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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Audiência com o Papa - 30/04/2014


A Praça S. Pedro ficou lotada para a Audiência Geral desta quarta-feira, em que a chuva dos últimos dias deu lugar ao sol e a uma temperatura mais amena.

Por quase meia-hora, o Papa Francisco fez o giro de toda a Praça com o seu papamóvel, para receber e retribuir o carinho dos fiéis entusiasmados. 

Depois do período pascal, o Pontífice retomou o ciclo de catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, falando desta vez sobre o entendimento.

“Não se trata da inteligência humana, da capacidade intelectual de ser mais ou menos dotados. Mas é um dom que torna o cristão capaz de ultrapassar o aspecto exterior da realidade para perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação”, explicou Francisco. 

Assim o dom do entendimento está intimamente ligado com a fé, pois nos faz analisar uma situação de acordo com a inteligência de Deus, e não com a inteligência humana.

“Quando o Espírito Santo habita no nosso coração e ilumina a nossa inteligência, faz-nos crescer na compreensão daquilo que Jesus disse e realizou”, disse o Papa, convidando a multidão a pedir esta graça. 

O próprio Jesus prometeu que o Espírito Santo havia de nos recordar os seus ensinamentos e Francisco citou um episódio do Evangelho de Lucas, dos dois discípulos a caminho de Emaús. 

À medida que iam ouvindo Jesus explicar que Ele devia sofrer e morrer para depois ressuscitar, a mente deles abriu-se e recendeu-se a esperança nos seus corações. “É precisamente o que o Espírito Santo nos faz: nos abre a mente para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas”, disse o Papa, que concluiu:

“É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã! Peçamos ao Senhor que nos dê esta graça para entender como Ele compreende as coisas que acontecem e para entender, sobretudo, as palavras de Deus no Evangelho.”

Na saudação aos fiéis presentes na Audiência, aos de língua portuguesa disse: “Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente ao Rancho Folclórico de Macieira da Lixa e ao grupo brasileiro de Araraquara. Agradeço a vossa presença e encorajo-vos a continuar a dar o vosso fiel testemunho cristão na sociedade. Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo para entenderdes o verdadeiro sentido da história. De bom grado abençoo a vós e aos vossos entes queridos”.

Texto proveniente do site da Rádio Vaticano 

terça-feira, 29 de abril de 2014

Missa do MFC - Maio/2014


Amigos Mefecistas,

Lembramos que no próximo sábado (03), às 18h30, o acontece a Missa organizada pelo Movimento Familiar Cristão do mês de maio, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição  (Rua Omílio Monteiro Soares, 847, Fanny).

A liturgia da celebração será conduzida pela equipe-base Amizade. Convide seus familiares e amigos para mais um momento de oração e espiritualidade do MFC Curitiba. Vamos mais uma vez mostrar a força da família mefecista.

Paz e Bem
Coordenação de Cidade - ECCI
MFC Curitiba

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Reunião do Condir Sul é realizada em Telêmaco Borba

 

Telêmaco Borba recebeu no último final de semana mais uma reunião do Conselho Diretor Sul (Condir Sul) do Movimento Familiar Cristão (MFC). Estiveram presentes os coordenadores estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande Sul. As cidades de Curitiba, Santo da Platina e Telêmaco Borba, também mandaram os seus representantes ao encontro.

As atividades de sábado foram iniciadas com um paraliturgia comandada pelo equipe estadual do Rio Grande Sul, que abordou a Campanha da Fraternidade 2014. Na sequência os participantes tiveram uma formação que falou sobre o contexto bíblico, ministrado pelo Sr. Paulo (formado em Letras pela PUC-RS e com especialização nas Linguagens da Bíblia). O dia foi encerrado com trabalhos em grupo, e a Santa Missa.

O domingo começou com a paraliturgia organizada por Santa Catarina. Na sequência os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul passaram aos presentes o andamento das suas atividades. No encerramento da Reunião do Condir Sul, a coordenação explanou sobre o andamento da sua gestão e o plano de metas para sequência do triênio.


