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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Semana Missionária movimenta Curitiba antes da JMJ


Segue até o dia 20 de julho a Semana Missionária, em Curitiba/PR, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude a ser realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro/RJ. Os cerca de 5 mil peregrinos esperados para visitar a cidade vêm de diversos países e estão sendo hospedados em casas de famílias para conhecer a realidade cultural e religiosa da região.
Além de celebrações em 78 paróquias, a programação da Semana Missionária também inclui visitas a projetos sociais e missões populares, participação em shows culturais e passeios turísticos, entre outras atividades.
O encerramento da vai acontecer na PUC/PR, no sábado (20), a partir das 13h30. O dia será marcado pela celebração de envio para JMJ. Dom Moacyr José Vitti, arcebispo Metropolitano, bispos auxiliares e bispos estrangeiros presidem a Santa Missa, às 16h. A animação vai ficar por conta de bandas católicas e do show de Tony Melendez, cantor que nasceu na Nicarágua, sem os braços, mas com uma trajetória de superação tornou-se violonista.
Realizada pela primeira vez no Brasil a Jornada Mundial da Juventude, encontro dos jovens com o Papa, deverá reunir cerca de 2,5 de jovens no Rio de Janeiro. Está sendo estimada a participação de 10 mil pessoas de Curitiba no evento.
Comunidades - A Semana Missionária está movimentando algumas Comunidades Eclesiais de Base – CEB´S. No último final de semana as comunidades Santo Agostinho, São Vicente de Paula, Santa Tereza, São Boa Ventura e Beato José de Anchieta, da Paróquia Nossa Senhora da Visitação, Setor Boqueirão receberam centenas de jovens estrangeiros. Para o reitor da paróquia, padre Mario Barão Filho, que recebeu belizianos, “está sendo uma semana muito intensa para as famílias das comunidades. A vinda destes jovens para cá é uma motivação muito forte pela oportunidade de troca de experiência com outros jovens da mesma idade, que apesar de não falarem a mesma língua podem trocar ideias, se conhecer e fazer novas amizades, pois falamos a língua ensinada por Jesus Cristo: o amor.
Os 24 belizianos que estão sendo acolhidos por famílias destas comunidades viveram na noite desta segunda-feira (15), mais um momento de partilha com as famílias. Eles participaram de uma missa em Ação de Graças para celebrar a o dia de São Boa Ventura, o santo padroeiro de uma das comunidades.
Os peregrinos não tiveram nenhuma dificuldade de entender a missa porque tinham intérpretes e também por conta da fé que une a todos e que se encarregou de “traduzir” o amor de Jesus Cristo. Em determinados momentos a impressão que se tinha é que estavam todos falando o mesmo idioma.
Neste grupo o mais novo tem 11 anos: Adlai Isaiha e a mais velha, 65, a a senhora Yvone Alpuche, que veio acompanhando a neta Melani Vasquez, e segue para o Rio de Janeiro com os jovens com a vitalidade deles. “Estou me sentindo jovem no meio deles, é uma força que só se explica pelo amor de Deus”, conta Yvone.
O casal José Arachides e Letícia Honório que estão recebendo os jovens Ceajay Martinez e Erich Chang, falam que a experiência é única. “A troca de experiência está sendo maravilhosa. Quem se comunica mais em inglês com os rapazes é José, mas eu não estou tendo dificuldades. Eles estão me chamando de Mami, e como coração de mãe entende tudo, fica fácil. Quando eles chegaram em nossa casa, me perguntaram se eu tinha somente um filho e eu respondi que agora tenho três”, conta Letícia.
Segundo a anfitriã eles os deixaram bem a vontade para que se sentissem realmente em casa, uma vez que estão há vários dias longe de seu país e de suas famílias. “Meu marido já conversou pela Internet com a família de um deles e meu filho o João Pedro, que tem apenas 4 anos se identificou muito com eles que são instrumentistas pois também gosta muito de música e eles se entenderam facilmente. Estamos muito felizes com estes jovens aqui em casa, eles nos trouxeram presentes lindos e vão levar daqui alguns pacotes de pão de queijo que eles nunca tinham comido e se deliciaram,” revela.
O grupo é coordenado por Nola Pérez, uma beliziana que mais parece brasileira de tão espontânea, alegre e comunicativa. Ela explica através do mapa que Belize fica entre o México e a Guatemala, próximo ao Mar do Caribe, uma região quente, mas mesmo assim considera o clima curitibano agradável. “É a primeira vez que venho a Curitiba. A acolhida, a generosidade, a amizade e os cuidados que estamos recebendo aqui aquecem qualquer frio. Não quero ir embora de Curitiba,” diz Nola.
Fonte: www.jmjcuritiba.com.br

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