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domingo, 31 de agosto de 2014

Oração do Angelus - 31/08/2014


O Papa Francisco, na oração dominical do Angelus deste domingo (31), lembrou o Evangelho de Mateus, no ponto crucial em que Jesus, depois de ter verificado que Pedro e os outros 11 tinham acreditado nEle como Messias e Filho de Deus, “começou a mostrar a seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém e sofresse muito..., que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia” (16,21).

Sobre esse ponto, tanto o Santo Padre como a liturgia deste domingo (31), insistem que “também o apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos de Roma, diz a eles: ‘Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus’” (Rm 12,2).

Papa Francisco: "De fato, nós, cristãos, vivemos em um mundo totalmente integrado na realidade social e cultural do nosso tempo, e é certo assim; mas isso traz o risco de nos transformarmos em ‘mundanos’, o risco que ‘o sal perca o sabor’, come diria Jesus (Mt 5,13), isto é, que o cristão não tenha consistência, perca a carga da novidade que lhe vem do Senhor e do Espírito Santo. Entretanto, deveria ser o contrário: quando nos cristãos permanece viva a força do Evangelho, ela pode transformar “os critérios de juízo, os valores determinantes, os pontos de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida” (Paolo VI, Esort. ap. Evangelli nuntiandi, 19)."
Papa Francisco usou a imagem do vinho e da água para ilustrar os cristãos e as pessoas mundanas.

Papa Francisco: "É triste encontrar cristãos sem consistência, que parecem vinho aguado e não se sabe se são cristãos ou mundanos, como o vinho aguado que não se sabe se é vinho ou água. É triste isso. (...) Por isso, é necessário se renovar continuamente, atingindo a seiva do Evangelho. E, como se pode fazer isso na prática? Antes de mais nada, lendo e meditando o Evangelho todos os dias, para que a palavra de Jesus esteja sempre presente na nossa vida; além disso, participando da missa dominical, onde encontramos o Senhor na comunidade, escutando a sua Palavra e recebendo a Eucaristia que nos une a Ele e entre nós; e, ainda, são muito importantes para a renovação espiritual, os dias de retiro e de exercícios espirituais."

O Santo Padre também nos chamou para a renovação constante com a Palavra de Deus:
Papa Francisco: "Evangelho, Eucaristia e oração. Não se esqueçam: Evangelho, Eucaristia e oração, graças a esses dons do Senhor, podemos nos conformar não ao mundo, mas a Cristo, e segui-lo sobre sua estrada, a estrada do ‘perder a própria vida’ para reencontrá-la (v.25). ‘Perdê-la’ no sentido de doá-la, oferecê-la por amor e no amor – e isso, quer dizer, o sacrifício, a cruz – para recebê-la novamente purificada, livre do egoísmo e da dívida da morte, cheia de eternidade."

Em seguida à mensagem inicial, Papa Francisco concedeu a bênção apostólica a todos fiéis presentes na Praça São Pedro e a quem acompanhava a transmissão ao vivo mundo afora. Nas saudações finais, o Santo Padre lembrou a presença de peregrinos da Itália e do Chile, além de um grande grupo de motociclistas, e de parlamentares católicos reunidos para mais um Encontro Internacional. O Santo Padre ainda fez um último apelo:

Papa Francisco: "Amanhã (1), na Itália, celebra-se o ‘Dia da Proteção da Criação’, promovido pela Conferência Episcopal. O tema deste ano é muito importante: ‘educar para a proteção da Criação, para a saúde de nossas comunidades e das nossas cidades’. Desejo que se reforce o compromisso de todos, instituições, associações e cidadãos, para que sejam protegidas a vida e a saúde das pessoas, também respeitando o ambiente e a natureza." 



Texto proveniente do site da Rádio Vaticano

Liturgia do 22º domingo do tempo comum - 31/08/2014



22º DOMINGO COMUM
31/08/2014


 

PRIMEIRA LEITURA (Jr 20, 7-9)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias:
7Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim.