Paralelamente aconteceu o primeiro Condir Sul Jovem. Contando com presença de jovens dos três estados, momentos de reflexão e relato de experiências no trabalho com a juventude mefecista foi compartilhado entre os presentes. Os jovens que estiveram presentes também tiveram a oportunidade de participar do encontro semanal do MJC-TB.

Para visualizar o mais fotos da reunião do Condir Sul clique aqui

domingo, 27 de abril de 2014

Habemus Coordenação de Encontro de Corações


Enfim saiu a fumaça branca da chaminé! Estão definidos os coordenadores do 17° Encontro de Corações, que acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de agosto.

Ficou curioso em saber quem terá a importante missão de coordenar o evento mais importante do Movimento Familiar Cristão de Curitiba? Compareça a próxima reunião da ECCI no dia 13/05 (terça-feira). A novidade vai surpreender e agradar aos mefecistas. 

São João Paulo II e São João XXIII


O Papa Francisco presidiu neste Domingo da Misericórdia na Oitava de Páscoa, 27 de abril, a missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, na Praça São Pedro.

A praça, a Via da Conciliação e demais ruas adjacentes ao Vaticano estavam lotadas de peregrinos que vieram de várias partes do mundo para participar desse evento histórico para a Igreja Católica. Muitos fiéis dormiram em sacos de dormir espalhados pelas ruas e quando a Praça São Pedro foi aberta às 5h30 locais eles entraram para dentro da praça e esperaram o horário da celebração. 

Vários fiéis participaram de vigílias de orações realizadas nas igrejas de Roma. Muitos passaram a noite em claro, cantando, rezando, fazendo adoração eucarística e se confessando. Muitos peregrinos acompanharam a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II através de telões espalhados em vários pontos do centro da capital italiana. Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, pelo menos 800 mil pessoas participaram, em Roma, da missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Mais de 500 cinemas de 20 países do mundo transmitiram ao vivo a cerimônia na Praça São Pedro.

O Papa emérito Bento XVI concelebrou com o Papa Francisco a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Ao entrar no adro da Basílica de São Pedro, pouco antes da cerimônia, Bento XVI foi aplaudido pelos fiéis. Os peregrinos aplaudiram também o Papa Francisco quando foi ao encontro do Papa emérito para saudá-lo com um abraço.

Durante a cerimônia, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores de João XXIII e João Paulo II pediu ao Papa Francisco para que os beatos fossem inscritos no "álbum dos Santos". 

O Santo Padre logo depois proclamou oficialmente a santidade dos dois Papas sob os aplausos dos presentes, proferindo a seguinte fórmula de canonização:

"Em honra da Santíssima Trindade, para a exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer de nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II, inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."

Os relicários dos dois novos santos foram colocados junto ao altar, com as respectivas relíquias - uma ampola com o sangue de João Paulo II, a mesma da beatificação em 2011, e um fragmento da pele de João XXIII, recolhido na exumação, no ano 2000. 

A celebração prosseguiu com a Liturgia da Palavra. O Evangelho Segundo São João foi lido em latim e grego, para reiterar que nenhuma língua é estranha ao amor de Deus, assim como ninguém era um estranho para o coração de Angelo Roncalli e de Karol Wojtyla. 

"No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado. Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria", disse o Papa Francisco no início de sua homilia. 

"Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!». Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados»", disse ainda o Santo Padre.

"São João XXIII e São João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado traspassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão, porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, de sua misericórdia, à Igreja e ao mundo. Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria", frisou ainda o Papa Francisco.

Segundo o pontífice, "nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante». A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até a náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão". 

"Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade de fiéis, em Jerusalém, da qual nos falam os Atos dos Apóstolos. É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor e a misericórdia, com simplicidade e fraternidade."

"E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhes deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito", sublinhou Francisco.

"Neste serviço ao Povo de Deus, São João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos vivendo um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu", destacou o Santo Padre.

"Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama", concluiu o Papa Francisco. 

Participaram da celebração de canonização de João XXIII e João Paulo II mais de 120 delegações provenientes de vários países, 24 chefes de Estado e monarcas, e 10 chefes de Governo. Também estiveram presentes 26 mil voluntários e 10 mil policiais. Foram disponibilizadas 77 ambulâncias, muitas das quais da Cruz Vermelha Italiana.


