochada e desrespeitosa” os cartazes com imagens de santos católicos ao longo da Avenida Paulista durante a 15ª Parada Gay recomendando o uso dopreservativo para as relações homossexuais. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.
Segundo explica a nota do Estadão “em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.
Diante deste fato, o cardeal Scherer afirmou que “a associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”.
“Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar”, acrescentou o arcebispo.
Dom Odilo ressaltou que “o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.
Para o cardeal, afirma a nota do Estado de São Paulo, a organização da parada gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir a Igreja Católica“porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”
Dom Scherer manifestou sua posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, “Amai-vos uns aos outros” (tomado do Evangelho de São João).
“Jesus recomenda “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus”, esclareceu o Cardeal.
“Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro”, afirmou também Dom Odilo.
Antes do desfile homossexual do domingo, decorrido em meio do caos gerado por arrastões, denúncias de roubos e participantes apreendidos com drogas, o Cardeal arcebispo de São Paulo, em um artigo intitulado “Homem e Mulher ele os criou”, afirmou que a Igreja Católica “vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura”.
“Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, afirmava Dom Odilo.
“Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”, concluía Dom Odilo no seu artigo publicado no dia 21 de junho no Jornal Arquidiocesano O São Paulo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ENCERRADA A 30ª ASSEMBLÉIA ANUAL DO CNLB



Participantes da 30ª Assembléia Anual do CNLB em Belo Horizonte(MG)
Terminou neste domingo (26), a 30ª ASSEMBLÉIA ANUAL DO CONSELHO NACIONAL DO LACAITO DO BRASIL (CNLB), com a participação dos casais do MFC Curitiba,Eduardo e Ismari, e Antônio Carlos e Ângela, respectivamente, coordenadores e vice do CONDIN - CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO.

30ª ASSEMBLÉIA ANUAL DO CONSELHO NACIONAL DO LACAITO DO BRASIL (CNLB) aconteceu na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG) com a participação de pessoas vindas dos 17 Regionais da CNBB, representantes de movimentos religiosos, pastorais, associações, apostolados, dentre outras. Todas, entidades filiadas ao CNLB.

Durante a Assembléia, os mefecistas e demais leigos brasileiros discutiram o tema “OS CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS, DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS COMPROMETIDOS COM A VIDA”. A assembléia discutiu a competência do CNLB, tendo como base o estatuto do Conselho, a Carta de Princípios e as ações programadas no último encontro nacional do laicato, em 2007 e outros assuntos importantes para o crescimento dos leigos e leigas.

Participaram também da 30ª Assembléia do CNLB o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Nacional de Diáconos (CND), a Comissão Nacional de Presbíteros (CNP) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS).