8Todas as vezes que falo, levanto a voz, clamando contra a maldade e invocando calamidades; a palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro.

9Disse comigo: “Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele”. Senti, então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo; desfaleci, sem forças para suportar.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Sl 62)


— A minh’alma tem sede de vós/ como a terra sedenta, ó meu Deus!

— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus!/ Desde a aurora ansioso vos busco!/ A minh’alma tem sede de vós,/ minha carne também vos deseja,/ como terra sedenta e sem água!

— Venho, assim, contemplar-vos no templo,/ para ver vossa glória e poder./ Vosso amor vale mais do que a vida:/ e por isso meus lábios vos louvam.

— Quero, pois, vos louvar pela vida,/ e elevar para vós minhas mãos!/ A minh’alma será saciada,/ como em grande banquete de festa;/ cantará a alegria em meus lábios,/ ao cantar para vós meu louvor!

— Para mim fostes sempre um socorro;/ de vossas asas à sombra eu exulto!/ Minha alma se agarra em vós;/ com poder vossa mão me sustenta.


SEGUNDA LEITURA (Rm 12, 1-2)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
1Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual.

2Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


EVANGELHO (Mt 16, 21-27)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.

22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”

23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”

24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.25Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.

26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


HOMILIA
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília


Nós continuamos a ler o capítulo 16 do Evangelho segundo Mateus, proclamado nos domingos do Tempo Comum deste ano litúrgico. Embora Simão Pedro tivesse reconhecido Jesus como “o Messias, o Filho do Deus Vivo” (Mt 16, 16), a sua fé necessitava ser purificada e amadurecida. A imagem do Messias, que Pedro tinha naquele momento não correspondia ao modo de ser de Jesus. Assim como muita gente daquele tempo, Simão Pedro não podia admitir que o Messias pudesse passar pela paixão e morte na cruz. Ele esperava um Messias dominador e glorioso, conforme os critérios do mundo. Por isso, ele chegou a repreender Jesus por causa do anúncio da Paixão (Mt 16,22).

No entanto, é Pedro quem recebe uma severa repreensão de Jesus, por não estar pensando como Deus e sim como os homens (Mt 16,23). É na cruz, na doação da própria vida, que Jesus Cristo se revela como o verdadeiro de Messias. O discípulo é chamado a segui-lo abraçando a cruz. Não basta acompanhá-lo na hora dos milagres ou na subida do monte da Transfiguração. Somente quem subir, com Jesus, o calvário, irá conhecer e contemplar o verdadeiro rosto do Messias. Por isso, Jesus afirma: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”, doando a própria vida. Na sociedade do bem estar, em que vivemos, a tendência predominante é a de se buscar uma vida cômoda, sem sacrifícios ou renúncias. Contudo, a renúncia e a doação de si não são fins em si mesmos, mas consequência do seguimento fiel de Jesus Cristo, orientadas para o Reino de Deus. Na Carta aos Romanos, na segunda leitura (Rm 12,1-2), São Paulo exorta os cristãos a oferecerem-se a Deus “em sacrifício vivo e santo”, não se acomodando ao mundo.  O genuíno “culto espiritual” agradável a Deus consiste na oferta de si, de tal modo que a liturgia e a vida estejam bem unidas. 

As diversas vocações e ministérios são modos diversos de seguir a Cristo, como seus verdadeiros discípulos, enviados a anunciar o Evangelho a todos, doando a própria vida. Neste último domingo do mês vocacional, comemoramos o Dia Nacional do Catequista, agradecendo cordialmente a todos os que se dedicam generosamente a transmitir a fé em Cristo, em nossas comunidades, dispostos a renúncias e sacrifícios. Rezemos por todos os que atuam na Catequese, para que Deus os ilumine e fortaleça sempre. Recordo aos pais a importância de serem os primeiros catequistas, nas famílias, e de apoiarem a Catequese oferecida pela Igreja.