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano 

Liturgia do Segundo Domingo da Páscoa - 27/04/2014



2º DOMINGO DA PÁSCOA

“DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA”




PRIMEIRA LEITURA (At 2,42-47)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Os que se haviam convertido 42eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações.

43E todos estavam cheios de temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. 44Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum; 45vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.

46Diariamente, todos frequentavam o Templo, partiam o pão pelas casas e, unidos, tomavam a refeição com alegria e simplicidade de coração. 47Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E, cada dia, o Senhor acrescentava ao seu número mais pessoas que seriam salvas.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Sl 117)


— Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom;/ eterna é a sua misericórdia!

— A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Aarão agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ Os que temem o Senhor agora o digam:/ “Eterna é a sua misericórdia!”

— Empurram-me, tentando derrubar-me,/ mas veio o Senhor em meu socorro./ O Senhor é minha força e o meu canto,/ e tornou-se para mim o Salvador./ “Clamores de alegria e de vitória/ ressoem pelas tendas dos fiéis”.

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular.”/ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:/ que maravilhas ele fez a nossos olhos!/ Este é o dia que o Senhor fez para nós,/ alegremo-nos e nele exultemos!


SEGUNDA LEITURA (1Pd 1,3-9)


Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus.

5Graças à fé, e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos. 6Isto é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos, por causa de várias provações.

7Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira — mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo — e alcançará louvor, honra e glória no dia da manifestação de Jesus Cristo.

8Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


EVANGELHO (Jo 20,19-31)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.

20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.

21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.

24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.

27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”

30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


REFLETINDO A PALAVRA

“MEU SENHOR E MEU DEUS”

Padre Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R.


A PAZ ESTEJA CONVOSCO
O centro da liturgia de hoje é a profissão de fé de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). No apóstolo descrente encontramos todo homem que tem dificuldades de acolher a proposta de Jesus. Ele aparece aos discípulos no primeiro dia da semana, que simboliza o primeiro dia da nova criação. Jesus se faz presente como o Homem Novo ressuscitado. E diz: A paz esteja convosco. É uma saudação habitual. Nesse momento, contudo, adquire um sentido novo: É a sua paz, como disse na Ceia (Jo 14,27), a salvação total, o repouso em Deus. Soprando sobre os discípulos faz o homem novo como fizera Deus ao primeiro homem, Adão. Soprando em suas narinas, dá-lhe o hálito de vida (Gn 2,7). Agora é o hálito Divino que faz os discípulos novas criaturas. Jesus doa o Espírito Santo para a remissão total. Ele nos redimiu e o Espírito Santo atua em nós a redenção, como rezava a antiga liturgia romana: “O Espírito é nossa Redenção”. Esta remissão traz a paz. Não é um perdão dado no escurinho a pecados ocultos, em voz baixa, numa atitude intimista que tira a responsabilidade que o cristão tem pela paz e redenção de todos. É mais cômodo. Deus veio para curar os males que estão vivos e destruindo e seus filhos queridos, males inclusive que mataram seu Filho querido. Tomé não aceitou o testemunho dos companheiros apóstolos. Ele quer um Jesus físico que pode ser tocado como uma prova humana. Jesus se mostra e pede a aceitação pela fé. Jesus dá a Tomé a demonstração que nós somos felizes por crermos sem ter visto (Jo 20,29). Dizemos com ele: “Meu Senhor e meu Deus!”. Está é a fé completa, dom do Espírito Santo. A ela todos são chamados.

COMUNIDADE, NINHO DA FÉ.
O ato de fé constrói a Igreja, pois une “num só coração e numa só alma” (At 4,32) os que creem. A nova criação se concretiza na vida da comunidade com as dimensões de fé, fraternidade, Palavra de Deus e Eucaristia. É Espírito Santo que a anima gerando o Shalom de Deus, o tempo novo no qual todas as coisas são renovadas (Ap 21,5). Modo de viver a fé na comunidade é o primeiro evangelho escrito com fé e amor da comunidade. Ela é o primeiro testemunho que impressionava o povo. Ser um só coração e uma só alma chegava ao concreto colocando os bens em comum (sonho dourado que não se vê realizar). O testemunho da comunidade era uma pregação constante: “Vede como se amam!” diziam os pagãos. Os requisitos para uma comunidade ser apostólica é a frequência ao ensinamento do Evangelho. Os apóstolos o faziam diretamente. Não havia ainda o texto. O segundo elemento é a Eucaristia, chamada de Fração do Pão, elemento fundamental do domingo. Os cristãos da Bitínia diziam: não podemos viver sem o domingo. Por este gesto reconhecemos o Cristo e aprendemos a viver na fraternidade como as refeições em comum. Era uma comunidade de oração. O contato com Deus em Cristo é fundamental.