domingo, 26 de junho de 2011

HOMILIA 26-06-2011

O seguimento de Jesus exige renúncias.
            O seguimento de Jesus sem olhar para trás, sem ficar apegado aos pais e a riqueza, pode ser muito cruel e difícil para quem não consegue se desligar da ânsia de poder diante da sociedade. Porque o seguimento de Jesus não leva a fama ou ao poder terreno, mas sim à vida eterna, que é muito melhor.
            Imitar Cristo e servir a Deus trabalhando para o Reino dos Céus pode ser assustador, se considerarmos que Jesus teve um fim trágico por defender a justiça entre os homens.  Porém, devemos ter em mente que Jesus deu a vida por nós, mas o Pai o resgatou no terceiro dia, ressuscitando-o. Também nós teremos a vida eterna como prêmio, e isso sem falar nos cem vezes mais nesta vida terrena!  E esses cem vezes mais não significam necessariamente riqueza, mas sim, muitas graças, proteção divina, e a  alegria do êxtase da intimidade com Deus.
            Seguir Jesus significa renúncia e sacrifício o qual é o resultado da luta contra nós, contra o nosso egoísmo, contra o nosso desejo de fama e poder, contra as nossas inclinações para o mal, contra o mal no mundo, acrescido do trabalho de levar a palavra de Deus a todos o quanto pudermos. Essa luta é como a semente que morre para brotar uma nova vida.
            Nós temos sede e fome  de poder. Alguns discípulos queriam poder quando impensadamente pediram para se sentarem ao lado de Jesus no trono eterno.  Jesus mostra aos seus amigos, que de fato Ele iria se sentar no trono da glória eterna, porém antes passaria por humilhações, difamações e a morte humilhante de cruz.  Analisando essa passagem da vida de Jesus Cristo, percebemos que até o nosso testemunho cristão mais legítimo, pode ser distorcido, desfigurado, porque podemos estar servindo não ao Reino de Deus e sua justiça, mais para cairmos de novo nas mesmas tentações da injustiça, servindo a nós mesmo, à nossa fome de sermos importantes diante dos demais cristãos. Era só o que nos faltava! Servirmos do altar para nos promover, para nos tornar importantes, famosos, etc.
Prezados irmãos. Precisamos lembrar sempre que a autoridade no Reino de Deus, não é para nos vangloriar, nem tampouco para dominar, mas sim, para SERVIR, A EXEMPLO DE JESUS CRISTO.  Precisamos amar a Deus sobre todas as coisas inclusive nossos familiares. É difícil? Sim. E por que essa dificuldade? Por causa do nosso apego a este mundo e seus atrativos enganosos que nos ilude, nos trai, nos afastam de Deus, como se nossa vida se resultasse apenas no estágio terreno.
Caríssimos. Vamos nos esforçar para tocar a nossa vida terrena, com os pés no chão e o olhar para o céu. Pois é lá que vamos passar a maior parte de nossa vida propriamente dita. Mas infelizmente, seguimos os ensinamentos do mundo que mostra o contrário. Eles nos mostram que a maior parte da nossa vida, ou a nossa vida toda se resulta da fase da vida terrena. Não nos enganemos! Escutemos Jesus. Pois só ele tem palavras de vida eterna.
Viva aqui com seus pensamentos LÁ.   Procurando levar muitos outros irmãos também para a glória eterna. Não seja inútil, não seja como a figueira que não dá frutos. Mas sim como a terra fértil que produzirá muitos frutos. E seja realmente feliz! Amém.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MFC PARTICIPA DA ASSEMBLÉIA DA CNLB EM BELO HORIZONTE(MG)




Ismari e Eduardo,
 casal coordenador nacional do MFC
Os casais Eduardo e Ismari e Antônio Carlos e Ângela, (MFC CURITIBA) respectivamente, coordenadores e vice do CONDIN - CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO participa em Belo Horizonte (MG), da 30ª ASSEMBLÉIA ANUAL DO CONSELHO NACIONAL DO LACAITO DO BRASIL (CNLB) que acontece deste ontem (quinta-feira - 23) e se estenderá até o domingo (26) na Casa de Retiros São José, na capital mineira.

Durante a Assembléia, os mefecistas e demais leigos brasileiros vão discutir o tema “OS CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS, DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS COMPROMETIDOS COM A VIDA”“Será uma assembléia avaliativa para discutir a competência do CNLB, tendo como base o estatuto do Conselho, a Carta de Princípios e as ações programadas no último encontro nacional do laicato, em 2007”, explica o presidente do CNLB, Laudelino Augusto dos Santos Azevedo.

Antonio Carlos e Ângela,
casal vice coordenador nacional MFC
Participam desta 30ª Assembléia, aproximadamente 150 pessoas, vindas dos 17 Regionais da CNBB, incluindo representantes de movimentos religiosos, pastorais, associações, apostolados, dentre outras. Todas, entidades filiadas ao CNLB.

Esta é a primeira assembléia coordenada por Laudelino Augusto dos Santos Azevedo, que assumiu a Presidência do Conselho no ano passado. “Minha expectativa (com a Assembléia) é conhecer ainda melhor o momento atual do CNLB através da avaliação e buscar novos caminhos de fidelidade à nossa vocação e missão de cristãos leigos”, comenta o presidente.

Azevedo aponta as “rápidas mudanças do mundo hoje” como um desafio que exige a atuação dos cristãos leigos “tanto na Igreja quanto na sociedade e na política”.