ORAÇÃO

                             
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Amém!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Serviço à política


Enquanto vai se desenhando o cenário político partidário no horizonte das eleições 2014, os cristãos devem assumir o seu lugar próprio no enfrentamento deste desafio cidadão. Neste caminho, devem ser iluminados com os valores do Evangelho, que proporcionam uma leitura mais adequada da realidade complexa, contribuem para discernimentos e podem dar rumos novos às escolhas políticas. Há um momento primeiro que não pode ficar fora da pauta do cidadão que se orienta pela indissociável relação entre fé e vida. Trata-se de uma discussão ética, ampla e fundamentada, a respeito de candidaturas, programas de governo e representatividade.

Esse momento primeiro é indispensável durante a preparação para as eleições e a protege da influência de certa espetacularização, por vezes cômica, presente na apresentação de nomes, propostas e compromissos. A incidência da propaganda eleitoral não pode ser - por muitas vezes não ter a qualidade para tal - o meio determinante para juízos sobre nomes e propostas. É indispensável uma movimentação por parte de igrejas, escolas, associações de diferentes identidades, meios de comunicação e outros, para formatar uma linguagem capaz de contribuir com um avanço na qualidade do exercício político na cidadania brasileira. Nesta direção, é determinante a contribuição das redes sociais como portais da verdade. Aqui reside um sério desafio ético para não deixar que o deboche, a exposição caricata de pessoas e outros ruídos roubem a cena deste serviço importante.

A vivência e o testemunho da fé têm muito a contribuir para a transformação da vida, com incidências próprias no âmbito político e partidário. A complexidade do processo eleitoral exige empenhos educativos, abertura ao diálogo, debates éticos. Pede também o deixar-se impactar pela gravidade da escolha de nomes para composição de quadros que vão influenciar os rumos da história do país. A oportunidade é de uma participação qualificada de todos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em interconexão com sua rede de regionais, paróquias e comunidades, instituições educacionais e de cuidado social, está em cena para contribuir com a qualidade da vivência deste momento decisivo para o país. Espera-se uma resposta comprometida de todos. O caminho oposto configura omissão e indiferença, contramão do que é exigência intrínseca da fé cristã, a defesa e a promoção da dignidade da pessoa humana.

Cada instância da sociedade, portanto, precisa assumir a tarefa de qualificar a política, consciente da importância de sua contribuição e da possibilidade de mudar rumos, nomes e configurações partidárias que não raramente debilitam a cidadania e se apropriam do que pertence ao bem comum. A Arquidiocese de Belo Horizonte intensifica agora o seu trabalho, assessorada por seu Núcleo de Estudos Sociopolíticos, em ação estratégica do seu Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política, contando com o empenho de cada paróquia, comunidade, escolas, associações e movimentos. Vale-se de um rico material, que abrange vídeos educativos e tradicional cartilha, em preparação para as eleições; promove debates e intercâmbios, tudo para que no jogo pela vida não se tome goleada.

Outros jogos, no âmbito do esporte, podem ser vencidos mais tarde. Nestes, as derrotas podem se tornar oportunidade de lição e retomadas. Mas o jogo eleitoral, se for perdido, resultará em consequências sérias para a vida de cada brasileiro. Escolhas que configurem derrota neste campo são prejuízo que incide sobre décadas da história futura e, de modo ainda mais perverso, no presente, sobre a vida dos mais pobres. Cada um é convidado a compreender a política, conforme ensina o Papa Francisco, como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. As eleições 2014 nos dão a oportunidade de aperfeiçoar a democracia a partir de reflexões, reuniões, voto consciente contra a corrupção e a favor da honestidade, construindo a cultura da vida e da paz. Esta participação pode garantir à sociedade o seu direito de exercer democraticamente o poder político, melhorando a representação. Agora é hora privilegiada de grandes contribuições e de qualificado serviço à política.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Bingo da Solidariedade será no próximo domingo


No próximo dia 31 de agosto, o Mosteiro Monte Carmelo promove mais uma edição do Bingo da Solidariedade. Em 2013, o evento será realizado na Paróquia Profeta Elias (Rua Nova Aurora, 1340, Bairro Novo B). As cartelas já estão a venda por R$10,00 (Dez Reais) e o primeiro prêmio será um Fiat Pálio Economy, 0km.

