No início o salmo nos fala do poder infinito de Deus, criador do universo e de tudo o que nele existe. Mas, os versículos finais, 6 e 7, nos apresentam a luz do mundo, “o sol nascente que nos veio visitar” (Cf. Lc 1, 78-79).
Jesus, luz do mundo, nos tira das trevas da noite e nos dá o sol que ilumina o dia. “No firmamento Deus fez a morada do sol, como um esposo que sai do quarto nupcial, ou como um campeão que alegre vence uma corrida, ele aparece” (v. 6).
O sol simboliza Jesus. Esta figura é maravilhosa! O corpo glorioso de Jesus, o Filho de Deus feito homem, sobe glorioso ao céu. Jesus é o primogênito dentre os mortos e ressuscitados, e na linguagem comum do povo o céu e o firmamento têm o mesmo sentido.
A nossa natureza humana, assumida pelo Filho de Deus está no céu. Jesus ressuscitado, na felicidade da sua glória é comparado ao feliz esposo após a noite de núpcias, ou com um campeão no auge da alegria de uma vitória. Ele é o atleta por excelência que venceu a morte e o pecado.
O último versículo, lembrando o sistema solar, traz uma comparação ainda mais linda: “Como o sol reflete na terra seus raios luminosos, enviando vida e calor a toda criação”, Jesus redivivo distribui sobre toda a humanidade a vida nova da graça, e aquece nosso coração e ilumina nossa inteligência.
Glória e louvor a Cristo Ressuscitado que permanecerá com sua Igreja até o fim dos tempos. Aleluia!
Dom José Maria Maimone
Bispo emérito de Umuarama (PR)
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