30ª Assembléia do CNLB conta com a presença do presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG). A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Nacional de Diáconos (CND), a Comissão Nacional de Presbíteros (CNP) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS).
RETIRADO DO BLOG MFC ALAGOAS

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Procissão de Corpus Christi atrai uma multidão em Curitiba



Cerca de 150 mil pessoas percorreram caminho entre Tiradentes e Centro Cívico

Fiéis católicos de todas as regiões de Curitiba participaram, na tarde desta quinta-feira, da procissão de Corpus Christi na Avenida Cândido de Abreu. A procissão percorreu 1.670 metros da Praça Tiradentes até a Praça Nossa Senhora de Salete. A previsão era de que pelo menos 150 mil pessoas participassem do ato religioso.
A procissão percorreu o trajeto sobre o tapete de Corpus Christi que começou a ser confeccionado nas primeiras horas do dia. A obra foi divida em pedaços, sendo cada paróquia ou instituição de Curitiba responsável pelo tapete. A Cândido de Abreu ficou fechada para o trânsito a partir das 16h30, quando teve início a procissão.

Ao final, em um palco montado em frente ao Palácio Iguaçu, aconteceu um show de evangelização com o padre Reginaldo Manzotti. Diversas paróquias de Curitiba também prepararam eventos com o tapetes e procissões. Estas aconteceram pela manhã para não concorrer com a procissão principal, na Cândido de Abreu.

CORPUS CHRISTI

Sua origem está ligada a um milagre acontecido na Idade Média. O sacerdote Pedro de Praga fazia peregrinação indo à Roma. Nessa viagem, parou para pernoitar na vila Bolsena, não longe de Roma e se hospedou na Igreja de Santa Catarina. Na manhã seguinte, foi celebrar uma missa e pediu ao Senhor que tirasse as dúvidas que ele tinha em acreditar que Jesus estava presente na Eucaristia. Era difícil para ele acreditar que no pão e no vinho, estava o corpo de cristo. Na hora em que ergueu a hóstia, esta começou a sangrar (sangue vivo). Ele assustado, embrulhou a hóstia e voltou à sacristia e avisou o que estava acontecendo. O sangue escorria, sujando todo o chão no qual apareciam vários pingos.

Isso foi informado ao Papa Urbano IV, que estava em Orvieto, que mandou um bispo a essa vila verificar a veracidade de tal fato. O bispo viu que a hóstia sangrava e o chão, o altar e o corporal (toalha branca do altar) estavam todos manchados de sangue. O bispo pegou as provas do milagre e voltou para mostrar ao Papa. O Papa, entretanto, sentia algo estranho e resolveu ir ao encontro do bispo. As carruagens se encontraram na Ponta do Sol e o Papa desceu de sua carruagem e ao ver todas as provas do milagre, ajoelhou-se no chão e se dobrou sobre aquela hóstia sangrando e exclamou: "Corpus Christi (Corpo de Cristo)!"

Até hoje, ainda existem essas provas do acontecido. Ai começou a ser celebrado o dia de Corpus Christi e todos passaram a acreditar que Jesus está presente na hóstia consagrada. Fizeram então, pela 1ª vez a procissão com o Cristo passando pela cidade e até hoje esse ritual acontece. Para acreditar tudo depende da nossa fé. Isso é um MISTÉRIO DA FÉ. Corpus Christi é Jesus presente na hóstia consagrada em corpo, sangue, alma e divindade. Ninguém vê Jesus na hóstia, mas acreditamos pela nossa fé.

Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

terça-feira, 21 de junho de 2011

3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONDIN 2010/2013 SERÁ EM MACAPÁ/AP

O CONDIN - CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO estará reunido nos dias 17 e 18 de setembro próximo, na cidade de Macapá (AP), com a participação de todos os CONDIR’s (Conselho Diretor Regional), ocasião que extensa pauta será discutida com debates e definições das ações mefecistas no âmbito nacional.

Em Macapá - Amapá, acontecerá a 3ª reunião ordinária do Conselho Diretor da gestão 2010/2013. A 1ª reunião aconteceu em outubro de 2010 na cidade de Fortaleza (CE), a 2ª reunião ocorreu em março de 2011 na cidade de Curitiba, durante a realização do SIN – Seminário de Integração Nacional.

No Amapá o MFC chegou com o desejo e a manifestação de casais oriundos da Juventude Operária Católica, que após o casamento sentiram a necessidade de continuarem a realizar alguma coisa, que lhes proporcionassem a reflexão espiritual, o estudo da religião, o lazer sadio, a partilha e o espírito de grupo, um canal para atuarem na Comunidade, como formadores de opiniões, animador e agente de iniciativa em prol das classes menos favorecidas, de defender e salvar o próprio casamento através do dialogo, da discussão criativa do debate e do aperfeiçoamento das idéias. Tudo em razão de um clima cheio de esperanças, de fé e de crença no futuro.