Quem tiver disponibilidade, precisamos de voluntários para nos ajudar em mais este desafio. Está interessado em participar? Entre contato com a coordenação do MFC Curitiba (Helcio/Lenis - 9972-7253 ou Paulo Cézar/Bernadete - 9991-4813), sua ajuda é muito bem-vinda. Nossa concentração será às 13 horas, em local pré-determinardo.

Você que ainda não adquiriu as suas cartelas, entre em contato com a Coordenação do MFC Curitiba, que levaremos em sua residência. Comente com os seus amigos e  familiares, sua ajuda é muito importante em defesa da vida.


Bingo da Solidariedade

Data: 31/08/2014

Local: Paróquia Profeta Elias – Rua Nova Aurora, 1340, Bairro Novo B

Horário: 10 horas (Missa)
              12 horas (Almoço)
              14 horas (Bingo)

Valor: Cartelas – R$10,00
           Almoço – R$13,00

Informações: Helcio – (41)9972-7253
                       Paulo Cézar – (41) 9991-4813

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

17° Encontro de Corações


Emoção. alegria, espiritualidade e muita dedicação. Foi neste ritmo que o Movimento Familiar Cristão de Curitiba realizou o 17° Encontro de Coração, no último final de semana. Momentos que ficarão marcados na vida dos 19 casais que disseram sim ao chamado de Deus. Agora ficamos na expectativa para que os encontristas digam mais um sim, desta vez para para tornar-se mais um membro da família Mefecista.

Energias carregadas é hora de inciarmos a preparação para um novo ciclo. Em 2015 tem mais e agora a expectativa toma conta para a chegada do 18° Encontro de Corações. Tem amigos para indicar? Em breve divulgaremos a data.

Também não podemos deixar de agradecer a todos aqueles que diretamente ou indiretamente ajudaram a fazer o nosso encontro acontecer. Vocês foram muito importante para que junto deixássemos uma marca bonita e muito importante na vida de cada casal encontrista.

Um muito obrigado especial aos nove casais da equipe-base São Francisco (Mario e Paula, Eduardo e Ismari, Gilson e Lourdes, João e Waldi, Nivaldo e Calminda, Juraci e Marley, Amauri e Sueli, Aguimar e Ivonete e Cícero e Rose) que brilhantemente coordenaram o momento mais importante do ano para o MFC Curitiba. Vocês mostraram que são exemplos a todos os mefecistas.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Chegou o dia


O final de semana mais aguardado do ano para o Movimento chegou. Foi dada a largada para mais um Encontro de Corações.

Que Deus nos proteja e Maria vá na frente para que tudo ocorra da melhor maneira possível para que seja proporcionado aos encontristas.

Contamos a oração de todos os Mefecistas.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Audiência geral com o Papa - 20/08/2014


O Papa Francisco compareceu na manhã desta quarta-feira, 20, na Sala Paulo VI, para conceder a audiência geral, com fisionomia serena e sorridente. O fuso horário e a fadiga da recente viagem à Coréia parecem não ter deixado sequelas na condição física do Pontífice.

Chegando à Sala Paulo VI, a pé, da Casa Santa Marta, onde reside, o Pontífice entrou às 10h (no horário de Roma) no adro, lotado por mais de 2 mil peregrinos que não cabiam mais na Sala, já completa com mais de 8 mil pessoas.

