“Na Trindade – disse o Pontífice - reconhecemos também o modelo da Igreja, na qual somos chamados a nos amar como Jesus nos amou”, e “o amor é a marca do cristão”:
“É uma contradição pensar em cristãos que se odeiam. É uma contradição! É o que o diabo sempre procura fazer, nos fazer odiar, semeando a discórdia. Ele não conhece o amor de Deus. Todos somos chamados a testemunhar e anunciar a mensagem de que “Deus é amor”, que Deus não está longe ou é insensível às nossas vicissitudes. Ele está próximo de nós, está sempre ao nosso lado, caminha conosco para partilhar as nossas alegrias e as nossas dores, as nossas esperanças e os nossos cansaços”.
“É o Espírito Santo que nos comunica a vida divina e nos faz entrar no dinamismo da Trindade - afirmou o Santo Padre - um dinamismo de amor, de comunhão, de serviço recíproco, de partilha”:
“Uma pessoa que ama os outros pela própria alegria de amar, é reflexo da Trindade. Uma família onde se ama e onde uns ajudam os outros é um reflexo da Trindade. Uma paróquia onde se quer bem e se partilha os bens espirituais e materiais, é reflexo da Trindade”.
Fazendo referência à Festa do Corpo de Deus a ser celebrada na próxima quinta-feira, Francisco observou que “a Eucaristia é como a ‘sarça ardente’ onde humildemente habita e se comunica a Trindade; por isto a Igreja colocou a Festa de Corpo de Deus após a da Trindade”.
Após, convidou os romanos e os peregrinos para participar na próxima quinta-feira da Santa Missa na Basílica São João de Latrão – como já é tradição – e acompanhar a procissão com o Santíssimo Sacramento, para assim “expressar o nosso desejo de ser um povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Antes de saudar os grupos paroquiais, famílias e associações presentes na Praça São Pedro, o Papa pediu orações pelo Iraque e anunciou sua visita à Tirana, capital da Albânia, em 21 de setembro próximo: “Com esta breve viagem desejo confirmar na fé a Igreja na Albânia e testemunhar o meu encorajamento a um país que sofreu longamente em consequência das ideologias do passado”.
Ao final do encontro dominical, o Papa dirigiu um pensamento especial às empregadas domésticas e acompanhantes “que provém de tantas partes do mundo e desenvolvem um serviço precioso nas famílias, especialmente no apoio aos idosos e às pessoas dependentes”, chamando a atenção para a não valorização deste trabalho:
“Tantas vezes nós não valorizamos com justiça o belo e grande trabalho que elas fazem nas famílias. Muito obrigado a vocês”.
Texto proveniente do site da Rádio Vaticano
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