E Jesus respondeu com autoridade de Filho bem amado do Pai, e lhes ensinou dizendo: Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o seu nome. Ressaltemos agora, as primeiras palavras que Jesus proclamou: Pai Nosso. Naquele momento, Jesus Cristo se identificou conosco como seu irmão, quando pediu que rezássemos invocando: Pai Nosso.
Jesus apresentou o seu Pai, a primeira pessoa da Santíssima Trindade, como o nosso pai. Que coração magnânimo é o coração de Jesus! Realmente é o despojamento total de Jesus, dando-nos o seu Pai, apresentando-O para todos como o Santo, o que tem o poder, a glória, a majestade e a eternidade. Orar é falar com Deus. Falamos e o Senhor nos escuta.
Entretanto, a oração nos capacita a ouvir o que o Senhor quer nos falar. Daí, a necessidade de estarmos num estado de silêncio exterior e interior, para podermos falar e ouvir. No Antigo Testamento, quando lemos sobre a infância de Samuel, percebemos que Samuel ao ouvir o chamado do seu nome: Samuel, Samuel, ele levanta-se e vai até Heli. E lá ele responde: estou aqui meu Senhor.
Então, Heli lhe disse, se ouvires novamente este chamado, tu deves responder: Fala Senhor, que o teu servo escuta. É um belo exemplo de oração, de estar sempre a escuta do Senhor em uma condição de servo, de criatura diante do seu criador e salvador. Realmente a oração tem o poder de colocar aquele que reza em contato com Deus: FALA SENHOR, QUE O TEU SERVO ESCUTA! Que a nossa vida seja uma contínua oração de ação de graças para que a luz de Cristo resplandeça sobre todos nós.
Pe. Eduardo Belotti
Assessor Eclesiástico do MFC de Maringá
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