Depois de saudar todos com o habitual carinho e espontaneidade, o Papa se sentou no centro do palco e começou a sua catequese, focada integralmente na recente viagem à Coréia: “Lá, encontrei uma Igreja jovem, fundada no testemunho dos mártires e animada pelo espírito missionário”, disse.

Para Francisco, esta viagem apostólica se condensa em três palavras: memória, esperança e testemunho. No contexto coreano, a Igreja custodia a memória e a esperança:

“É uma família espiritual onde os adultos transmitem aos jovens a chama da fé recebida por seus antepassados; e a memória das testemunhas se torna um novo testemunho no presente e esperança do futuro”, explicou. Para Francisco, este foi o enfoque dos principais eventos da viagem: a beatificação dos 124 mártires coreanos e o encontro com os jovens, por ocasião da VI Jornada Asiática da Juventude.

Em seguida, foi ressaltado o papel primário desempenhado pelos leigos na Igreja coreana desde os seus primórdios. O Papa contou aos fiéis que a comunidade cristã na Coréia não foi fundada por missionários, mas por um grupo de jovens coreanos do século XVIII que, fascinados por alguns escritos cristãos, os estudaram e os adotaram como regra de vida.

“Um deles foi enviado a Pequim para receber o Batismo e na volta, batizou seus companheiros. A partir deste primeiro núcleo, se desenvolveu uma grande comunidade que desde o início e durante cem anos, sofreu violentas perseguições e teve milhares de mártires. Deste modo, a Igreja coreana se baseia na fé, no engajamento missionário e no martírio dos leigos”.

O Papa continuou recordando: “Assim como os primeiros cristãos coreanos praticaram o amor fraterno que supera toda diferença social, encorajei os cristãos de hoje a serem generosos com os mais pobres e excluídos”.

Concluindo a catequese, Francisco afirmou que a história da fé na Coréia demonstra que Cristo não anula as culturas, não cancela o caminho dos povos que buscam a verdade e praticam o amor a Deus e ao próximo. Cristo não extingue o que é bom, mas o completa.

“Cristo combate e derrota o maligno, que semeia o perverso entre os homens e entre os povos, que provoca exclusão em favor da idolatria do dinheiro; que espalha veneno no coração dos jovens. Se, no entanto, ficarmos Nele, em Seu amor, nós também, como os mártires, poderemos viver e testemunhar sua vitória. Com esta certeza, rezemos por todos os filhos e filhas da Península Coreana que sofrem as consequências de guerras e divisões, para que possam realizar um caminho de fraternidade e plena reconciliação”.

Pedindo a intercessão de Maria para que acompanhe o nosso caminho, nos ampare nas fadigas, conforte os sofredores e mantenha aberto o horizonte da esperança, o Papa concedeu a sua bênção a todos, rogando paz e prosperidade para os coreanos.


