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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

LITURGIA: UM SERVIÇO DE HUMILDADE COM QUALIDADE


Há um ditado que diz: "A fé remove montanhas". E realmente remove. Quem já vivenciou esta experiência de fé sabe que para Deus tudo se torna possível. Iniciamos assim este artigo para refletir sobre o papel do ministério musical na Liturgia, um trabalho que necessita estar fundamentado essencialmente na fé. 

Para ajudar no desenvolvimento do trabalho deste ministério, a CNBB vem produzindo materiais fundamentados na Sagrada Escritura para orientar os agentes para uma vivência da Liturgia. Neste sentido, alguns pontos merecem destaque sobre a função e o papel do canto na Liturgia. Conforme consta no capítulo II da Fundamentação Litúrgica (CNBB), “pelo canto a oração se exprime com mais suavidade, mais profundamente se atinge a unidade dos corações pela unidade das vozes, e mais facilmente se elevam as almas pelo esplendor das coisas santas até as realidades supraterrenas”. Vemos que o canto não tem papel secundário numa celebração, mas constitui-se numa das expressões mais profundas da própria Liturgia. Por isso, é um trabalho que precisa de preparo e orientação com qualidade, em espírito de humildade e serviço. Pois, para Deus, devemos oferecer o melhor.

Liturgia: letra e música

O que o Concílio orienta quanto às letras na celebração: “Que os textos destinados aos cantos sacros sejam conforme a doutrina católica, e sejam tirados principalmente da Sagrada Escritura e das fontes litúrgicas” (SC 121c). Desta forma, a escolha dos cantos deve ter relação com a Liturgia do dia-a-dia. 
Quanto à música, a orientação que segue é a que “favorece por todos os meios o canto do povo, mesmo sob novas formas adaptadas ao caráter de cada povo e à mentalidade de hoje... 

No entanto, é preciso reconhecer que todos os gêneros de cantos ou de instrumentos não são igualmente aptos a sustentar a oração e a exprimir o mistério de Cristo” (III Instrução da Sagrada Congregação para o Culto Divino, de 5/9/1970, n.3c), ou seja, a escolha de melodias e ritmos tem que levar em conta os momentos da celebração para que ajudem o povo a celebrar cada parte do rito. 

Neste sentido, a equipe responsável pela organização dos cantos na missa tem que estar bem preparada para combinar letra e música que auxiliem o povo a vivenciar cada momento que compõe a missa, principalmente os de interiorização e de louvor.

Comissão Litúrgica da Arquidiocese de Curitiba

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