MACAPÁ
Se no mundo existe um meio, ele fica em Macapá. Em poucos lugares você pode se divertir passando metade do dia no hemisfério Norte e outra metade no hemisfério sul. E para ter certeza que está no lugar certo, ergueu-se no ponto zero um monumento que se destaca. Esse e outros atrativos você encontra em Macapá, capital do Amapá.

O nome originário de Macapá deu-se pela variação de Maca-Paba, que na língua indígena quer dizer Estância das Macaíbas ou Lugar de Abundância da Bacaba, fruto gorduroso originário da bacabeira, palmeira nativa da região.

Macapá possui pontos turísticos que revelam um pouco da história, cultura e religiosidade de pessoas que sabem preservar e divulgar seus valores. Um dos destaques e orgulho desta bela cidade é a Fortaleza de São José de Macapá, projetada pelo engenheiro Henrique Antônio Galúcio. A Fortaleza de São José de Macapá é, para os amapaenses, uma das maiores referências, pois representa um marco cultural, arquitetônico e histórico. Está localizada na foz do Rio Amazonas, em frente à capital. Foi erguida em 1764 e 1782, por negros e índios, escravos da colonização portuguesa. Vista de cima se assemelha a uma estrela, pela disposição de seus quatro baluartes, batizados pelo então governador e capitão-general Fernando da Costa de Athayde Teive com os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José.

Esse belíssimo ponto turístico da capital amapaense está se tornando cada vez mais conhecida no Brasil. Em 2008, a Fortaleza de São José de Macapá foi eleita uma das Sete Maravilhas do Brasil e agora concorre para se tornar Patrimônio da Humanidade.

O folclore amapaense apresenta uma variedade de ritmos, sons, musicalidade e danças, predominando as de origens afro-descendentes e sobressaindo-se o batuque e o marabaixo. A gastronomia amazônica é à base de peixe e camarão, proporcionando deliciosos pratos.

A religiosidade da fé católica é um forte apelo turístico onde o profano e o sagrado se encontram, valorizando a cultura local, como na Festa de São Tiago e do Divino Espírito Santo, em Mazagão Velho, e na Festa de São José, padroeiro do estado, e na louvação à Nossa Senhora da Piedade, no distrito de Igarapé do Lago.

Para conhecer um pouco mais da história da capital e do estado, passe no Museu Sacaca, denominado assim em homenagem a um dos mais populares cidadãos da história amapaense recente. No local são reproduzidas as habitações de várias etnias indígenas, de cablocos ribeirinhos e de castanheiros, profundos conhecedores de plantas e ervas medicinais.

Retirado do blog MFC Alagoas

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O TRABALHO E O REPOUSO - Artigo do Dr. Milton Hênio




O TRABALHO E O REPOUSO

O tempo vai caminhando e o brasileiro nos dias atuais tem que trabalhar cada vez mais, uma vez que a economia do país vai reduzindo seus ganhos.  E a luta pela sobrevivência, de forma exagerada, faz com que o organismo se danifique, porque o trabalho excessivo sem o repouso correspondente desorganiza a mente e o corpo.  Ouço de muitos amigos a afirmação de que não podem parar; as despesas da casa aumentaram e eles têm que se “virar” para um ganho maior.  O mundo atual é dinâmico, de muitas atividades, de muita concorrência. Há uma dura competição em quase todas as áreas profissionais.  Estamos no século XXI, tempo de avião a jato, da internet, do telefone celular e de todo tipo de progresso possível. 

E no meio de todo esse corre-corre que a vida nos impõe está o homem, dotado de um organismo relativamente frágil, para muitos obstáculos a enfrentar.  Nenhum computador foi projetado até hoje com a capacidade que possa competir com a grandeza do cérebro humano.  Acredita-se que possuímos 100 bilhões de neurônios que são condutores de milhões de sinais.  São esses neurônios, portanto, que se desgastam quando nós sofremos constantes emoções negativas e estamos fatigados pelo excesso de trabalho.