Texto proveniente do site da Rádio Vaticano

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Correio MFC Brasil 369


Nasci em Tel Aviv em 1944, de mãe e pai judeus, cuja família foi praticamente exterminada pelos na­zistas. Vivo há anos no Brasil, país que deveria ser valorizado pelo exemplo de convivência harmonio­sa, não só entre árabes e judeus, mas entre comunidades de diversas origens religiosas e nacionais.
A responsabilidade de Israel
Oded Grajew*
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A Faixa de Gaza é uma minúscula parte do território da Palestina nas margens do Mar Mediterrâneo, separadas geograficamente por território israelense
Nos primeiros anos do Estado de Israel (criado em 1948), os kibutzim - cooperativas onde ninguém acumula bens pessoais e todos compar­tilham da mesma forma os deveres e os benefícios da comunidade e tu­do é decidido coletivamente — fo­ram a base da atividade econômica nos territórios do novo país.
Lembro-me que a vida era difícil, mas havia um enorme espírito de solidariedade entre as pessoas e as famílias. Meus pais dividiam um pe­queno apartamento (onde nasci) com casal de amigos e sempre me falaram que foram os anos mais felizes de suas vidas. Foi uma infân­cia muito feliz para mim também. Hoje Israel tem uma economia capitalista que gerou muita riqueza (o pais tem uma das maiores rendas per capita do mundo), mas, ao mesmo tempo muita desigualdade. A competição passou a ser a cultura dominante e os poucos kibutzim que sobraram são compostos basicamente por pessoas que escolheram um modo de vida mais solidário e menos materialista.
Um dos meus maiores sonhos é presenciar a paz entre Israel, os pa­lestinos e os países árabes. Infeliz­mente o novo conflito, de trágicas consequências humanas, torna es­se sonho ainda distante. De novo, cada lado joga a culpa no outro. To­dos são responsáveis, mas conside­ro que a responsabilidade de Israel é maior, não por querer questionar as inúmeras justificativas que usa para defender suas ações, mas pe­lo fato de ser o mais forte.
Israel é de longe o país mais for­te militarmente e economicamente da região e tem como aliado incon­dicional os Estados Unidos, a maior potência mundial. O mais forte, em qualquer circunstância, deveria ter maior responsabilidade.
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT7a9Icp6J8Pu9KtQu3AtLbDtLWbHmruRl-2uBMl67flhFhMTnx9Q
A contrapartida do poder é a responsabilidade. É assim com os adul­tos que deveriam ter muita respon­sabilidade com as crianças (suas e dos outros), os ricos em relação às pessoas mais pobres e carentes, a sociedade em relação aos idosos, os países prósperos e fortes em rela­ção aos mais vulneráveis, os políti­cos com seu povo.
É dessa forma que se pratica a solidariedade, a jus­tiça e os mandamentos do judaís­mo, cristianismo e islamismo.
O mais forte deveria ser exemplar, servir de referência e ser o mais so­lidário, ousado e generoso. O mais forte, em nenhuma circunstância, deveria usar a sua força para agre­dir e destruir o mais fraco, mesmo quando agredido. Não quero entrar na discussão interminável e inútil de quem tem mais razão. A que tem servido a lógica do olho por olho, reagir à violência com mais violên­cia? Apenas para alimentar o ódio, gerar matanças e inviabilizar a paz.
Israel, o país mais poderoso da região, poderia recuperar os ideais e o espírito de solidariedade e gene­rosidade de seus primeiros anos.
Assim teria a grandeza de quebrar o inútil ciclo da violência e não usar toda a sua força e seu poder para matar e destruir, mas para se empe­nhar tenazmente, para perseguir até obter a paz na região.
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ODED GRAJEW, 70, é coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, presidente emérito do Instituto Ethos e idealizador do Fórum Social Mundial. Foi presidente da Fundação Abrinq e assessor especial da Presidência da República (governo Lula)

Selma Amorim
+ 2012
Composição
vegetais e minerais
20 x 100 cm

Para fazer valer*

Lei da Ficha Limpa pela primeira vez será utilizada em um processo ampliado de eleições. A luta para ver a lei como matéria viva foi longa até chegar à sanção há quatro anos. Mobilizar 1 milhão e 300 mil pessoas em torno de uma ideia transformada em anteprojeto, manter o olhar vigilante para a matéria percorrer os espaços labirínticos exigidos dentro de um Congresso Nacional em grande conflito diante da possibilidade de o gesto virar lei exigiu muito fôlego e determinação simbolizados na articulação nacional erguida por meio do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). (...)
A Lei da Ficha Limpa faz a primeira performance nestas eleições e esse é um grande motivo de animação diante da perplexidade acomodada com a política.
Tem-se a chance de um bom embate nas formas de interpretação do que é legal, moral e legítimo na arte de fazer política e campanha eleitoral no Brasil.
Os comitês pelo voto ético ora em fase de montagem, as turmas das redes sociais comprometidas com pautas vinculadas a uma plataforma de boas mudanças e os grupos de cristãos leigos convocados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a serem "sal da terra” e "luz do mundo” formam uma frente alimentadora de esperança. (...)
A Lei da Ficha Limpa carrega o espírito dos que querem romper com o acordo pró-corrupção. O enfrentamento é duro e é desigual como o é toda batalha travada pela democracia e pelo aprimoramento da cidadania.
*Texto condensado de artigo de Vânia Vieira, jornalista, articulista do jornal A CRÍTICA em Manaus, professora no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Missa de entrega para o Encontro de Corações