FRUTOS DA FÉ
São Pedro bendiz a Deus Pai por sua misericórdia que, “pela Ressurreição de Jesus nos fez renascer para uma esperança viva, para uma herança incorruptível reservada a nós nos céus”. Pela fé temos a vida eterna. O sofrimento que Pedro já sofria e via os cristãos sofrerem pela perseguição não destruía sua fé. Pedro elogia nossa fé: “Sem ter visto O Senhor vós O amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será uma fonte de alegria, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação” (1Pd 1,8-9). Não vemos o Ressuscitado, mas O amamos. Celebramos o Tempo Pascal bebendo desta fonte.

ORAÇÃO
                             
Ó Deus de eterna misericórdia, que reascendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal, aumentai a graça que nos destes. E fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o Espirito que nos deu nova vida, e o sangue que nos redimiu. Amém!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

97° Conselho Estadual e 6° Conselho Jovem do MFC


Nos dias 31/05 e 1°/06 acontecerá o 97° Conselho Estadual e 6° Conselho Jovem do Movimento Familiar Cristão (MFC) do Paraná. Esta edição do primeiro semestre do encontro mefecista será em Mandaguari e as fichas inscrição já estão disponíveis com a coordenação do MFC Curitiba.

O valor da inscrição será de R$ 70,00 (setenta Reais) por pessoa e os participantes serão hospedados nas residências de moradores de Mandaguari. As fichas deverão ser entregues até o dia 20/05.

O MFC Curitiba se responsabilizará pelo pagamento de 50% do ônibus para os adultos e vai subsidiar em 100% as despesas dos jovens. Vamos mais uma vez cumprir com o nosso papel de mefecista e acompanhar o futuro do MFC no estado do Paraná e rever os nossos amigos de outras cidades.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Especialização em ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR

Nesses últimos dias temos sido bombardeados com notícias estarrecedoras de violência na família. Casos como o menino gaúcho supostamente morto pela madrasta e uma "amiga", talvez com participação do pai...

A tristeza só atinge infelizmente a pessoas como nós, já tocados por Deus. Ainda hoje, notícias de que agora a facilidade de se fazer o divórcio no cartório de forma simplificada não permitindo nem um tempo para reflexão, demonstra toda a descartabilidade das relações humanas.

Diante disso, decidimos não ficar parados e omissos diante dessa situação. Estamos tentando preparar melhor todos aqueles que de algum modo importam-se com isso.

A política de atendimento à criança e ao adolescente, enquanto política pública vem passando por transformações a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, apontando para a superação de práticas clientelistas e adultocêntricas para uma prática centrada na proteção integral e cidadã de direitos fundamentais e sociais. A PUC/PR, ao ofertar este Curso, colabora para a qualificação teórico-metodológica dos profissionais que atuam em programas e projetos relacionados à garantia do direito a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de risco social ou aptas a serem adotadas. 

O curso vai agregar conhecimentos para que os profissionais venham a intervir na política de atendimento à criança em situação de acolhimento institucional e familiar. O aprimoramento profissional aumentará as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, mormente no setor público governamental e não governamental que sente de forma mais intensa a necessidade de adaptar-se ao ECA, à Lei da Adoção, ao Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária e às Normas Técnicas de Funcionamento dos Serviços de Acolhimento (CNAS e CONANDA), ao Sistema Único da Assistência Social - SUAS, especificamente no serviço de Alta Complexidade, apontando soluções possíveis para crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem. 