A hora de dormir é o momento em que a natureza planeja o seu descanso mental, estimula que interrompamos nossas atividades em favor do nosso repouso.  Muitas empresas brasileiras, hoje, dão pequenos intervalos entre as horas de trabalho para que seus operários recuperem suas energias e descansem suas mentes. Em conseqüência, a produtividade da empresa aumenta, é o que tem mostrado as pesquisas.  O trabalho do coração, por exemplo, dá-nos uma idéia do que representa repouso durante o trabalho. Todo mundo pensa que o coração trabalha direto, em seu conjunto, todo tempo.  Na realidade, porém, há um período definido de descanso depois de cada contração. Ao funcionar em média 70 pulsações por minuto, o coração está trabalhando verdadeiramente 9 horas em cada 24 horas.  O segredo do coração está em trabalhar por partes; enquanto uma parte se contrai a outra está relaxada.  Nosso coração é uma peça preciosíssima e precisa ser muito bem cuidado, para que você, caro leitor, tenha sossego. Trata-se de uma máquina perfeita que, como toda máquina, para funcionar em toda plenitude, tem que manter suas peças bem ajustadas.  A única função do coração é bombear sangue para todo o corpo.  Em média o coração bate 70 a 80 vezes por minuto, 100 mil vezes por dia, 40 milhões de vezes por ano. Para isso a natureza sabiamente faz com que suas fibras se contraiam e relaxem para ter uma vida longa.

As pesquisas mostram que uma boa parte dos brasileiros atualmente tem dificuldade para dormir. Isso é resultante do desgaste do organismo pelo excesso de trabalho e preocupações. Privar-se do sono e do repouso leva rapidamente a perda do bem-estar. Animais de laboratório impedidos de dormir morrem.  Nos seres humanos a fadiga pelo excesso de trabalho sem o merecido repouso alternativo, causa irritação e falta de concentração. Surgem posteriormente dores de cabeça e limitação no campo da assimilação.  Os distúrbios do sono estão praticamente ausentes entre as crianças (a não ser em casos de doenças físicas e mentais). As crianças dormem muito bem porque quando estão cansadas elas param e não têm preocupações nem estresses a lamentar.

Passamos, sem perceber, grande parte de nossa vida trabalhando, rindo e às vezes chorando, procurando viver bem enquanto temos a vida como prêmio.  Porém, muita gente destrói parte da vida por ter saído de seus limites.  É preciso pensar na vida e não apenas correr pela vida, como se não fosse possível correr e pensar ao mesmo tempo.  Caso contrário, só correríamos, nós nos cansaríamos fisicamente e emocionalmente e não chegaríamos a lugar nenhum.

Retirado do blog do MFC Alagoas

domingo, 19 de junho de 2011

14º ENCONTRO DE CORAÇÕES

 Aconteceu neste final de semana, com muito SUCESSO mais um "Encontro de Corações" do MFC Curitiba. Pudemos conhecer e partilhar momentos de muita alegria, sabedoria e amor com um grupo maravilhoso de encontristas, que chegaram até nós cheios de curiosidade e expectativas e que no final das contas também nos ensinaram muito. Estes encontristas deixaram a casa de encontro em estado de graça, segundo eles mesmos nos contaram. 
As equipes de trabalho estão todas de parabéns, pois é através deste serviço voluntário e sem interesse, realizado com tanto carinho, atenção, disponibilidade e AMOR, que conseguimos "flexar" os corações destes encontristas!
Deixamos registrado aqui os nosso mais sincero OBRIGADO, com carinho à vocês queridos amigos que trabalharam tanto para que este encontro se concretizasse. Estendendo também este MUITO OBRIGADO à vocês encontristas pela participação dinâmica e cheia de alegria!!!!




sexta-feira, 17 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

LEMBRANDO MISSA DE ENTREGA

Lembramos a todos que doarão seu serviço no próximo Encontro de Corações dias 17, 18 e 19/06 que hoje quinta-feira dia 16/06 às 20h,  acontecerá a Missa de Entrega na Igreja Nossa Senhora de Salete. Esperamos por todos!

terça-feira, 14 de junho de 2011

DOAÇÃO DE SANGUE


Peço aos doadores de sangue que a  irmã   da   Clarinda    ( MFC ), Mercia Marchettei esta precisando de sangue de qualquer tipo.
Para doação, favor dirigir-se ao Hospital Erasto Geartner  

Além do sangue, peço para que todos Orem pela sua recuperação.