Amigos Mefecistas,

Na próxima quinta-feira (21), às 20 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Rua Omílio Monteiro Soares, 847, Fanny), faremos a nossa Missa Entrega para o 17° Encontro de Corações.

Convidamos a todos os mefecistas, que estarão ou não envolvidos em atividades do nosso principal momento do MFC Curitiba para fazer as nossas preces para tudo ocorra da melhor maneira e possamos proporcionar momento marcantes nos casais que irão participar do Encontro.

Contamos com a sua presença.

Paz e Bem
Coordenação de Cidade
MFC Curitiba


domingo, 17 de agosto de 2014

Liturgia da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora - 17/08/2014


SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE 

NOSSA SENHORA




PRIMEIRA LEITURA (Ap 11,19a;12,1.3-6ab)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.

3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6aA Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.

10abOuvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Sl 44)


— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.


SEGUNDA LEITURA (1Cor 15,20-27a)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.

22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.

24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


EVANGELHO (Lc 1,39-56)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.

56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!


HOMILIA
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília


A solenidade da Assunção de Nossa Senhora, fixada para o dia 15 de agosto no calendário universal da Igreja, está sendo celebrada neste domingo para que todos possam participar da Eucaristia, pela especial importância desta festa. Para compreender o mistério que celebramos, é importante considerar atentamente a Palavra de Deus proclamada e o ensinamento da Igreja.

A Assunção de Nossa Senhora está relacionada essencialmente à sua Imaculada Conceição, como afirmou o Papa Pio XII, em 1950, ao proclamar esse dogma mariano: “A Imaculada Virgem Maria, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”. Além disso, compreendemos a Assunção à luz da ressurreição de Jesus, proclamada, hoje, na Primeira Carta aos Coríntios. “Cristo Ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram” (1Cor 15,20), afirma o apóstolo Paulo.  A propósito, o Catecismo da Igreja Católica nos recorda que “a Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos” (n. 966).  Por isso, a solenidade que celebramos decorre da nossa fé na ressurreição do Senhor e fortalece a nossa esperança de participar da vitória de Cristo, da qual Nossa Senhora participa de modo singular.  Aquela que viveu profundamente unida ao seu Filho na terra continua unida a Ele no céu, nossa pátria definitiva.

O episódio da visita de Maria a Isabel, narrado pelo Evangelho, nos mostra os exemplos, que ela nos deu, de oração, humildade, caridade e disponibilidade.  O “sim” de Maria, a “serva do Senhor”, se prolonga pelo testemunho da caridade no serviço humilde e generoso a Isabel.  A “serva do Senhor” se faz servidora de Isabel através do serviço humilde e caridoso. Nos lábios de Isabel, encontramos parte da singela oração da Ave-Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42). Dos lábios de Maria brota a belíssima oração de louvor conhecida como “Magnificat”, exaltando a misericórdia de Deus, que “se estende de geração em geração”, na sua vida e na vida de “todos os que o respeitam” (Lc 1, 50). A Assunção é sinal do cumprimento daquilo que afirma Maria em sua oração: “o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor”; ele “derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes”.

Neste domingo do Mês Vocacional, estamos concluindo a Semana da Família e a cada ano nos recordamos, especialmente, da vocação à vida consagrada. Aos irmãos e irmãs na vida consagrada, a nossa profunda gratidão e as nossas preces, suplicando a intercessão da Virgem assunta ao céu, modelo para todos os que se consagram a Deus.


ORAÇÃO

                             
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Amém!