Na atualidade, os governos Federal, estaduais e municipais estão sendo orientados pela legislação e documentos normativos para reorganizar os serviços de Acolhimento Institucional e Familiar para crianças e adolescentes promovendo a implantação de outras modalidades para que a situação do acolhimento possa ter, no mínimo, a execução exigida pela legislação já citada e o investimento do Sistema Único da Assistência Social no sentido de atender à comunidade local com os Centros de Referência Especializados de Assistência Social - CREAS. Tais exigência vêm possibilitando uma nova visão sobre esses serviços e necessita das equipes técnicas dos municípios, das ONGs e outras entidades a adequação às normativas internacionais e nacionais para o acolhimento e a preservação dos vínculos familiares e comunitários. 

Destaque-se, ainda, que estamos vivenciando a operacionalização da nova lei de adoção, lei esta que deve provocar mudanças substanciais nos serviços de acolhimento e no encaminhamento para famílias substitutas através do cadastro nacional de famílias e criança/adolescentes.

Mais informações acesse: http://especializacao.pucpr.br/lista-de-cursos/curso/?processoseletivo=383&curso=4483

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Audiência com o Papa - 23/04/2014


O mau tempo que se abateu em Roma esta manhã não impediu que a Praça S. Pedro ficasse lotada de fiéis e peregrinos para a Audiência Geral com o Papa Francisco.

Com o céu instável, o Pontífice cumprimentou os enfermos antes do início da Audiência, na Sala Paulo VI.

Já na Praça, Francisco dedicou sua catequese à alegria que brota da ressurreição de Cristo, em especial à frase que os anjos dizem às mulheres no sepulcro de Jesus: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos?”

Estas palavras, disse ele, se dirigem também a nós. De fato, às vezes, podemos nos fechar em várias formas de egoísmo, seduzidos pelas coisas deste mundo, pelo dinheiro e pelo sucesso, deixando de lado Deus e o próximo. Buscando entre os mortos, “poderemos obter a felicidade de um minuto, um dia, uma semana. E depois?” – questionou Francisco.

Por outro lado, nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado no nosso meio. Podemos ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não o reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que se sentindo derrotados não percebem que é o próprio Jesus que lhes acompanha. 

Depois de um fracasso, para quem se sente só e abandonado, quem perdeu a esperança: a pergunta dos anjos nos faz superar a tentação de olhar para trás, àquilo que aconteceu ontem, e nos impulsiona rumo ao futuro. 

“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou. Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse a frase dos anjos. "Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo afora o Evangelho da vida. 

Depois da catequese, o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os brasileiros, que se destacaram pelo entusiasmo:

"Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!"
Em seguida, dirigindo-se aos peregrinos italianos, o Pontífice falou de um vídeo que recebeu um dia atrás, em que operários de uma siderúrgica localizada na Toscana convidam Francisco a visitar a fábrica antes do seu fechamento.

“Fiquei triste. Queridos operários, queridos irmãos, em seus rostos se expressavam uma profunda tristeza e as preocupações dos pais de família que pedem somente seu direito de trabalhar para viver de maneira digna. Fiquem certos da minha solidariedade e oração; não se desencorajem. Eu os abraço fraternalmente e a todos os responsáveis peço que realizem todo esforço de criatividade e de generosidade para reacender a esperança nos corações desses nossos irmãos e de todos os desempregados. Por favor, abram os olhos e não fiquem de braços cruzados!”


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano 

Almoçando com as mães - 11/05/2014


Neste dia tão especial, não é justo deixarmos nossas Mães “esquentando a barriga no fogão”, não é mesmo? Também não é justo que elas enfrentem longas filas nos restaurantes e churrascarias, para serem mal atendidas (na maioria das vezes) e pagar caro (sempre). Mãe, até quando o “presente é pra ela” se preocupa com os “gastos”.

Por isso a Paróquia Nossa Senhora da Conceição fará no dia 11/05 (domingo), a partir das 12 horas, um evento intitulado "Almoçando com as Mães". O valor dos convites será de R$ 20,00 (Vinte Reias) e R$ 10,00 (Dez Reais) para crianças entre 6 e 10 anos. O almoço contará com pratos típicos italianos (risoto, lasanha, frango, polenta e saladas).

Como o principal objetivo de mais este evento é contar com uma maior interatividade entres os movimentos e pastorais da comunidade, pedimos para aqueles que puderem, levar uma sobremesa para ser compartilhada. Lembramos que esta é uma contribuição espontânea.