Juliano e Evelise Ramos
Secretaria MFC - Curitiba

segunda-feira, 13 de junho de 2011

MISSA DE ENTREGA DO ENCONTRO DE CORAÇÕES

Lembramos a todos que doarão seu serviço no próximo Encontro de Corações dias 17, 18 e 19/06 que hoje quinta-feira dia 16/06 às 20h,  acontecerá a Missa de Entrega na Igreja Nossa Senhora de Salete. Esperamos por todos!

APOIO FAMILIAR NO ADOECIMENTO



Elaine Ribeiro, psicóloga
"É importante voltar à normalidade considerando sua nova condição”.

Elaine Ribeiro
Psicóloga Clínica e Organizacional
Ao passar pelo adoecimento físico ou psíquico de um parente, reconhecemos situações, muitas vezes, vividas numa primeira vez, que passam, por vezes, a desestruturar o ambiente familiar. No momento em que uma doença, em grau maior ou menor de gravidade, é detectada, a pessoa passa por um momento de desequilíbrio, cujo tempo de duração pode variar. A enfermidade, do ponto de vista emocional, é percebida como algo ameaçador e limitante, gerando considerável esforço para confrontá-la e aceitá-la.

Se a família é o primeiro grupo no qual estamos inseridos, o apoio que ela dá ao paciente revela-se fundamental tanto na recuperação como na aceitação da enfermidade. Estudos revelam que pacientes, quando são acompanhados por sua família com maior constância, demonstram reações positivas acerca da melhora e superação. O tempo é um fato importante na aceitação da condição do paciente; inicialmente, percebe-se situações de choque, tristeza e negação, como os principais sentimentos manifestados por ele. O tempo traz aceitação facilitada por alguns e dificultada por outros. Muitas vezes, a própria família faz com que a aceitação da doença seja mais dificultada ao cultivar sentimentos de desesperança e ansiedade.

A família pode ser uma grande fonte de cura ao promover uma visão de esperança, fé e de disponibilidade (pois, muitas vezes, o paciente sente incomodar a família) e ao transmitir, por mais difícil que seja, a força que a pessoa adoecida não tem nesse momento. O suporte social, especificamente o familiar, possibilita às pessoas enfrentarem os seus problemas de modo mais eficaz, amenizando a dor e o sofrimento, diminuindo a ansiedade e a depressão, fazendo com que estejam emocionalmente mais estáveis.

É importante reconhecer que uma pessoa adoecida vive muitas fantasias a respeito do seu diagnóstico; muitas destas são criadas por aquilo que ela ouviu do médico, pelas crendices, por elementos conscientes ou inconscientes gerados a partir do que viu ou viveu, as quais podem também fazer parte do imaginário da família. Para que ambos possam reconhecer e compreender as limitações e perdas que a doença acarreta, é importante que adaptações sejam feitas e que aprendam a lidar com as mudanças desse tempo.

Usar a expressão da verdade do que está ocorrendo sempre é um fator muito importante; quanto mais conscientes estamos, tanto mais possibilidades de compreensão teremos para passar ao paciente. É importante estimulá-lo para que, à medida do possível, possa retomar sua vida e voltar à normalidade considerando sua nova condição. Além disso, é importante que os sentimentos das pessoas envolvidas, como o enfermo e sua família, não interfiram na vida de cada um e que seus sentimentos sejam trabalhados e vivenciados de forma adequada. Fica aqui o alerta: muitas vezes a família tende a um sofrimento e depressão maior do que o próprio paciente. Por isso, é importante que todos possam compreender o que ocorre nesse momento, acalmando sentimentos e ansiedade latentes.

Quando a doença tem um significado para toda a família, possibilitamos que ela seja compreendida de forma mais efetiva. Há possibilidade de uma reorganização familiar para acompanhar esta pessoa, bem como facilitar uma vivência coletiva, evitando a sobrecarga em um dos membros apenas. Como núcleo central de nossa formação, a família que nega a doença, nega também que adoecer faz parte do ciclo da vida, alimentando fantasias que não favorecem o processo de cura ou melhora dos sintomas do enfermo.

