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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A CONVERSÃO PASTORAL

A verdadeira conversão pastoral deve estimular-nos e inspirar-nos atitudes e iniciativas de auto avaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações. Temos necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de Jesus Cristo: o Reino de Deus, fonte de graça, justiça, paz e Por tudo isso, a Igreja se empenhará em ser uma Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias.

Estes aspectos encontram-se inevitavelmente ligados, de tal modo que assumir um deles exige que se assumam os outros. Estão sempre presentes na vida da Igreja, pois se referem a Jesus Cristo, à Igreja, à vida comunitária, à Palavra de Deus como alimento para a fé, à Eucaristia como alimento para a vida eterna e para o serviço ao Reino de Deus. Por seu testemunho e por suas ações pastorais, a Igreja suscita o desejo de encontrar Jesus Cristo. Este encontro se dá através do mergulho gradativo no mistério do Redentor.

Daí a importância da iniciação à vida cristã, a qual não acontece plenamente se não se tem contato com a Escritura. Alimentando, iluminando e orientando toda a ação pastoral, a Bíblia transborda para a totalidade da existência de pessoas e grupos, tornando-se luz para o caminho. Ao reconhecermos a mudança de época como o maior desafio a ser atualmente enfrentado, o discípulo missionário não se esquece das ameaças à vida de pessoas, povos e até mesmo de todo o planeta. Estas ameaças permanecem e necessitam ser, corajosa e profeticamente, enfrentadas.

Contudo, neste enfrentamento, o discípulo missionário se depara com a fragilidade dos critérios para ver, julgar e agir. Olhar, portanto, para a mudança de época e para o necessário enraizamento de critérios, longe de significar o afastamento dosproblemas concretos e urgentes da vida de nosso povo, significa buscar uma base realmente sólida para enfrentá-los. Caso contrário, o discípulo missionário poderá ser como o construtor ou o chefe que, não reconhecendo os novos desafios, vê a missão fracassar.

Voltar às fontes e recomeçar a partir de Jesus Cristo, longe de significar a preocupação consigo mesma, coloca a Igreja no mesmo caminho do amor-serviço aos sofredores desta terra. Porque deseja servir, a Igreja reconhece o momento histórico em que se encontra, sendo convocada a buscar caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé, mesmo que, para isso, precise abandonar estruturas ultrapassadas que já não facilitem mais a transmissão da fé.

Como o MFC pode ajudar na Evangelização da Igreja?

Estamos preparados para acolher o Novo?

 Pe. Eduardo Belotti. 
Assessor Eclesiástico MFC de Maringá

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