Todos comeram e ficaram satisfeitos.
Evangelho Mt 14, 13-21“Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão...” Jesus multiplicou os pães porque Ele tinha poder para fazer isto, e também por que tinha compaixão dos pobres e oprimidos, dos doentes que não contavam com um bom serviço de assistência médico-hospitalar, e condições dignas de higiene.
”E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.”
No tempo de Jesus, não se contavam as mulheres as crianças, ou seja, elas eram desvalorizadas socialmente. Eram desprezadas, discriminadas, assim como o era os pobres, os estrangeiros, e as viúvas, o os samaritanos. E essa discriminação partia daqueles que se mostravam como puros, santos e seguidores da Lei de Moisés.
No tempo de Jesus, não se contavam as mulheres as crianças, ou seja, elas eram desvalorizadas socialmente. Eram desprezadas, discriminadas, assim como o era os pobres, os estrangeiros, e as viúvas, o os samaritanos. E essa discriminação partia daqueles que se mostravam como puros, santos e seguidores da Lei de Moisés.
E nós? Como tratamos ou consideramos as nossas mulheres? Será que depositamos total confiança nelas quando estão na direção de um ônibus? Confiamos na mulher quando se trata de uma médica?
Já ouvi um amigo dizer: Vai lavar roupa, mulher! Ao ver um comercial de televisão, que mostrava uma arquiteta. Conheço uma professora que só vai ao dentista, e nunca vai à dentista. Pois não “confia no seu taco”, diz ela. Também fiquei sabendo que o filho de um empresário muito rico encheu os dois tanques: O do carro com gasolina podium, e o dele, com vodka. E saiu na madrugada pisando fundo e acidentou-se, obtendo hematoma no crânio. O pai que estava viajando, ao receber a triste notícia, ficou muito irritado ao saber que o seu filho estava internado, sob os cuidados de uma médica neurologista. Tinha que ser uma médica? Com tantos médicos amigos da família? Bradou ele pelo telefone! Percebeu a discriminação e a falta de confiança na capacidade da mulher como profissional?
Quanto às crianças, podemos dizer que nos nossos dias elas não são discriminadas como nos tempos de Jesus. Porém sofrem de outros males ou pecados sociais, por nossa culpa, nossa tão grande culpa.
Quantas crianças que têm de pedir esmola para o sustento dos pais? Quantas crianças que são usadas para pedir esmolas para alguns adultos malandros, preguiçosos e mal intencionados? Quantas crianças que são usadas para cometer crimes por causa da impunidade garantida pelo Estatuto do Menor e do adolescente? Quantas crianças que se prostituem por um prato de comida por esse mundo afora? Quantas crianças que deveriam estar na escola e não estão, ou porque moram longe da escola, ou por que não existem escolas, ou porque mesmo tendo escola elas têm de trabalhar logo cedo?
É aí que ouvimos dizer nos tempos de eleições: O lugar de criança é na escola. O lugar de bandido é na cadeia e o lugar do cidadão trabalhador é em casa ou na rua. São apenas promessas. Pois continuamos vivendo encarcerados em nossas próprias casas por grades, cercas elétricas, portões altos, cães, alarmes, câmeras, seguranças, enquanto que os bandidos, muitas vezes crianças, estão soltos, barbarizando as vidas de quem precisa se aventurar nas ruas em busca do seu sustento. Eles estão soltos e nós estamos enjaulados. Ainda mais agora com essa lei que foi aprovada, a qual irá colocar mais bandidos soltos nas ruas. Sinceramente, por isso não esperávamos que fosse acontecer nunca. Lamentável decisão com relação à segurança social. Está da hora de fazermos umas passeatas exigindo a revogação dessa lei, pois a nossa vida poderá se tornar um verdadeiro inferno, mais do que já está. Pois mesmo com todo esse aparato de segurança moderna, as nossas residências são invadidas freqüentemente.
Ainda bem que contamos com a proteção de Deus. Jesus nos disse para não nos preocuparmos com o dia de amanhã, mais, porém Ele também nos disse para sermos prudentes como as serpentes, e para que não enfrentássemos os malvados. Com isso entendemos que devemos depositar total confiança em Deus, rezar bastante principalmente nas horas difíceis da vida, porém é nosso dever não nos expor ao perigo, evitar as ocasiões de perigo, assim como temos o direito à proteção pública.
Que Deus nos proteja hoje de todos os males passados presente e futuros: de assaltos, seqüestros, estupros, do pecado e de toda violência. Amém.