Não temos dúvida de que todo o cenário do adoecimento traz sofrimento para ambas as partes [enfermo e família], mas o cuidado, a fé, a esperança e a busca de ajuda especializada, quando já não temos força para superar os desafios da enfermidade, bem como as práticas espirituais, permitirão que consigamos transcender esta etapa.

domingo, 12 de junho de 2011

LITÚRGIA DO DOMINGO DE PENTECOSTES



Irmãos e irmãs, temos a certeza de que não ficaremos órfãos, pois o Paráclito, prometido por Jesus, virá sobre cada um de nós. Neste domingo solene celebramos a vinda do Espírito Santo – a Festa de Pentecostes. Jesus sopra sobre seus discípulos, de ontem e de hoje, o seu Santo Espírito e nos congrega na mesma fé e numa só família. A festa de Pentecostes nos santifica com os diversos dons que recebemos para a edificarmos comunidades. A presença do Espírito, prometido por Jesus, torna-nos acolhedores e reconciliadores.

PENTECOSTES
1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-11
Salmo: 103
2ª Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12, 3-7.12-13
Evangelho: João 20, 19-23
  
EVANGELHO – JOÃO 20, 19-23
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: "A paz esteja convosco". Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse, de novo: "A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio". Então, soprou sobre eles e falou: "Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos".

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
No primeiro dia da semana, de madrugada, Maria Madalena, Pedro e o outro discípulo constatam que o sepulcro de Jesus estava vazio; em seguida, ocorre a aparição de Jesus a Maria Madalena. Agora, à tarde desse mesmo dia, Jesus vem aos discípulos que estavam com as portas trancadas por medo dos judeus. Coloca-se no meio deles e, por duas vezes, anuncia-lhes a paz.

Com o primeiro anúncio, Jesus identifica-se, mostrando suas chagas: não é um fantasma, mas é o próprio Jesus de Nazaré que com eles convivera e que, no fim, foi crucificado. Agora, aquele que fora crucificado se apresentava vivo entre eles, o que é motivo de grande alegria, ainda mais quando Jesus, renova a comunicação de sua paz, feita na última ceia.

Com o segundo anúncio da paz Jesus envia os discípulos. É o envio em missão, genérico. A característica essencial é que os discípulos são enviados assim como Jesus foi enviado pelo Pai. A missão de Jesus foi comunicar o amor do Pai ao mundo e a esta missão os discípulos são enviados.

Após a comunicação da paz, no mesmo dia da ressurreição, Jesus comunica o Espírito Santo soprando sobre os discípulos. O "soprar" é o mesmo ato de Deus ao infundir a vida ao homem, na criação: "Então Javé Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente" (Gn 2,7).

Agora, o Espírito Santo é a comunicação da própria vida divina a homens e mulheres, criados por Deus. Lucas, antes desta narrativa discreta de João sobre o dom do Espírito Santo, tinha feito sua narrativa, em estilo apocalíptico, conforme a leitura de Atos. Segundo a versão de Lucas, em vez do sopro de Jesus, o Espírito Santo vem por ocasião da festa de Pentecostes, cinquenta dias depois da ressurreição, sob a forma de línguas de fogo que vêm do céu com um ruído como de um vento forte, e pousam sobre os discípulos.

Pentecostes era uma festa do judaísmo, com raízes no antigo Israel e nas tradições agrícolas de Canaã, associada à colheita do trigo, bem como as festas dos Ázimos e da Páscoa. A associação do dom do Espírito à festa judaica de Pentecostes é feita exclusivamente por Lucas e foi incorporada na tradição das igrejas cristãs.

Assim como Jesus não veio ao mundo para condená-lo, assim também não cabe à comunidade missionária a condenação. É à palavra anunciada que cabe o julgamento. Porém, à missão cabe o anúncio da prática da justiça, a qual tira o pecado do mundo e instaura o amor.

O Espírito é a plenitude do amor. O fruto do amor é a união. Pelos atos de comunicação, misericórdia, perdão, solidariedade, partilha, serviço, nos unimos em um só corpo. Um só corpo, com diversos membros, com diversidade de funções e carismas. Um só corpo, com membros sadios, que usufruem os bens deste mundo, e com membros doentes, excluídos, pobres, sofrendo privações. A vida deste corpo deve irradiar-se ao corpo todo, comunicando vida plena a todos seus membros.

ORAÇÃO
Pai, que o fogo de teu santo Espírito abrase nossos corações e faça de nós testemunhas vibrantes em prol de teu Reino.