Para que o evento fique completo, teremos neste dia além do almoço, espaço especial para as crianças, dinâmicas especiais com as mães, equipe de recreação, teatro, musica ambiente, concurso de poesia dedicada as mães, e é claro, alguns “mimos” especiais para as homenageadas do dia e sorteio de brindes.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Correio INFA #81

infa logohttp://www.cavallaro.com.br/genealogia/imagem/familia_cavallaro_1984.jpgfamília pobre 3 corFamília antiga 2https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQa15bGj0grX0S5YvEDenS8Uj8cVe0ymsj8jCCiUZuK9us0psFjhttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOpzEGZ2hI8jWILG3wYYsppH9_r9OwUyfo6sbdQcpqOXFvY73IcisRxpJlhaomDFiVUf7C7S8s000cXLlx_kmR3ASdvvdip8jMpVsIh-AZJLXFnb71dvaoZUoedQocW-CdOyZg3CdM5h8/s1600/image_preview.jpgcasal-de-idosos1
instituto da família  -  fundado em 1971 pelo movimento familiar cristão – mfc rio de janeiro    
correio infa # 81 – 19 abril 2014 – 7.200 destinatários

Tempo de Páscoa
… e que reine a Paz de Cristo neste mundo de tantas guerras. Amém.

O INFA É ENTIDADE FILANTRÓPICA, SEM FINS LUCRATIVOS, UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL, REGISTRADA NOS CONSELHOS NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CNAS) E MUNICIPAL RIO DE JANEIRO (CMAS), CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMDCA).
                           
Salvar o próprio casamento demanda grande confiança em si mesmo e repousa sobre a capacidade de reagir, de retomar a energia e de levantar o moral quando parece impossível.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Preparação para o Conselho Estadual


Querido Mefecista!!!

Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com você, sua Família, sua Equipe de Coordenação da Cidade e suas Equipes de Base.

No dia 09 de março alguns integrantes da Equipe Central do Estado estiveram na cidade de Mandaguari onde o casal Coordenador do MFC da Cidade – Alvino e Ângela e Equipe nos recepcionaram maravilhosamente e, onde pudemos tratar de todos os assuntos relacionados ao próximo Conselho.

Agora, a Equipe Central do Estado do Paraná tem a honra convocá-los para o 97º Conselho Estadual e o 6º Conselho Jovem do MFC-PR que será realizado na cidade de Mandaguari nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho de 2014.

Informamos que a Equipe que nos recepcionará em Mandaguari encaminhará as fichas, pedimos encarecidamente que retornem no prazo que virá estipulado nas fichas no seguinte e-mail: mfcencontromandaguari@hotmail.com.

Lembrando que a ECE – PR está à disposição a qualquer momento.

Rezemos para que Maria esteja à frente intercedendo junto a Deus, pois este é mais um Conselho que visa à melhoria da vida familiar junto à Igreja e Comunidade.

Paz e Bem!

Equipe Central do Estado do Paraná – ECE/PR

Movimento Familiar Cristão – MFC

domingo, 20 de abril de 2014

Mensagem de Páscoa do Papa Francisco


«Christus surrexit, venite et videte».

Amados irmãos e irmãs, boa Páscoa!

Ressoa na Igreja espalhada por todo o mundo o anúncio do anjo às mulheres: «Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou (…). Vinde, vede o lugar onde jazia» (Mt 28,5-6).

Este é o ponto culminante do Evangelho, é a Boa Nova por excelência: Jesus, o crucificado, ressuscitou!Este acontecimento está na base da nossa fé e da nossa esperança: se Cristo não tivesse ressuscitado, o cristianismo perderia o seu valor; toda a missão da Igreja via esgotar-se o seu ímpeto, porque dali partiu e sempre parte de novo. A mensagem que os cristãos levam ao mundo é esta: Jesus, o Amor encarnado, morreu na cruz pelos nossos pecados, mas Deus Pai ressuscitou-O e fê-Lo Senhor da vida e da morte. Em Jesus, o Amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte.

