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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Etapas na Evolução Espiritual


A humanidade, abrangendo tanto as pessoas como as coletividades, na marcha ascendente de sua evolução espiritual, vive  momentos de variada oscilação, alternando momentos ora mais próximos, ora mais distantes , na intensidade daquelas  experiências, tendo em vista sua natureza virtual, bem como em relação ao maior ou menor influxo da ciência, da filosofia ou da própria consciência religiosa. 
Não obstante, importa reconhecer que a evolução espiritual é um desafio eminentemente individual, pois afeta, sobretudo, o destino de cada um de nós, atingindo em cheio nossas esperanças ou  desilusões quanto ao sentido de nossa vida.
Assim, reconhecendo que nossa escalada em direção ao Espírito é principalmente um chamado, muito mais sobrenatural do que condicionado por fatores temporais ou culturais,  importa estarmos atentos  aos estímulos que a vida espiritual nos oferece, o que implica sempre uma atitude de acolhimento e interesse pelo que ela significa..
Podemos constatar então quatro etapas diferenciadas nesse processo de ascensão espiritual, resultado seja dos momentos inspirados de nossa introspecção, seja por fatores externos que nos influenciam, seja finalmente pelo toque do Espírito que nos sugere uma conversão:
1ª etapa: Deus, autoridade  vigilante. Como se pode constatar historicamente, este comportamento  é comum entre as civilizações primitivas. O resultado foi a fixação, em nossos arquétipos subconscientes, de um sentimento de temor constante quanto aos castigos que o Criador infligiria a nós, como reação às nossas infidelidades!
2ª etapa: Deus, autor do milagre do Universo  e da Vida. A noção de causa nos conduz imediatamente à pergunta, originária de LEIBNIZ: Por que há coisas em vez do nada? Submissos ao destino, somos espontâneos em  reconhecer a grandeza da Criação , que permitiu o surgimento de tantas  coisas milraculosas.
3ª etapa: Nossa abertura para o culto e o sagrado,  Pois desde o início de seu processo cultural, a humanidade mantém um arraigado sentido de cultuar a Divindade, a liturgia, como invocação  de Sua presença e/ou obtenção de Seus favores.
4ª etapa: Deus habitando o coração do homem. Esta última etapa na vida do Espírito representa o que de mais puro possa existir em termos de convivência compartilhada, na qual nosso eu cada vez mais se sente identificado com  o princípio de todas as coisas, como aconteceu e acontece com os grandes místicos : Moisés,  S.João da Cruz, Sta. Tereza de Ávila, ou Sto. Agostinho, bispo de Hipona, para quem  Deus é  mais íntimo a ele do que seu próprio eu!
Em conclusão, o ser humano pode ter acesso à presença de Deus em sua vida, bastando cultivar a prática do bem, um mínimo de alegria pela graça da vida, corroborada na participação do culto e nas orações, pois Ele não necessita de demonstração racional!

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