Por isso, nós dizemos a todos: «Vinde e vede». Em cada situação humana, marcada pela fragilidade, o pecado e a morte, a Boa Nova não é apenas uma palavra, mas é um testemunho de amor gratuito e fiel:é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente,é idoso ou excluído… «Vinde e vede»: o Amor é mais forte, o Amor dá vida, o Amor faz florescera esperança no deserto.

Com esta jubilosa certeza no coração, hoje voltamo-nos para Vós, Senhor ressuscitado!

Ajudai-nos a procurar-Vos para que todos possamos encontrar-Vos, saber que temos um Pai e não nos sentimos órfãos; que podemos amar-Vos e adorar-Vos.

Ajudai-nos a vencer a chaga da fome, agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso de que muitas vezes somos cúmplices.

Tornai-nos capazes de proteger os indefesos??, sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, por vezes objeto de exploração e de abandono.

Fazei que possamos cuidar dos irmãos atingidos pela epidemia de ébola na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, e daqueles que são afetados por tantas outras doenças, que se difundem também pela negligência e a pobreza extrema.

Consolai quantos hoje não podem celebrar a Páscoa com os seus entes queridos porque foram arrancados injustamente dos seus carinhos, como as numerosas pessoas, sacerdotes e leigos, que foram sequestradas em diferentes partes do mundo.

Confortai aqueles que deixaram as suas terras e migrando para lugares onde possam esperar um futuro melhor, viver a própria vida com dignidade e, não raro, professar livremente a sua fé.

Pedimo-Vos, Jesus glorioso, que façais cessar toda a guerra, toda a hostilidade grande ou pequena, antiga ou recente!

Suplicamo-Vos, em particular, pela Síria, para que quantos sofrem as consequências do conflito possam receber a ajuda humanitária necessária e as partes em causa cessem de usar a força para semear morte, sobretudo contra a população inerme, mas tenham a audácia de negociar a paz, há tanto tempo esperada.

Pedimo-Vos que conforteis as vítimas das violências fratricidas no Iraque e sustenteis as esperanças suscitadas pela retomada das negociações entre israelitas e palestinianos.

Imploramo-Vos que se ponha fim aos combates na República Centro-Africana e que cessem os hediondos ataques terroristas em algumas zonas da Nigéria e as violências no Sudão do Sul.

Pedimos-Vos que os ânimos se inclinem para a reconciliação e a concórdia fraterna na Venezuela.

Pela vossa Ressurreição, que este ano celebramos juntamente com as Igrejas que seguem o calendário juliano, vos pedimos que ilumine e inspire as iniciativas de pacificação na Ucrânia, para que todas as partes interessadas, apoiadas pela Comunidade internacional, possam empreender todo esforço para impedir a violência e construir, num espírito de unidade e diálogo, o futuro do País.

Pedimo-Vos, Senhor, por todos os povos da terra:Vós que vencestes a morte, dai-nos a vossa vida, dai-nos a vossa paz!

Feliz Páscoa


O medo e a confusão dominaram aqueles que tinham acreditado no poder do amor. Eles, que tinham aprendido a alegria de amar o próximo do Mestre que se fazia próximo daqueles de quem ninguém se aproxima: dos pobres, dos doentes, das prostitutas, dos marginalizados e marginalizadas. 

O chão se desfez sob seus pés, a morte os atingiu... 

Estranho, porém, foi que a morte não os matou; algo extraordinário aconteceu: os olhos dos amigos e amigas, que haviam acreditado num mundo transformado pelo amor, reconheceram o Mestre esperado e proclamaram: 

Jesus é o Filho de Deus ressuscitado!

E desde então, para eles e para nós, se coloca como vitória sobre a dor, opressão e morte, a certeza da ressurreição. 

Alegria, alegria, agora e para sempre. Amém! Feliz Páscoa!

Oração

Ó Senhor! Iluminai o caminho àqueles que em trevas percorrem seus passos. Fazei deles iluminados por Tua Divina luz eterna. 

 Fazei com que sejam, em esperança convictos, nas intenções perfeitos Nas oração benditos, em tua graça eleitos. Fazei deles tua criação perfeita e bela, nesta singela oração.

Liturgia da Páscoa do Senhor - 20/04/2014



PÁSCOA DO SENHOR
  


PRIMEIRA LEITURA (At 10,34a.37-43)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 34aPedro tomou a palavra e disse: 37“Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele.

39E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz.

40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos.

42E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos. 43Todos os profetas dão testemunho dele: “Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 117)

— Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!/ ‘Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”

— A mão direita do Senhor fez maravilhas,/ a mão direita do Senhor me levantou./ Não morrerei, mas, ao contrário, viverei/ para cantar as grandes obras do Senhor!

— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso;/ que maravilhas ele fez a nossos olhos!

SEGUNDA LEITURA (Cl 3,1-4)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto,2onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Jo 20,1-9)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo.

2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.

3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.

6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.

8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.

9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!


REFLETINDO A PALAVRA

“DEUS RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R.


ABRISTES AS PORTAS DA ETERNIDADE

Na Quaresma, de modo particular na Vigília Pascal, fomos ricamente instruídos pela Palavra de Deus para conhecer e participar melhor do Mistério que celebramos. O próprio Jesus tinha consciência que cumpria o que a lei de Moisés, os salmos e os profetas falavam Dele (Lc 24,44). Proclamando na celebração as profecias, torna-se presente e atuante o que é proclamado. Não se trata só de ler um texto, mas de anunciar uma presença. Com razão exclamam os fiéis: “Na verdade o Cristo ressuscitou! Aleluia! A Ele o poder e a glória pelos séculos eternos” (Antífona). A força da Ressurreição animou e sustentou a Igreja pelos séculos. Por isso se alegra com entusiasmo. Neste Domingo de Páscoa lemos a narrativa sobre o túmulo vazio. Madalena vê e comunica a Pedro e João que vão ao túmulo. Não descreve a Ressurreição, mas oferece um texto denso de símbolos: Diz que foi no primeiro dia da semana. Refere-se ao primeiro dia da nova criação. Jesus é chamado de Senhor (Kýrios), palavra em que se reconhece Cristo como Deus. Nele contemplamos Deus. Pedro, ao entrar no túmulo viu o pano que cobrira o rosto de Jesus colocado de lado. O rosto de Deus não está velado para nós. Há também a dupla reação: Pedro viu, João viu e acreditou. Por que essa diferença? Não tinham ainda compreendido a Escritura. Como João se intitula discípulo amado, entendemos que é pelo amor que se crê. Na oração rezamos que a Ressurreição é a vitória total da morte que cobria o mundo. Morte que foi provocada pelo pecado. Cristo crucificou o pecado na cruz, nos diz Paulo, abrindo assim para nós a eternidade (Cl 2,14). Não estamos habituados com a Ressurreição, por isso não temos o encanto por esse mistério. Participamos da dor, participemos também a alegria e da glória.

RESSUSCITAMOS PARA A VIDA NOVA

Mistério Pascal de Cristo implica também em nossa participação. Esta participação é mística, isto é, realizada em símbolos materiais e acontecida em nós pela fé. Deste modo, como estivemos unidos a Cristo a uma morte semelhante à sua, somos uma só coisa com Ele na Ressurreição (Rm 6,5). “Se morremos com Cristo, temos fé que também viveremos com Ele” (8). E Paulo completa: “Assim considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus”(11). Esta morte nós a realizamos no Batismo que simbolicamente significa passagem da morte para a Vida. Ao sair da água, está indicando a vida nova. “Todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados. Pelo batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também vivamos a Vida Nova” (3-4). Todos os sacramentos nos dão a Vida Nova que é a participação da Vida que Cristo.

BUSCAI AS COISAS DO ALTO

O Mistério Pascal de Cristo tem consequência na vida como o foi na vida de Jesus. Diante do romano Cornélio, ao testemunhar quem era o Cristo, Pedro diz: “Ele andou por toda parte fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com Ele” (At 10,38). Neste sentido, a liturgia proclama a carta de Paulo aos Colossenses: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto” (Cl 3,1). A fé pura, só existe quanto tem a densidade do amor, pois fé, esperança e caridade são três virtudes que não existem isoladas. Por isso temos o mandamento de Jesus: “Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida apor seus amigos” (Jo 15,12-13).

ORAÇÃO
                             
Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Amém!